Léopold Senghor, do Senegal, Aimé Césaire, da Martinica, e Léon Damas, da
Guiana Francesa.
L'etudiant noir (O estudante negro)
Desvalorização dos esforços dos africanos durante as Guerras Mundiais.
Elite intelectual nativa
Entre 1950 e 1970 a maior parte dos países
conquistou a independência.
Em 1960, 17 países da África Ocidental Francesa conquistaram a independência.
África Ocidental Francesa
participação de delegados dos territórios além-mar na Assembleia Nacional Constituinte
Criação da União Francesa
Criação de um referendo popular para formar a Comunidade Francesa, em 1958
Pressão popular, independência da Guiné, que foi seguida por as demais colônias francesas.
Argélia
Exceção
Oito anos de conflito
Grande produtora de petróleo e agrícola.
1º de novembro de 1954 uma série de atentados foram realizados pela Frente de Libertação Nacional da Argélia (FLN)
FLN- orientação socialista
Em março de 1962, acordos assinados na cidade de Évian-les-Bains, na França, determinaram o
cessar-fogo entre as partes. Em plebiscito realizado em julho do mesmo ano, a maioria da população
argelina optou pela independência.
Colônias Britânicas
Nigéria conquistou uma independência negociada
Entre 1952 e 1960, a Quênia viveu uma grande revolta do povo kikuyu, conhecida como Revolta dos Mau-Mau.
Milhões de mortes
Prisão de Jomo Kenyatta, um dos líderes do movimento pan-africano e fundador da União Africana
do Quênia (KAU), que defendia a via pacífica para a independência. Pressionada pelos principais
grupos nacionalistas do Quênia, a Coroa britânica libertou Kenyatta. Sob sua direção, o Quênia
declarou a independência, em 1962, de forma pacífica e com um programa de conciliação nacional.
Colônias
Portuguesas
Em 1930 o governo Português ditatorial de António Oliveira Salazar
promulgou o Ato Colonial. Essa lei fazia com que as colônias tivessem a
administração uniformizada.
Jovens intelectuais, atuantes na criação de um
projeto para a independência.
Agostinho Neto, do moçambicano Marcelino dos
Santos e do cabo-verdiano Amílcar Cabral
Os EUA, preocupados com os movimentos, em grande parte com
orientação socialista, pressionou os portugueses para liberar as
colônias.
O governo de Salazar, entretanto, fez o contrário:
intensificou a repreensão e os gastos para
combater os movimentos.
Em 1973, após dez anos de luta, o Partido Africano da Independência de
Cabo Verde e da Guiné proclamou a independência da Guiné Portuguesa,
Em abril de 1974, um levante de jovens oficiais derrubou a ditadura em Portugal, o
movimento, que ficou conhecido como a Revolução dos Cravos, retomou a
democracia do país, Em agosto, o novo governo português reconheceu a
independência da Guiné e, em dezembro, nomeou um governo de transição para a
independência de Cabo Verde.
Angola
Três grupos lutavam pela independência
Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA), comunista
Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA)
Anticomunistas
União Nacional pela Independência Total de Angola (Unita)
Em 1975 a independência foi proclamada pelo MPLA, e um governo socialista surgiu- República Popular da Angola.
As divergências entre a MPLA e Unita trouxeram uma guerra que se estendeu até 2002,
deixando mais de 500 mil mortos. No contexto da Guerra Fria a Unita foi apoiada pelos
EUA, enquanto a MPLA era apoiada pela URSS. A guerra terminou com a vitória da MPLA.
Moçambique
Em 1962, foi fundada a Frente de Libertação de
Moçambique (Frelimo), comunista. Em 1975, a
Frelimo proclamou a independência do país,
implantando um regime socialista.
A Frelimo entrou em confronto com a Resistência Nacional
Moçambicana (Renamo), grupo anticomunista. Os dois
grupos entraram em uma guerra cívil que se estendeu até 92,
quando foi assinado um tratado de paz;