Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida
pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por
Plasmodium.
Transmissão
A transmissão ocorre após picada da fêmea do mosquito
Anopheles, infectada por protozoários do gênero
Plasmodium. No Brasil, três espécies estão associadas à
malária em seres humanos: P. vivax, P. falciparum e P.
malariae
O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue,
geralmente através da picada da fêmea do mosquito
Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais
raramente, por outro tipo de meio que coloque o
sangue de uma pessoa infectada em contato com o de
outra sadia, como o compartilhamento de seringas
(consumidores de drogas), transfusão de sangue ou
até mesmo de mãe para feto, na gravidez.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são: calafrios,
febre alta (no início contínua e depois com
frequência de três em três dias), dores de
cabeça e musculares, taquicardia, aumento
do baço e, por vezes, delírios.
Ciclo de vida no mosquito
Ciclo de vida do parasita no mosquito: Enquanto os anofelinos machos se alimentam somente de
néctar e seiva vegetal, as fêmeas necessitam de sangue em sua alimentação, para o
amadurecimento de seus ovos e possibilitar a oviposição. Assim, após uma fêmea do mosquito
Anopheles ingerir sangue de um hospedeiro humano contendo as formas sexuadas do parasita,
inicia-se uma fase sexuada no interior de seu estômago com a fecundação e formação de um ovo ou
zigoto. Posteriormente, o zigoto migra através da camada única de células do estômago do
mosquito, posicionando-se entre esta e sua membrana basal. Deste modo, por esporogonia,
resultam centenas de formas infectantes (esporozoitas) que migram para as glândulas salivares do
inseto, as quais poderão, no momento da picada, ser inoculadas no ser humano.
Cilo de vida no homem
Ao picar um animal ou o homem os mosquitos, de um modo geral, injetam uma
pequena quantidade de saliva que serve basicamente como um anticoagulante. É
nesta saliva que, caso o mosquito esteja infectado, podem se encontrar os
esporozoítas. Após a inoculação das formas infectantes, pela picada de um
mosquito contaminado, passa-se um breve período de cerca de 30 minutos em que
os esporozoitas circulam livres pelo sangue. Neste curto período alguns deles são
fagocitados, porém, vários deles podem alcançar o fígado e, no interior das células
hepáticas, os plasmódios passam por uma primeira divisão assexuada. Decorridos
alguns dias, tendo sido produzidos alguns milhares de novos parasitas, a célula do
fígado se rompe e os plasmódios têm acesso ao sangue onde invadem os glóbulos
vermelhos. Novamente, se multiplicam de forma assexuada, em ciclos variáveis (de
24 a 72 horas), cada parasita produzindo de 8 a 32 novos exemplares, em média e de
acordo com a espécie envolvida.