conversão de nitrogênio (N2) em amônia (NH3) e íons de amônia (NH4), realizada em
grande parte por bactérias simbiontes (Rihizobium) presentes em raízes de plantas
leguminosas e também por organismos de vida livre, como, por exemplo, bactérias
aeróbicas (Azobacter) e anaeróbicas (Clostridium), cianobactérias e fotossintetizantes
(Rhodospirillum). Esse processo possibilita a absorção da amônia pelos vegetais em
geral e sua utilização na síntese de compostos nitrogenados.
Alguns exemplos da ação inadequada do
homem sobre o ecossistema e suas
conseqüências sobre o ciclo do nitrogênio:
• queimadas – destruição dos microrganismos e de cobertura vegetal, limitando a fixação do
nitrogênio e a continuidade de seu ciclo; • utilização de fertilizantes químicos - deposição de
nitratos em excesso no solo (nitrificação), provocando eutrofização e desequilíbrio dos nichos
ecológicos; • desmatamento – retirada da cobertura vegetal, reduzindo a fixação do nitrogênio
e, ainda, a desnitrificação; • monocultura – exposição excessiva do solo a um tipo de cultura
(não leguminosa), provocando o seu desgaste e dificultando a nitrificação; • pecuária intensiva
– pastagem e pisoteio excessivo, provocando destruição da vegetação, esgotamento do solo
e, conseqüentemente, redução da fixação do nitrogênio e a continuidade do ciclo; • poluição
atmosférica – oxidação do nitrogênio em ácido nítrico (NO), depositado no solo por ação da
chuva ácida, interferindo no ciclo do nitrogênio (fixação biológica, nitrificação e desnitrificação).