Educação de jovens infratores e
a margem da sociedade
Anton Makarenko
Escolas mais democráticas com
participação do corpo discente na gestão
escolar
Contra qualquer tipo de
repressão física ou
psicológica
Aluno tem direito de opinar
sobre as regras da disciplina
e pode argumentar contra
Escola socialmente
ativa
Bogdan
Suchodolsk
A escola deve tratar sobretudo
da participação ativa na vida
cultural, social e profissional
Caráter Humanista
Contra
hegemonia
burguesa
Príncipios da
elevação da
consciência
humana
Antônio
Gramsci
Escola unitária e de caráter público,
podendo atingir todas as classes sem
distinção.
Escola dividida
por idade
Desenvolvimento da
autonomia intelectual e da
auto disciplina
Teoria de Aprendizagem
Não-diretiva
Ensino deve facilitar a
auto-realização e o
crescimento pessoal
Professores
tornam-se
facilitadores
Caráter humanista
Carl Rogers
Desenvolvedor da
teoria
não-diretiva
Na psicologia humanística, o cliente
tem liberdade para conduzir o seu
próprio tratamento, sendo o
psicólogo um mero facilitador, assim
como o professor deve ser para os
alunos
O ser humano nasce com
o conhecimento já
introduzido em sua
genética, a questão é
como trabalhar com ele
Contra hierarquia e
rigidez
Aluno é visto como uma
pessoa livre para fazer
suas escolhas
Ele tem total liberdade para
escolher o que estudar, como
estudar e quando estudar
Alexander S. Neill
Para a criação de indivíduos criativos e livres, a educação deve trabalhar o emocional
dos alunos, para a sensibilidade ultrapassar a racionalidade
Convívio com os pais atrapalha o
desenvolvimento total das crianças
A principal obra de
Neill sobre seu sistema
educacional foi
Summerhill: A Radical
Approach to Child
Rearing (1960)
CORRENTE PEDAGÓGICA
CONSTRUTIVISTA
Lev Vygotsky
CORRENTE PEDAGÓGICA SÓCIO
INTERACIONISTA
Entende-se que todo
ser humano é
dependente do outro.
Zona de Desenvolvimento
Proximal
Relaciona o processo de aprendizagem e diferencia
os níveis de desenvolvimento nas tarefas que ela
pode realizar sozinha ou com a ajuda de alguém
Jean Piaget
Compreende que a aprendizagem se dá
por meio de um processo, de etapas. Não
é algo definido.
Seu estudo mais
importante foi sobre os
estágios de
desenvolvimento
cognitivo, dividido em
quatro partes
Sensório-motor: Crianças de 0 a 2 anos,
inteligência prática. Necessidade de
tocar em objetos e leva-los a boca. Não
possui noção de tempo e espaço.
Pré-operatório: Dos 2 aos 7 anos de
idade, inteligência simbólica. Percebe o
mundo sem perceber os detalhes,
período em que se aflora o
egocentrismo e a necessidade ter
Operatório-concreto: Dos 7 aos 12
anos, relaciona fatos, possui noção de
tempo e espaço. Aprende a
reversibilidade, que é a capacidade de
diferenciação e representação da
realidade.
Operatório Formal: Dos 12 em diante,
abstração total do ambiente. O
indivíduo passa a se relacionar com
lógica no ambiente, podendo
transformar o meio em que vive.
Pedagogia Progressista
Assume um caráter pedagógico e político
Analisa as realidades sociais,
compreendendo o papel do
indivíduo como um ser que
constrói sua realidade
Libertadora: Conhecida como pedagogia de
Paulo Freire, metodologia feita a partir da
problematização da realidade social e
cotidiana. Conscientizar para transformar
Crítico- social dos conteúdos: Possui o
método dialético, que consiste no
confronto entre o conteúdo passado em
sala e as experiências vividas pelos alunos.
Libertária: O objetivo da escola é fazer
com que haja uma transformação na
personalidade do aluno num sentido
libertário e autogestionário.
Não funciona
numa
sociedade
capitalista
Teoria da Competência
Philippe Perrenoud
devemos reconhecer nossas próprias
competências individuais,
procurando mapear nossas
possibilidades e limites na execução
do trabalho. Se, por acaso,
detectamos alguns limites, devemos
agir de forma a buscar o
desenvolvimento das competências
que ainda não construímos
10 novas competências para
ensinar
1. organizar e
dirigir situações de
aprendizagem
2. administrar a
progressão das
aprendizagens
3. conceber e
fazer evoluir
dispositivos
de
diferenciação
4. envolver os
alunos em
suas
aprendizagens
e em seu
trabalho
5. trabalhar
em equipe
6. participar da
administração
escolar
8. utilizar
novas
tecnologias
9. enfrentar os
deveres e os
dilemas éticos
da profissão
10. administrar
a própria
formação
7. informar e
envolver os
pais
Partindo do princípio de que os
seres humanos se desenvolvem
pelas relações que estabelecem com
seu meio, como um efeito
adaptativo do homem às suas
condições de existência. Desse
modo, cada pessoa, de maneira
diferente, desenvolveria
competências voltadas para a
resolução de problemas relativos à
superação de uma situação
presentes em seu próprio cotidiano.
Saber construir
ferramentas, o que
estimula
competências
matemáticas e
lógicas, entre
outras.
Saber guiar-se no caminho
de volta para casa a partir
de um ponto de referência,
o que mobiliza
competências de
reconhecimento ou
mapeamento espacial.
Saber lidar com
as dificuldades
infantis, o que
aciona
competências
pedagógicas
Teoria das Complexidade
A teoria da complexidade entende
que o grande problema da
educação é a divisão entre áreas
do conhecimento isoladas entre si.
Ela visa a extinção desta
“classificação das matérias”,
passando-se assim a aproveitar o
“espaço” entre elas.
Um dos pilares da aplicação da teoria da complexidade
é a reaproximação das áreas exatas às humanas,
aproveitando deste modo os métodos de uma na
pesquisa da outra. Além desta aproximação entre
matérias, o movimento propõe também das artes,
literatura, poesia e experiências interiores às matérias
formais.
O físico teórico romeno
Basarab Nicolescu, teorizador
da transdisciplinaridade, e o
matemático brasileiro
ganhador da medalha Felix
Klein, Ubiratan D’Ambrósio,
pioneiro na área da
etnomatemática.
Basarab Nicolescu, em sua obra O
Manifesto da Transdisciplinaridade
(1999), dispõe uma discussão a
respeito da transdisciplinaridade.
Para o autor, o modo fragmentado
do ensino é prejudicial a
aprendizagem.
Basarab Nicolescu, em sua obra O
Manifesto da Transdisciplinaridade
(1999), dispõe uma discussão a
respeito da transdisciplinaridade. Para
o autor, o modo fragmentado do
ensino é prejudicial a aprendizagem.
Os três são membros
fundadores do CIRET
(Centro internacional de
pesquisas e estudos
transdisciplinares),
atualmente presidido
por Nicolescu.
Um dos pilares da aplicação da
teoria da complexidade é a
reaproximação das áreas exatas
às humanas, aproveitando
deste modo os métodos de uma
na pesquisa da outra. Além
desta aproximação entre
matérias, o movimento propõe
também das artes, literatura,
poesia e experiências interiores
às matérias formais.
Neopragmatismo
Richard Rorty
Antirepresentacionista,
antifundacionista e
antiessencialista.
Abandonar a ideia de que podemos encontrar um fundamento único para o conhecimento e para a
verdade, pois isso ameaçaria a liberdade.
Racionalidade não tem a ver com
verdade, mas com curiosidade,
persuasão e tolerância.
Seres humanos são redes de crenças e desejos
sem centro e de que seus vocabulários e
opiniões são determinados pelas
circunstâncias históricas.
A verdade é
substituída pela
liberdade.
A ideia de verdade como
correspondência com a realidade
poderia ser substituída por aquilo em
que se passa a acreditar no decorrer
de contatos livres e francos das
práticas linguísticas e culturais.
Substitui o conceito pragmatista de experiência
pelo de linguagem --> revelação do mundo como
função da linguagem.
Desenvolveu uma visão de educação
assentada na ideia de edificação em que a
linguagem é tomada como ferramenta para
lidar com o mundo, pois considera que a
conversação é o contexto em que o
conhecimento deve ser compreendido.
A noção de história como
ciência é substituída pela
ideia de narrativa.
O conhecimento não tem uma pretensão de realidade nem de adquirir hábitos de ação para lidar com ela (o
conhecimento não é uma representação da realidade).
Objetividade é
substituída pela
intersubjetividade
(solidariedade).
Sociedade Sem Escolas
Ivan Illich
Confusão entre ensino com aprendizagem e
a burocratização desse.
A vida é a verdadeira educadora,
pois a experiência de
aprendizagem vem
principalmente de experiências
vivenciadas de diversas maneiras,
na relação do indivíduo com a
família, amigos, comunidade, etc.
A família tem um papel
fundamental na educação,
que acaba por ser barrado
pela burocracia da escola e da
sociedade, que obriga o
indivíduo a frequentá-la,
dando à família um papel
secundário na educação,
como se esta fosse apenas
“parceira” ou complemento
do processo de
aprendizagem.
A escola tem um resultado inverso do que
deveria ter, ou seja, ela acaba por atrapalhar
o processo de educação ao invés de
auxiliá-lo, alteia as desigualdades sociais,
burocratiza o processo de aprendizagem e
faz com que as pessoas se interessem mais
em títulos do que em aprender o que está a
ser ensinado.
Escola não cumpre seu
principal papel social:
equilibrar e dar iguais
condições sociais a todos.
O autor não baseou
sua ideia no fim da
educação, mas sim no
fim da entidade
burocrática que o rege.
Para ele, as escolas
serviam para um único
fim, o de inventar
necessidades falsas
para a sociedade, para
que tais necessidades
possam ser a
justificativa da
existência da escola.
O processo de
burocratização e
obrigatoriedade da
escola acaba por
torná-la um local de
confinamento e
burocracia.
Teoria Crítica
Influência Marxista
Relação de Trabalho
Exploração
Desenvolvimento Intelectual
Pensamento
Voltado a
Realidade
Pensadores
Marx Horkheimer
Theodor Adorno
Educação Emancipadora
Repensar o papel do
professor como
transformador na
questão social
Henry Giroux
Pós-estruturalismo e
Multiculturismo
Escola de Frankfurt
Indpendente da moral
Valorização
da
diversidade
Pensadores
Michel Focault
Relações de poder
Mudanças dever
surgir de dentro
para fora em
cada sociedade
Deleuze
Derrida
Não superioridade
de nenhum dos
polos socias
Crítica a cultura
A ciência não
deve ser vista
como
verdade
absoluta