Para a produção dos plásticos, o
mais comum é a utilização de
nafta.
A nafta passa por um processo
chamado “craqueamento”. Como
diz o termo, originado da palavra
em inglês cracking, a nafta tem suas
moléculas complexas divididas em
moléculas mais simples, com a
“quebra” de algumas ligações
químicas. Estas moléculas mais
simples são denominadas
monômeros e a obtenção de vários
tipos delas é que define o futuro
plástico.
Mas para chegar ao plástico falta um
último passo. É o processo de
polimerização, no qual, novamente por
meio de reações químicas, uma série
de moléculas monoméricas são
agrupadas e ordenadas, dando origem
ao polímero. Os polímeros formam
longas cadeias, e suas propriedades
variam em relação ao tamanho, à
composição, à estrutura química e às
interações moleculares existentes. É
por isso que os plásticos são tão
diferentes entre si. Com tantas
variações, os plásticos podem ser em
duas categorias: Termofixos e
Termoplásticos.
TERMOPLÁSTICOS:
Tornam-se maleáveis com o
aquecimento e têm
capacidade de se fundir.
Mesmo sofrendo
transformação física, não
alteram sua estrutura
química e , por isso, podem
ser reaproveitados em novas
modelagens. São recicláveis
TERMOFIXOS: São rígidas e
duráveis. Eles sofrem
transformações químicas com
calor e pressão e após resfriado e
endurecido, não podem ser
remodelados. Por serem
irreversíveis são muito utilizados
em bens duráveis, como peças de
automóveis, aviões e
eletrodomésticos
metal (aço)
O aço é produzido, basicamente,
a partir de minério de ferro,
carvão e cal. A fabricação do aço
pode ser dividida em quatro
etapas: preparação da carga,
redução, refino e laminação.
Grande parte do minério de ferro (finos) é
aglomerada utilizando-se cal e finos de
coque. O produto resultante é chamado
de sinter. O carvão é processado na
coqueria e transforma-se em coque.
Essas matérias-primas, agora preparadas, são
carregadas no alto forno. Oxigênio aquecido a
uma temperatura de 1000ºC é soprado pela
parte de baixo do alto forno. O carvão, em
contato com o oxigênio, produz calor que
funde a carga metálica e dá início ao processo
de redução do minério de ferro em um metal
líquido: o ferro-gusa. O gusa é uma liga de ferro
e carbono com um teor de carbono muito
elevado.
Aciarias a oxigênio ou elétricas
são utilizadas para transformar
o gusa líquido ou sólido e a
sucata de ferro e aço em aço
líquido. Nessa etapa parte do
carbono contido no gusa é
removido juntamente com
impurezas. A maior parte do aço
líquido é solidificada em
equipamentos de lingotamento
contínuo para produzir
semi-acabados, lingotes e blocos
Os semi-acabados, lingotes e blocos são processados
por equipamentos chamados laminadores e
transformados em uma grande variedade de
produtos siderúrgicos, cuja nomenclatura depende
de sua forma e/ou composição química.
vidro
O primeiro passo é juntar os
ingredientes: 70% de areia
(retirada de locais como fundo
de lagos), 14% de sódio, 14% de
cálcio e outros 2% de
componentes químicos
Os ingredientes são misturados e
seguem para um forno industrial,
que atinge temperaturas de até 1
500 ºC! A mistura passa algumas
horas no forno até se fundir,
virando um material meio líquido
Ao sair do forno, a mistura que dá
origem ao vidro é uma gosma
viscosa e dourada, que lembra
muito o mel. Ela escorre por
canaletas em direção a um conjunto
de moldes. A dosagem para cada
molde é controlada conforme o
tamanho do vidro a ser criado
O primeiro molde serve apenas para
dar o contorno inicial do objeto. A esta
altura, o tal "mel" está com a
temperatura de cerca de 1 200 ºC. O
formato do molde primário deixa uma
bolha de ar dentro da mistura
incandescente
O objeto segue então para um molde
final e uma espécie de canudo é inserido
na bolha. Pelo canudo, uma máquina
injeta ar, moldando o líquido até ele
ganhar o contorno definitivo - como o de
uma garrafa de vidro
Ao final da etapa 5, a
temperatura do vidro já
caiu para uns 600 ºC e o
objeto começa a ficar
rígido, podendo ser
retirado do molde. Só resta
agora o chamado
recozimento: o vidro é
deixado para resfriar. No
caso de uma garrafa, isso
só dura uma hora. Depois
disso, ele está pronto para
ser usado
papel
A principal matéria-prima para a
produção de papel são toras de
madeira. Nas fábricas, após serem
cortadas, elas passam por um
descascador e picador, de onde saem
na forma de pequenas lascas
Num tanque chamado digestor, as
lascas são cozidos dentro de um
líquido composto por água e alguns
agentes químicos, como sulfitos. O
resultado desse cozimento é chamado
de polpa
A polpa passa por um processo de lavagem,
em tanques e centrífugas, onde são
extraídos os cavacos que não se
dissolveram e outras impurezas. Depois, ela
é deixada em repouso em outros tanques,
numa etapa chamada de branqueamento,
para separar a celulose de outros resíduos
Os restos não aproveitados
de madeira são queimados
em caldeiras e
transformados em energia
elétrica em turbogeradores a
vapor. A energia gerada aqui
alimenta o próprio processo
de fabricação do papel
A polpa de celulose, ainda com alto teor de
água, passa por uma máquina chamada mesa
plana, que transforma essa massa úmida em
uma grande folha contínua e lisa, pousada
sobre uma esteira rolante de feltro
A grande folha, movida pela
esteira rolante, passa por
rolos de prensagem e
secagem com ar quente, que
retiram o excesso de água,
compactam o papel e alisam
a folha. Dependendo do tipo
de produto que se quer, ela
ainda passa pelo coater
(revestidora), um rolo que
aplica uma película que
protege ou dá brilho ao
papel - como no caso do
cuchê, por exemplo
Finalmente, a folha
passa por um aparelho
chamado enroladeira e
por rolos de
rebobinagem, onde o
papel se descola da
esteira rolante e forma
enormes rolos - ou
bobinas -, estando
pronto para o corte e o
empacotamento
combustível
o óleo cru, sem qualquer tipo de
tratamento é aquecido e as
diferentes cadeias são extraídas
pelas suas temperaturas de
vaporização. Recorre-se a esta
reação química para controlar o
comprimento das cadeias
moleculares e transformar o
petróleo em gasolina e gasóleo.
O que acontece é que as
cadeias de moléculas mais
pesadas, e com mais
carbono, são separadas em
óleos pesados e
apresentam um ponto de
ebulição superior, em
comparação com as cadeias
de moléculas mais
pequenas, e com menos
carbono, que voltam a ser
vaporizadas, tornando-se
substâncias ainda mais
leves.
Este processo de separação
ocorre quando se verifica
um determinado ponto de
ebulição, uma vez que em
cada ponto específico de
ebulição, ocorre a
separação dos óleos
(gasolina ou gasóleo).
Com isto concluímos que
a gasolina é feita com
base nestas duas
substâncias, sendo este
aspeto importante para
garantir o equilíbrio,
quando sujeita a uma
maior compressão,
evitando assim uma
possível explosão.
etanol
O etanol (ou álcool etílico) é produzido
em usinas a partir de matérias-primas
como cana-de-açúcar, milho ou
beterraba. No caso do Brasil utilizamos
a cana-de-açúcar
A cana chega às usinas e
recebe um banho de
água que retira terra,
areia e outras
impurezas
Após ser lavada, a cana é picada e moída
e é esmagada por rolos trituradores.
Após a moagem, 70% da cana vira caldo,
no qual está o açúcar de onde se extrai o
etanol. Os 30% restantes são de bagaço -
que pode ser queimado e gerar energia
para a usina
O caldo é peneirado e segue para
descansar em um tanque, onde, aos
poucos, as impurezas se depositam no
fundo - formando um lodo que serve
como adubo, após ser peneirado é
fervido para retirar suas impurezas
o caldo é misturado com um
fermento específico que tem
microorganismos que se
alimentam do açúcar do caldo,
liberando em seguida gás
carbônico e álcool. Essa etapa da
fermentação dura de 4 a 12
horas, gerando um produto que
se chama vinho fermentado
As reações químicas
provocadas pelo fermento
também liberam energia, o
que esquenta o vinho
fermentado. Ele, então,
precisa ser resfriado com
água corrente - que circula
em volta dos tanques sem
entrar em contato direto
com o vinho
O vinho fermentado
contém só 10% de álcool -
o resto é basicamente
água. Por isso, ele precisa
ir para a destilação. Em
diversos tanques, o vinho
é aquecido até evaporar;
depois é condensado e
volta à forma líquida, mas
com seus diversos
componentes separados
Da destilação sai o álcool hidratado,
líquido com 96% de álcool. É ele que
será vendido nos postos. Parte dele,
porém, ainda passa por um processo de
desidratação, virando álcool anidro
(mais de 99,5% de álcool), que é
misturado à gasolina como aditivo
Os dois tipos de etanol
produzidos, o hidratado e o
anidro, são armazenados em
tanques de grande volume. Lá,
aguardam até serem retirados
por caminhões-tanque, que
levam o etanol para as
distribuidoras comercializarem o
produto com os postos
h2o potável
A agua é tratada em 6 etapas
Coagulação: quando a
água na sua forma
natural entra na ETA, ela
recebe sulfato de
alumínio. Esta substância
serve para aglomerar
partículas sólidas (por
exemplo, a argila)
Floculação: em tanques as
partículas sólidas se aglutinam
(combinam) em flocos maiores;
Decantação: em outros tanques os
flocos com as impurezas e
partículas ficam depositadas no
fundo dos tanques, separando-se
da água;
Filtração: a água passa por filtros
formados por carvão, areia e pedras de
diversos tamanhos. Nesta etapa, as
impurezas de tamanho pequeno ficam
retidas no filtro.
Florestação: é aplicado flúor na
água para prevenir a formação de
cárie dentária em crianças.
cloreto de sódio
O sal é produzido
através de um
processo de
evaporação da água
do mar.
Annotations:
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Ao atingir o último
evaporador, a salmoura é
preparada para alimentar os
grandes cristalizadores onde
o sal é precipitado.
O sal é colhido, lavado com
salmoura saturada e
empilhado nas áreas de
estocagem, onde aguardará
para ser comercializado.