caracterizada por causar
morte em filhotes com idade
entre 3 e 16 semanas,devido
a MIOCARDITE AGUDA.
hipertermia acompanhada de
vômitos e diarreia hemorrágica
em animais adultos
Raças mais suscetíveis:
Dobermann, Pinscher e
Rottweiler
PARVOVIRIDAE
Parvovirinae (infectam vertebrados)
Parvovirus (autônomos, patogênico em animais)
Dependovirus (ou vírus adenoassociados)
Erytrovirus (parvovirus humano B19)
Densovirinae (vírus de inseto)
O parvovírus canino está classificado no subgrupo dos parvovírus
felinos do gênero Parvovirus, juntamente com o FPV (vírus da
panleucopenia felina) e o MEV (vírus da enterite dos visões).
Tratamento
Sintomático: Fluidoterapia - solução
salina, lactato de Ringer, bem como
reposição de potássio; ATB atenção às G-
SINAIS CLÍNICOS
GASTROENTERITE
Diarreia sanguinolenta e vômito de início súbito, acompanhado de
hipertermia e leucopenia por linfopenia. A morte dos gravemente
afetados devido destruição extensa do epitélio do intestino, com
consequente desidratação, além da possibilidade de choque endotóxico.
Casos de septicemia e de edema pulmonar também foram relatados.1
MIOCARDITE
Surtos de miocardite aguda em filhotes de cães, principalmente entre 3 e
8 semanas de idade, embora em alguns casos a idade chegasse até 16
semanas no momento do óbito. A taxa de mortalidade variou de 20 a
100%, com início rápido da doença em filhotes aparentemente normais e
consequente morte por insuficiência cardíaca aguda, caracterizada por
arritmia cardíaca, dispneia e edema pulmonar. A suscetibilidade fetal ou
neonatal está relacionada, provavelmente, com a divisão ativa das
células do miocárdio que ocorre em filhotes com idade inferior a 15 dias.
PREVENÇÃO
Imunidade mediada por AC séricos: Maternos Até 13
semanas; VACINAS: atualmente cepas de parvovírus dos
tipos 2 ou 2b; Inicia a vacinação com 45 dias de vida
seguida de duas doses a cada 21 dias com reforço anual.
Diagnóstico: ELISA
FISIOPATOGENIA
O parvovírus canino necessita de células na fase S da
divisão mitótica para sua replicação,Consequentemente,
estas apresentam predileção por tecidos de animais jovens
ou recém-nascidos, ou tecidos de animais adultos com
intensa proliferação, como é o caso das células do tecido
linfoide, com resultante linfopenia, e do epitélio do
intestino delgado, causando o quadro gastrentérico.