Prevenção secundária de AVE
naAtenção Primária à Saúde
Pacientes com AVC têm um risco natural de
recorrência de 8% ao ano, o que corresponde a uma
chance nove vezes maior do que indivíduos sem
AVC. Há ainda o risco deste paciente evoluir com
múltiplos AVCs "assintomáticos” que levam
ultimamente à demência vascular.
A prevenção da recorrência do
AVC pode-se realizar por meio de
métodos não farmacológicos
e/ou farmacológicos.
Medidas não farmacológicas
Cessação do tabagismo
Atividade física (30 min/dia, sendo 150 min/semana)
Controle do peso (IMC entre 18,5 e 24,9 //
Cintura abdominal <88cm ♀ e <104cm ♂)
Consumo moderado do álcool
Medidas farmacológicas
Controle da HAS
Metas: <140/90 mmHg ou <130/80 mmHg se DM e DRC
Utilizar iECA e/ou tiazídicos
Controle do DM
Controle da dislipidemia
Utilizar estatinas (LDL <100mg/dL)
Uso de antiagregantes plaquetários
NÃO É RECOMENDADO para pacientes com história de AVC hemorrágico
Pacientes com fibrilação se beneficiam mais de terapia anticoagulante
Utilizar aspirina (100-200 mg/dia)
Se o paciente não tolerar, pode-se
usar clopidogrel (não associar)
Uma equipe de ESF que cubra uma população de
4.500 pessoas terá cerca de 15 novos casos de AVC
por ano.
As doenças cerebrovasculares são a
principal causa de óbito no Brasil, com
taxas de 45 óbitos por 10.000 hab.,
cerca de 10% do total (2010).