A Espanha também se destacou nas conquistas
marítimas deste período, tornando-se, ao lado de
Portugal, uma grande potência.
Enquanto os portugueses navegaram para as
Índias contornando a África, os espanhóis
optaram por outro caminho.
O genovês Cristóvão Colombo, financiado pela
Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na
direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas
partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano
Atlântico.
Colombo tinha o conhecimento de que nosso
planeta era redondo, porém desconhecia a
existência do continente americano.
Portugal
Portugal foi um país pioneiro em várias
medidas entre a Idade Média e a Idade
Moderna.
Ainda no século XIII, tornou-se o primeiro Estado formalizado na
Europa, o que lhe favoreceu em vários aspectos. Com uma unificação
política garantida, a condição de primeiro país incentivou novos
investimentos dentro do panorama que se tinha no Velho Mundo.
Naquela época, o comércio era muito fundamentado nas negociações
de produtos feitas no Mar Mediterrâneo. Entretanto, com a conquista
dos turcos nessa rota, houve a necessidade de se buscar novos
caminhos para se obter as especiarias oriundas do Oriente, que tanto
agradava ao mercado europeu.
Inglaterra
Apesar de Portugal e Espanha exercerem certo domínio sobre os
rumos marítimos que levavam até a Índia pela costa da América e
da África, os ingleses iniciaram uma busca de um atalho pelo
Nordeste.
O início das navegações inglesas deu-se por Bristol, mas outros navegadores
também marcaram seus nomes na história enquanto procuravam a terra das
especiarias. Foram eles: Martin Frobischer, que explorou a Groelândia, James
Cook, que deu três voltas em volta da Terra, Walter Releigh, que sem sucesso
tentou fundar uma colônia na América do Norte, Francis Drake, que fez a segunda
viagem de circunavegação após Fernão de Magalhães e, por fim, João Caboto, um
italiano que estava a serviço dos ingleses e chegou à Nova Escócia e à península
de Labrador.