Localização: em mais de 80% dos casos afeta as mãos e os dedos
Nódulos endurecidos palpáveis e pequenos, embora existam
relatos de múltiplos nódulos e tumorações
CONCEITO
É o depósito de fosfato de cálcio nos tecidos moles
PATOGÊNESE
Ainda não foi completamente elucidada. É sugerido que a inflamação crônica dos tecidos, associado
a atividade macrofágica (que causa destruição tecidual), leve à calcinose
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
O Raio-X é o principal exame para avaliar calcificação de partes moles
TRATAMENTOS
Na esclerose sistêmica o diltiazem se mostrou benéfico a longo prazo
A dose proposta é de 240-480mg/dia, durante 1-2 anos, para melhora ou redução
da calcinose subcutânea na esclerose sistêmica limitada. Doses menores que
180mg não se mostraram efetivas, apenas melhora radiológica discreta.
Colchicina na dose de 1mg/dia por 3 meses aumenta a cicatrização das ulcerações e reduz as inflamações associadas
O uso de minociclina na dose de 50-100mg/dia em esquemas cíclicos de 4 a 8 semanas com intervalos de 3 a 4 meses reduziu a ocorrência de
ulceração recorrente, porém com diminuição discreta do tamanho da calcinose
A LECO reduz o número de calcificações e o tamanho das ulcerações. Tratamento efetivo e
com baixa morbidade.
Considerar cirurgia após várias falhas terapêuticas e quando a calcificação é bem
delimitada devido ao aumento de risco de infecção e necrose da pele