Articulação intermédia do membro superior, realiza a
união mecânica entre o primeiro segmento - braço e o
segundo segmento - antebraço
Ossos e Articulações
A articulação do cotovelo
é um gínglimo ou
articulação em dobradiça.
úmero-ulnar, entre a
tróclea do úmero e a
incisura troclear da
ulna,
úmero-radial, entre o
capítulo do úmero e a
cabeça do rádio.
rádio-ulnar proximal, entre a
cabeça do rádio e a incisura
radial da ulna.
Músculos
Flexores
Bíceps
Braquial
Se origina em dois pontos diferentes: no tubérculo
supra-glenoideo e no processo Coracóide e se
insere na tuberosidade do rádio e, é inervado pelo
nervo músculo-cutâneo.
Braquial
Se origina na metade distal da face
anterior do úmero e se insere no
processo coronóide, sendo
inervado pelo nervo
músculo-cutâneo. É o principal
flexor do cotovelo.
Braquioradial
Se origina na coluna lateral do
úmero e se insere no processo
estilóide do rádio e, é inervado pelo
nervo radial. Além da flexão, auxilia
nos movimentos de pronação e
supinação.
Supinaçãp
Amplitude Articular de 0 a 90°
Testes de Força
Muscular
Flexores
Grau 3
Posição do paciente:
Braço repousando ao lado do corpo,
cotovelo totalmente extendido com o
antebraço em supinação completa.
Instruções ao paciente: “Dobre seu cotovelo
e tente levar a mão ao nariz” Ação: O
paciente consegue mover o antebraço por
toda a ADM movimento de flexão do
cotovelo
Graus 4 e 5
Posição do paciente: A mesma que o grau
3, exceto que o cotovelo está em 45 ° de
flexão.Posição do Examinador: Apoiando
o braço e aplicando resistência sobre o
punho na direção de flexão do
cotovelo.
Instruções para Paciente:"Mantenha esta
posição. Não me deixe dobrar seu cotovelo.
"Ação:O paciente resiste à pressão do examinador e
tenta para manter a posição do cotovelo em 45 ° de
Flexão
Grau 2
Posição do paciente:Antebraço posicionado
acima do abdomen logo abaixo do umbigo, de
modo a permitir que o antebraço se mova
confortavelmente sobre o abdomen. Cotovelo
em 30° de flexão.
Posição do examinador: Apenas apoiando o
braço do paciente Instruções ao paciente:
“Dobre seu cotovelo e tente levar sua mão
ao nariz.”
Ação: O paciente consegue mover o cotovelo ao longo
de toda a ADM de flexão de cotovelo.
Grau 0 a 1
Posição do paciente: A mesma do teste para o
Grau 2. Posição do examinador: Com uma
mão suporta o antebraço, e com a outra palpa
o tendão do bíceps braquial sobre a fossa
cubital. O ventre do bíceps também pode ser
palpado em busca de contração.
Instruções ao paciente: “Dobre seu
cotovelo e tente levar sua mão ao nariz.”
Ação: Grau 1- O terapeuta percebe
esboço de contração muscular,
visivelmente ou por meio de
palpação
Grau 0- Não há vestígio de
contração muscular
Amplitude
Articular 145°
Músculos que atuam nos
movimentos do cotovelo
Extensores
Triceps Braquial
Duas das três cabeças se originam na porção posterior
do úmero e a cabeça longa se origina no tubérculo
infra-glenoidal. As três cabeças se unem formando um
tendão único e esse músculo se insere no olecrano. O
tríceps é inervado pelo nervo radial e é o principal
extensor do cotovelo.
Testes de Força muscular
Extensores
Graus 0 e 1
Posição do paciente: A mesma do teste
Grau 2, com o cotovelo em 30 ° de flexão.
Posição examinador: Apoiando o braço do
paciente. A palpação deve ser feita na no
ventre muscular e na inserção do tríceps no
olécrano
Instruções para
Paciente: "Estique seu braço.
Ação: O paciente tenta
estender
completamente o
cotovelo.
Grau 2
Posição do paciente: O ombro está
em rotação interna e aduzido, com o
cotovelo fletido acima do abdômem
Posição examinador: Apenas apoiando o braço
do paciente.Instruções ao Paciente: "Estique
seu braço.
Ação: O paciente consegue mover o antebraço
através da ADM completa de extensão do cotovelo.
Grau 3
Posição do paciente: Ombro em 90 ° de flexão. O
cotovelo é totalmente flexionado com a palma
da mão próxima a orelha.Posição do
Examinador: Apenas apoiando o braço.
Instruções para Paciente: "Estique seu
braço."Ação: O paciente consegue
realizar a extensão completa do
cotovelo.
Graus 04 e 05
Posição do paciente: A
mesma que o grau 3,
exceto que o cotovelo está
em 45 ° de flexão
Posição do Examinador: Apoiando o
braço e aplicando resistência sobre o
punho na direção de flexão do cotovelo.
Instruções para
Paciente:"Mantenha esta posição.
Não me deixe dobrar seu cotovelo.
Ação:O paciente resiste à pressão do
examinador e tenta para manter a
posição do cotovelo em 45 ° de flexão.
Extensor radial longo do carpo
Se origina na coluna lateral do úmero, logo abaixo do
braquioradial e se insere no dorso da base do 2ometacarpo.
Esse músculo é inervado pelo nervo radial e, além de ser
um flexor secundário do cotovelo, faz a extensão do punho
com desvio radial.
Pronador Redondo
Se Origina de dois pontos: epicôndilo medial e processo coronóide e,
insere na face lateral do rádio. Embora seja um fraco flexor do
cotovelo é o principal pronador do antebraço e, é inervado pelo
nervo mediano.
Também faz Pronação do Cotovelo
Amplitude Articular de 0 a 90°
Amplitude Articular: 0 -
145°
Ligamentos e
Tendões
Tecidos que conectam um osso ao outro para
manter estabilidade
ligamento colateral
medial (na parte de
dentro do cotovelo)
Juntos estes ligamentos conectam o úmero
com a ulna e mantem a estabilidade do
cotovelo
ligamento colateral
lateral (na parte de fora
Nervos
São responsáveis por levar os sinais
(ordens) do cérebro aos músculos do
braço para realizar os diversos
movimentos. Também carregam sinais
sensitivos como toque, dor e temperatura
Nervo Radial
Nervo Mediano
Nervo
Ulnar
Vasos Sanguíneos
Junto aos principais nervos , temos
também os vasos sanguíneos,
responsáveis pelo suprimento
sanguíneo do braço
Patologias
Fraturas no cotovelo
Luxação
É a perda de contato
ósseo que ocorre no
cotovelo após um
trauma e que necessita
de atendimento médico
urgente. Ocorre após
uma queda sobre o braço
com o cotovelo em
extensão
Artrose no Cotovelo
É o desgaste da cartilagem do
cotovelo. A artrose nesta
articulação diferentemente das
demais do corpo humano e se
caracteriza pela formação de
osteófitos periarticulares
Lesão Distal do Tendão do
Bíceps Braquial
A lesão distal do bíceps é a ruptura
(geralmente avulsão) do tendão do
biceps da sua inserção na
tuberosidade bicipital no rádio e é
mais comum em homens de meia
idade (50 anos).
São fraturas que envolvem o úmero
distal, a ulna e o rádio proximais e
podem ser provocadas por uma queda
com a mão espalmada no chão ou um
trauma direto do cotovelo.
Rigidez do Cotovelo
É a perda da amplitude normal do
cotovelo. A rigidez pode ser de causas
intrínsecas (intraarticulares),
extrínsecas (extrarticulares) ou
mistas
Epicondilite Lateral e Medial
Frequentemente, a epicondilite é resultado
do uso e esforço excessivo do antebraço e
músculos do punho. Tennis elbow é um
termo usado para epicondilite que
acomete os tenistas.