RGE: passagem do conteúdo gástrico para
o esôfago, com ou sem regurgitação e/ ou
vômito. Pode representar uma doença
(DRGE) quando causa sintomas ou
complicações
Principal mecanismo: Relaxamento transitório do
esfíncter esofágico inferior
Outros fatores: clareamento
esofágico, composição do material refluído,
aumento da pressão intra-abdominal, hérnia de
hiato
Classificação
Primário
Fisiológico
Patológico
Secundário
Esofagite
Esôfago de Barret
QUADRO
CLÍNICO
Dor abdominal,
pirose, sensação de
plenitude gástrica,
disfagia
Sintomas específicos de RGE:
náuseas, vômitos, regurgitações
e ruminação
Manifestações
respiratórias e
outras
Doença respiratória crônica,
pneumonias de repetição,
apnéia, sintomas
otorrinolaringológicos.
DIAGNÓSTICO
Avaliação
clínica
pHmetria/
Impedanciometria
Indicado para apresentações não usuais de RGE.
Permite associar acidificação esofágica e sintomas.
Não detecta refluxo no período pós-prandial
Endoscopia e
histologia
Único exame para diagnóstico de esofagite
TRATAMENTO
Objetivos: Alívio de
sintomas, cicatrização
das lesões esofágicas,
prevenção de
complicações
RGE fisiológico: Orientação
comportamental, dietética e
postural
Evitar cinta apertadas, tronco elevado cerca de 15 - 20cm,
refeições volumosas e altamente calóricas ou gordurosas
devem ser evitadas. Chocolates, refrigerantes, chá e café,
não são aconselháveis. Não comer algumas horas antes de
dormir. Espessamento da dieta.
Medicamentos
Antiácidos
Pantoprazol
Diarréia:
Perda de
micronutrientes
Perda de Proteína
Perda hídrica
Diminui absorção de B12
Macrocítica
Anemia Megaloblástica
Prevenção:
Suplementação
de vitamina B12
Diminui absorção do ferro
Microcítica
Anemia Ferropriva
Prevenção:
Suplementação
de Ferro
Procinéticos
Motilium
Indicações cirúrgicas
Estenose do esôfago, doença
respiratória grave com ameaça à
vida, persistência ou recorrência de
manifestações clínicas