Paciente crítico

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Paciente crítico
  1. Adaptação metabólica ao jejum
    1. ↓ GEB, ↓ catabolismo
      1. Consumo de glicogênio: conservação de proteínas viscerais, ↑utilização de AG livres, ↑ produção e utilização de corpos cetônicos
    2. TRAUMA: cirurgia de grande porte - trauma - sepse - processos inflamatórios - incrementando metabolismo -> sobrevivência -> inflamar, cicatrizar, coagular
      1. Mobilização de substratos energéticos mistos: mediadores - neuroendócrinos (horm.) e sistema imune (citoc.)
      2. Fases da resposta metabólica ao estresse
        1. Trauma 1º momento (24h): *choque*: FASE EBB: *perda de sangue. Organismo parou com o fluxo sanguíneo. DIMINUI débito cardíaco, volume de oxigênio circulante, pressão arterial, metabolismo e temperatura
          1. FASE FLOW: 3 - 10 dias. *catabolismo*. Ocorre a partir do momento do equilíbrio hemodinâmico. Paciente hipercatab. e hipermetab. AUMENTA: DC, temp. e metaboslimo. DIMINUI: VO. PA alterna.
            1. RECUPERAÇÃO: 10 - 60 dias. anabolismo.
        2. Resposta metabólica ao estresse:
          1. Balanço energético (-): hipermetabolismo/ proteólise acelerada musculatura esquelética / má nutrição prevía -> imunossupressão / fraqueza / fadiga musc. / infecção nasocomial
            1. Catabolismo proteico: perda proteica aumentada - ventilação, sangramento, exsudatos, renal, intestinal ; febre e infecção; proteólise muscular
              1. Oferta proteica: maior determinante de retenção nitrogenada.
                1. Prescrição nutricional: método ouro = balanço nitrogenado
            2. Recomendações:
              1. Energia: 20-25kcal/kg/dia (fase aguda). 25-30kcal/kg/dia (fase recup.). *25kcal/kg/dia
                1. PTN:1,3 a 1,5g/kg/dia. 0,2g/kg/dia, se trauma, obesidade ou terapia substituição renal
                  1. Glutamina: 0,2 a 0,4g/kg/dia (nível evid A) queimado e trauma
                    1. CHO: 3 - 5g/kg/dia *máximo 2g/kg/dia, ideal até 5g/kg/dia
                      1. LIP: sem recomendações, 0,7 a 1,5g/kg/dia
                        1. Ômega 3: w3 + antioxidantes em síndrome do desconforto respiratório do adulto
                          1. Glutamina: doença aguda - aa essencial. Deficiência -> aumento permeabilidade intestinal e risco de translocação bacteriana
                            1. Pacientes de UTI: alcance de pelo menos 80% da ingestão proteica prescrita. Sobrevivência e menos tempo de alta (vivo)
                              1. Insulina: manter glicemia entre 80-110%
                                1. Vitaminas e minerais estão depletados: necessidades energéticas ↑, síntese proteica ↑, ativação do sistema imune, proliferação celular ↑, desequilíbrio hidroeletrolítico, coagulação e perdas sanguíneas, substituição da massa muscular.
                                2. Síndrome da realimentação: condição letal; caracterizada por: desordem grave de eletrólitos, fluidos corporais e vitaminas (tiamina), anormalidades metabólicas (especialmente glicose), pacientes predispostos (desnutridos e/ou em jejum prolongado), resultado da reintrodução da nutrição (VO, enteral ou parenteral)
                                  1. Consumo intracelular de eletrólitos e minerais> k, mg, principalmente p. Adm. HC -> k e p nas células - hipofostatemia grave ou letal.
                                    1. SR riscos: privação alimentar prolongada, jejum 7-10 dias c/ estresse metabólico, perda significativa de peso (>105), nutrição oral, enteral ou parenteral.
                                      1. SR manejo: avaliação nutri., correção de desordens hidroeletrolíticas, monitoramento de eletrólitos ante e durante a realimentação, volemia restaurada, atrasa terapia nutri? prevenção de complicações - primeiras 12hrs., incremento gradativo de aporte caloorico, correção de deficiência de tiamina, correção de deficiência de mg, k e p.
                                  2. Andressa Giongo, Natalia Rocha
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