"João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um
vendeiro que enriqueceu entre as quatros paredes de uma suja e obscura
taverna nos refolhos do bairro Botafogo [...]" p.02
HETERODIEGÉTICO OU
OBSERVADOR ONISCIENTE
1.2 PERSONAGENS
Annotations:
PROTAGONISTA
" [..] Cortiço de São Romão." (p.04)
" [..] Bertoleza" (p.02)
A)PROTAGONISTA 1. “Bertoleza [...]”
p.02 2. “Cortiço de São Romão [...]” p.04
'Quitanda de Bertoleza" p.05
"Quarto de Estela" p.11
1.4 TEMPO
1.5 ENREDO
ENREDO: João Romão, é um ganancioso
comerciante português, adquire um terreno,
aonde constrói moradias de baixo custo, possui
uma união estável com Bertoleza, ex-escrava
supostamente alforriada e submissa ao
português. O negociante lusitano conhecido
como Miranda, mudou-se com sua mulher
Estela, pois indignado com as malicias da
mesma, e interessado pelo dote que possuía.
Sua filha Zulmirinha sempre retribuía
atenção.COMPLICAÇÃO: O português com
quem Bertoleza vivia morrera e este fato
despontou o interesse de João Romão pela
escrava. CLÍMAX: Após o 2 incêndio, nasce um
novo cortiço e mais próspero de João Romão, o
mesmo quer se livrar de Bertoleza, vai atrás do
seu dono, por sua vez Bertoleza, diante das
ameaças de Botelho, promete entrega-la ao seu
dono. DESFECHO: Bertoleza suicida-se com a
faca na qual estava tratando o peixe João
Romão casa-se com Zulmirinha filha de
Miranda, ascende novamente e recebe título de
abolicionista.
4. NOVO ACORDO
ORTOGRÁFICO
1. “PRÓ-LIBERTAÇÃO”, (p.86) quando os prefixos tônicos e
o segundo elemento tenha tonicidade própria usa-se
hífen.
2. “BENEMÉRITO”, (p.86) quando os compostos perderem
a noção de composição, aglutinam-se.
3. “SÃO PAULO”, (p.82) início de frase ou nome próprios,
usa-se letra maiúscula.
4. “ABÓBORA”, (p.26) todas as proparoxítonas continuam
sendo acentuadas.
5. “CINQUENTA”, (p.20) a trema desaparece de nossa
língua, exceto nas palavras de origem estrangeira.
2. FUNÇÕES DA LINGUAGEM
f) referencial: tinha inveja do outro português
que fizera fortuna, sem precisar roer nenhum
cifre [...] " p.11
3. COESÃO TEXTUAL
5. FIGURAS DE LINGUAGENS
A) Aliteração:
6. BIOGRAFIA DO AUTOR
Aluísio de Azevedo começou escrevendo obras românticas, que vendiam rapidamente e eram
bem aceitas pela sociedade na época. Mas foi com suas obras naturalistas que ele se destacou.
Nos livros " O Mulato" e o " Cortiço" é possível observar temas polêmicos pra época como o
adultério e o preconceito racial, mostrando a vida do povo pobre e fazer críticas a sociedade.
7. INTERTEXTUALIDADE
O livro O Cortiço foi adaptado em 1945 no filme com mesmo nome, dirigido por Luiz
de Barros. Em 1978 uma nova edição para os cinemas foi produzida, dessa vez dirigida
por Francisco Ramalho Jr. em 2009 foi lançada a versão em quadrinhos pela Editora
Ática a na coleção de Clássicos Brasileiros em HQ na Bienal Internacional do Livro do
Rio Janeiro. Nos dias 11 e 12 de março deste ano (2017), foi apresentada uma adaptação
da obra de Aluísio de Azevedo no Teatro Margarida Schivasppa, em Belém.
8. EIXOS TEMÁTICOS
9. MENSAGEM DA OBRA
O Livro revela que, o meio influencia o ser humano e o mesmo se torna
produto desse meio. Mostra as coisas mais baixas que um ser humano é capaz
de fazer - como trair, matar, adulterar e o que é pior o ser humano não é
considerado como responsável por seus atos, uma vez que há forças externas
que o impulsionam a cometer estes ou aqueles crimes, além disso mostra a
miséria do povo, preconceitos contra o negro - no caso a escrava Bertoleza.
10. IMPORTÂNCIA DO CURSO
NOS EIXOS TEMÁTICOS
O engenheiro civil possui no seu código ética, responsabilidade que substitui o interesse pessoal pelo
coletivo. Entretanto, João Romão, não foi ético nas suas ações como empreendedor, faltando com sua
objetividade, deixando de cumprir com os alvarás de construção, construiu moradias de baixos custo,
sem nenhuma condição para habitação, o saneamento era precário, moradores tomavam banho as
bicas do cortiço. Se deixou levar pelo lado corrupto ao roubar materiais para construção do cortiço,
trabalhista pois aos seus funcionários pagava-lhes um salário inferior as suas necessidades.