A época colonial é muito conhecida por
conta da extração do ouro, do açúcar e do
pau-brasil, até por que, Portugal não tinha
o mínimo de interesse de fazer o Brasil
virar um país com uma sociedade e política
organizada.
Sociólogos/Historiadores
importantes na época e
suas críticas
Oliveira Vianna era um sociólogo
que acreditava que o Brasil era
formado por núcleos privados e que
desses, cada um tinha uma vida
econômica, jurídica e moral própria.
À partir desse núcleo privado,
cria-se um individualismo de
natureza anárquica com uma ordem
pública anônima, que nesse caso,
apresenta-se como algo puramente
abstrato.
Sérgio Buarque de Holanda era um
historiador paulista, que em um dos
seus livros explica que o brasileiro
tem um traço de colocar relações
afetivas/pessoas acima de
profissionais. Ele também fala que
temos dificuldade para cumprir os
ritos sociais que são formais e
profissionais e também de separar
racionalmente esses espaços (público
e privado).
A formação de estado brasileiro
ocorreu, principalmente, por conta
da expansão marítima.
Período Imperial
Com a proclamação da independência, o estado
Português vêm para o Brasil com a idéia de reforçar o
tipo de relação com o estado e a sociedade. Eis que a
1ª Constituição do Estado Brasileiro (1824) concedeu
poderes ao imperador, a mesma também aplicou uma
série de direitos formais inspiradas nos princípios
liberais europeus, porém, grande parte da população
não era citada na Constituição, como os escravos.
Mesmo com essa grande falha, essa república foi
proclamada por meio de ações política das elites, o
que gerou uma transformação social injusta que
excluiu a camada popular.
República Velha
Sociólogos/Historiadores
importantes na época e
suas críticas
Victor Nunes Leal foi um jurista mineiro.
Desenvolveu a sua principal tese no livro
"Coronelismo, enxada e voto" de 1949, que
disserta sobre o coronelismo ser um poder
público fortalecido opta pela manutenção do
antigo poder privado, ou seja, um sistema de
reciprocidade. De um lado, os chefes municipais e
os coronéis, que conduzem o "rebanho" de
eleitores; de outro lado, a situação política
dominante do Estado, que dispõe dos recursos,
dos favores e da força policial.
Coronelismo era o nome dado a prática de
coronéis (fazendeiros ricos) manipularem as
eleições e até a política do estado, chegando a um
ponto que capangas eram ordenados a roubarem
urnas de votos, para que o político preferido de
tal coronel ganhasse a eleição.
Foi o primeiro período republicano
brasileiro, marcado pelas características
sociais e políticas construídas desde a
independência, quando se consolidaram
elites provinciais rurais acostumadas a
desconsiderar qualquer autoridade
constituída e a fazer valer a própria
vontade em sua área de influência.