afixos pertencem a um grupo
(relativamente) fechado de
unidades gramaticais
formas combinatórias pertencem
a um grupo (relativamente)
fechado de unidades gramaticais
3. Restrições de co-ocorrência
Que tipo de constituinte morfológico se
combina com o elemento em análise
7. Padrão morfossemântico
e 8. produtividade
7. Palavras derivadas -> padronização
automática, recorrente e modelada;
FC -> podem variar em estrutura
8. Analisar os afixos -> formadores
de palavras em série no PB
6. Natureza do significado
Densidade semântica (significado) dos
elementos morfológicos
Afixos -> significado menos denso
FC e radicais -> mais densos
4. Função sintática e
5. Relação
cabeça-modificador
Tipo de relação que se estabelece
entre os constituintes núcleo
(cabeça) e subordinado (modificador)
2. Forma distinta
Afixo ≠ Forma Combinatória (FC)
Afixos apresentam formas
fonéticas diferentes
FC terminam ou iniciam
num mesmo segmento
1. Primeiras Ideias
Compostos presentes em muitas línguas
europeias, não apenas em neolatinas
Utilização de elementos greco-latinos na estrutura
morfológica de uma língua (Lüdeling, 2009).
Palavras neoclássicas não são simplesmente empréstimos
Essa estrutura é um fato histórico ou uma
necessidade de criar novo vocabulário?
Dificuldade em categorizar
esse tipo de estrutura
Surgimento de outras classificações
Elementos = raiz presa ou
afixo (prefixo ou sufixo)?
Forma Combinatória (final ou inicial),
considerando restrições contextuais
Confixo (Martinet, 1979)
Críticas
2. Principais características
a. Lexamaticidade na língua de
origem (Petropoulou, 2009)
b. Ausência de realização sintática
na língua-alvo (Ralli, 2010)
c. Tipo de vocabulário que
formam (Bauer, 1988)
e. Presença de uma vogal de ligação
entre os componentes (Corbin, 2001)
d. Tipo de significado que
atualizam (Ralli, 2010)
Os compostos neoclássicos não
se comportam da mesma
forma em todas as línguas
3. Os radicais gregos e latinos em português
Radicais de origem grega e latina na gramática de Cunha
(1975), Cunha & Cintra (1985), Luft (1979) e Bechara (2000)
130 "radicais" de origem
grega e 80 de origem latina
Muitas das formas encontradas nas gramáticas
não aparecem em estruturas de composição
Radicais divididos em dois conjuntos:
encontrados na 1ª posição e na 2ª posição
Elementos que se ligam a outros elementos livres
são mais recorrentes na língua devido a sua
facilidade de combinação com outras palavras
Elementos de 2ª posição (menor
quantidade) geralmente se
articulam com bases livres,
mantendo o significado original
em grego/latim
Os elementos 2ª posição são muitas vezes
utilizados sozinhos e ainda mantêm o significado
do composto do qual derivam (clipping) e podem
também em recomposições devido à composição
com novas palavras
4. Estatuto morfológico de -metro,
-dromo, -latra, -logo e -grapo
Compostos neoclássicos pertencem à categoria dos
nomes mesmo sem conter qualquer sufixo
responsável pela nominalização (Baeskow, 2004)
O elemento mais à direita (núcleo)
determina a categoria lexical e o
gênero da palavra resultante
A vogal de ligação pertence ao radical mais
à esquerda (Bauer, 1983, 1988, 1998)
ou
O 1º radicai é determinante do 2º
e este é a cabeça lexical
6. Comparação interlinguística
Nem todos os formativos de origem grega ou
latina têm as mesmas limitações posicionais
Abordagens sobre a composição
neoclássica variam de acordo com a língua
Introdução
Palavras
morfologicamente
complexas
Construções com
bases presas de
origem grega ou latina
Objetivo: examinar
a estrutura
dessas palavras
II. sua relação com formações do
inglês, francês e grego moderno
I. o estatuto dos
elementos constitutivos
No português os elementos que ocupam posição final
impõem (mais) restrições nas suas combinações