O Mercador de Veneza

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Mapa Mental criado por nossa equipe café Debate - componentes: Renata Pires(Coordenadora), Cláudio Araújo, Karina Silva, Thalys Illigner, Ana Rita e Dielson
Claudio Araujo Rodrigues
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O Mercador de Veneza
  1. (2) FUNÇÕES DE LINGUAGEM
    1. Emissor
      1. Emotiva /Expressiva
        1. “PORCIA – Jamais lamentei haver feito o bem e não me arrependerei hoje; [...]” (p.86)
      2. Receptor
        1. Apelativa / Conotativa
          1. “BASSÂNIO – [...]; mas, se consentes em lançar outra flecha na direção em que lançaste a primeira, como vigiarei o voo, não duvido que, ou voltarei a encontrar as duas, ou, quando menos, poderei restituir-te a última aventurada, ficando pela primeira teu devedor reconhecido”. (p.22)
        2. Mensagem
          1. Poética
            1. “PORCIA – A qualidade de clemência é que não seja forçada; cai como a doce chuva do céu sobre o chão que está por debaixo dela; é duas vezes bendita; bendiz ao que concede e ao que a recebe. [...]; é um atributo do próprio Deus e o poder terrestre se aproxima tanto quanto possível do poder de Deus, quanto à clemência a justiça. Portanto, judeu, embora a justiça seja teu ponto de apoio, considera bem isto; nenhum de nós encontrará salvação com estrita justiça; rogamos para solicitar clemência a este mesmo rogo, mediante o qual a solicitamos, a todos ensina que devemos mostrar-nos clementes para nós mesmos. Tudo o que acabo de dizer é para mitigar a justiça de tua causa; se persistires, este rígido Tribunal de Veneza, fiel à lei, nada mais tem a fazer do que pronunciar a sentença contra este mercador.” (p.100,101)
          2. Código
            1. Metalinguística
              1. “LANCELOTO – Virai à vossa mão direita na primeira esquina; mas, na última esquina de todas, tomai à esquerda e, depois, na esquina que se segue a esta última não vireis nem à direita, nem à esquerda, mas descei diretamente para a casa do judeu”. (p.40)
            2. Referente
              1. Referencial
                1. “PÓRCIA – [...]. Está escrito nas leis de Veneza que, se ficar provado que um estrangeiro, através de manobras diretas ou indiretas, atentar contra a vida de um cidadão, a pessoa ameaçada ficará com a metade dos bens do culpado; a outra metade irá para a caixa privada do Estado, e a vida do ofensor ficará entregue a mercê do doge que terá voz soberana. [...]” (p.107)
              2. Canal
                1. Fática
                  1. “SHYLOCK – Três mil ducados? Bem. BASSÂNIO – Sim, senhor, por três meses. SHYLOCK – Por três meses? Bem. BASSÂNIO – Por cuja soma, segundo já vos disse, Antônio será fiador.” (p.29)
              3. (1) ELEMENTOS DA NARRATIVA
                1. Personagens
                  1. Protagonista
                    1. Antônio (p.17)
                    2. Antagonista
                      1. Shylock (p.29)
                      2. Secundários (6)
                        1. Bassânio (p.19); Lourenço (p.19); Graciano (p.20); Pórcia (p.23); Nerissa (p.23); Jessica (p.48).
                      3. Enredo
                        1. Exposição
                          1. “Veneza uma rua [...]” (p.17) “SALARINO - [...] se corresse semelhantes riscos, a maior parte de minhas emoções viajaria com minhas esperanças[...]” (p.17) “ANTONIO - [...] graças à minha fortuna, todas as minhas cargas não estão confiadas a um só navio, nem as dirijo para um só ponto; nem o tal de meus bens está à mercê dos contratempos do presente ano. Não são, pois, minhas especulações que me fazem ficar triste.” (p.18)
                          2. Complicação
                            1. “ANTONIO – Sabes que toda minha fortuna está no mar e que não tenho dinheiro nem meios de reunir imediatamente a soma que teria sido necessária. Assim, vai, investiga o alcance de meu crédito em Veneza; estou disposto a esgotar até a última moeda para prover-te com os recursos que te permitam ir a moeda para prover-te com os recursos que te permitam ir a Belmonte, residência de bela Pórcia. Vai, procura, enquanto eu procurarei de meu lado encontrar o dinheiro, e não duvido que encontre, seja por meu crédito, seja em consideração por minha pessoa.” (p.23)
                            2. Clímax
                              1. “PÓRCIA – Desnudai, portanto, vosso peito. SHYLOCK – Sim, o peito; é o que diz o contrato, não é assim, nobre juiz? “O mais perto do coração”, tais são exatamente as palavras.” (p.103)
                              2. Desfecho
                                1. PORCIA – “[...]. Veio de Pádua, enviada por Belário. Ficareis sabendo por intermédio dela que Pórcia era o Doutor; Nerissa, aqui presente, o ajudante. Lourenço poderá atestar-vos que parti ao mesmo tempo que vós e que acabo de voltar. Entretanto, não entrei em casa. Antônio, sede bem-vindo. Reservo para vós melhores notícias do que podíeis esperar. Abri, logo, esta carta. Aí encontrareis que três ou quatro de vossos galeões acabam de chegar ao porto, ricamente carregados. Não sabereis através de que estranho acidente esta carta caiu em minhas mãos.” (p.126,127)
                              3. Tempo
                                1. Cronológico
                                  1. “LOURENÇO – Não passa das quatro horas. Temos ainda duas horas para nos preparar. […]” (p. 49)
                                  2. Psicológico
                                    1. “PÓRCIA – Lembro-me bem dele e recordo-me de que era digno de teus elogios.” (p.28)
                                  3. Espaço
                                    1. Físico
                                      1. Uma rua em Veneza (p.17); Uma praça pública em Veneza (p.29); Um Jardim em Belmonte (p.88). Templo (p.38); Notário (p.35)
                                      2. Ambiente
                                        1. “Uma sala em casa de Pórcia” (p.23); “Casa de Bassanio” (p.43) “Sala na casa de Shylock em Veneza” (p.48); “Diante da casa de Shylock” (p.51); “Jessica, na janela” (p.55) “Uma corte de justiça” (p.93); “Uma alameda conduzindo à casa de Pórcia” (p.115).
                                      3. Narrador
                                        1. Hetertodiegético (3ª pessoa)
                                          1. “Entra Nerissa, vestida como ajudante de advogado.” (p.97)
                                      4. (3) BIOGRAFIA DO AUTOR
                                        1. William Shakespeare (1564-1616) nasceu em Stratford-upon-Avon, no condado de Warwick, Inglaterra, no dia 23 de abril de 1564, onde iniciou seus estudos. William Shakespeare foi um dramaturgo e poeta inglês. Autor de tragédias famosas como "Hamlet", "Otelo", "Macbeth" e "Romeu e Julieta". É considerado um dos maiores escritores de todos os tempos. A obra de Shakespeare abrange aproximadamente 40 peças, entre comédias românticas, tragédias e dramas históricos, divididos em quatro fases que acompanham a evolução do autor. A primeira fase vai de 1590 a 1595. São desse período: "Henrique IV", Ricardo III "A Comédia dos Erros" e "Titus Andronicus" e "A Megera Domada". "Os Dois Cavaleiros de Verona", "Penas de Amor Perdido", "Romeu e Julieta", "Sonho de uma Noite de Verão" e "O Rei João". De 1596 a 1600, a segunda fase, escreve "O Mercador de Veneza", "Júlio César", "As Alegres Comadres de Windsor", "Muito Barulho por Nada", "Henrique V", "Como Quiseres" e "A Duodécima Noite". De 1601 a 1608,
                                          1. Referências
                                            1. FLORIDO, Janice, Coord. Coleção Obras-Primas, Grandes Autores. São Paulo. Nova Cultura, 2003. https://www.ebiografia.com/willam_shakespeare/. Acesso em: 01 set. 2017. https://www.pensador.com/autor/william_shakespeare/biografia/. Acesso 01 set. 2017.
                                        2. (4) COESÃO TEXTUAL
                                          1. Rerferencial
                                            1. Situacional - Exófora
                                              1. “Todos os comentadores admitem como as duas fontes principais de onde O mercador de Veneza, em primeiro lugar, II Pecorone, de Ser Giovanni Fiorentino, coleção de contos publicada em 1558. [...] A segunda fonte é a 66ª história da Gesta Romanorum, conjunto de contos e lendas latinas, traduzidas para o inglês em 1577. É notável a influência do Jew of Malta, de Cristóvão Marlowe. Tudo faz crer que esta comédia foi escrita em 1594, porém os estudiosos estão mais propensos a acreditar que tenha sido escrita dois anos depois.”
                                              2. Textual - Endófora
                                                1. ANÁFORA;
                                                  1. “ANTONIO – [...] ignoro a razão de minha tristeza. Ela me obseda; dizeis que ela também vos obseda; porém, como eu a apanhei, nela tropecei ou a encontrei de que matéria é feita, [...]” (p.17)
                                                  2. CATÁFORA;
                                                    1. “DOGE – [...] fostes chamado para responder a um inimigo de pedra, um miserável desumano, incapaz de piedade, cujo coração seco não contém uma só gota de misericórdia.” (p.93)
                                              3. (5) FIGURAS DE LINGUAGEM
                                                1. FIGURAS DE SOM
                                                  1. ASSONÂNCIA
                                                    1. “GRACIANO – [...] Possa eu ter o fígado aquecido pelo vinho, de preferência a que mortificantes suspiros esfriem meu coração! [...]” (p.20)
                                                  2. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
                                                    1. POLISSÍNDETO
                                                      1. “SHYLOCK – [...] Nem dormir, nem roncar, nem rasgar tua libré! [...]” (p.51)
                                                    2. FIGURAS DE PENSAMENTO
                                                      1. IRÔNIA
                                                        1. “PORCIA – [...] Preferiria casar-me com uma caveira com um osso entre os dentes a escolher qualquer um desses dois. [...]” (p.25)
                                                      2. FIGURAS DE PALAVRAS
                                                        1. SINESTESIA
                                                          1. “LANCELOTO – [...] nunca tive língua em minha cabeça. [...]” (p.45)
                                                      3. (6) ACORDO ORTOGRÁFICO
                                                        1. REGRAS COM DITONGO
                                                          1. No novo acordo ortográfico elimina-se o acento dos ditongos abertos “ei” e “oi”. Exemplo:
                                                            1. “LANCELOTO – [...] despreza a ideia de pôr os pés no mundo.” (p.39)
                                                          2. REGRAS COM HIATO
                                                            1. No novo acordo ortográfico se o “i” e o “u” não forem precedidos de ditongo, devem ser acentuados. Exemplo:
                                                              1. “NERISSA – [...] Belário saúda Vossa Graça[...]” (p.97)
                                                            2. REGRAS COM MAIÚSCULO
                                                              1. No novo acordo ortográfico usa-se maiúsculo no início de frase, depois de ponto, em nomes próprios e em expressões de tratamento. Exemplo:
                                                                1. “UM SECRETÁRIO – (lendo) Vossa Graça haverá de saber que no momento em que recebo vossa carta estou muito doente; mas, no momento mesmo em que vosso mensageiro chegava, eu recebia a amável visita de um jovem doutor de Roma, cujo nome é Balthasar. Falei-lhe da causa pendente entre o judeu e o mercador Antonio.” (p.98,99)
                                                              2. REGRAS COM HÍFEM
                                                                1. No novo acordo ortográfico não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplo:
                                                                  1. “SHYLOCK – [...]vós que expelistes vossa saliva sobre minha barba e que me expulsaste a pontapés, [...]” (p.33)
                                                                2. REGRAS COM VOGAIS IGUAIS
                                                                  1. No novo acordo ortográfico quando o prefixo terminar na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento emprega-se o hífen. Exemplo:
                                                                    1. “LOURENÇO – Desce, porque deves servir-me de porta-archote.” (p.55)
                                                                  2. REGRAS COM VOGAIS E CONSOANTES
                                                                    1. No novo acordo ortográfico se o prefixo terminar por vogal e o segundo elemento começar por “r” e “s” devemos dobrar as consoantes e suprimir o hífen. Exemplo:
                                                                      1. “JESSICA – [...] e fugiu sobressaltada.” (p.115)
                                                                    2. REGRAS COM VOGAIS DOBRADAS
                                                                      1. No novo acordo ortográfico as palavras com as vogais dobradas perdem o acento circunflexo das palavras paroxítonas terminadas em ee e oo Exemplo:
                                                                        1. “BASSÂNIO – [...]. Deem-lhe uma libré mais brilhante do que aos camaradas; [...]” (p.45)
                                                                      2. REGRAS COM TREMAS
                                                                        1. No novo acordo ortográfico o trema desaparece da nossa língua, exceto nas palavras de origem estrangeira. Exemplo:
                                                                          1. “PORCIA – [...] tua palidez causa-me mais emoção do que a eloquência e eu te escolho! Que seja feliz a consequência desta escolha!” (p.76)
                                                                      3. (7) EIXOS TEMÁTICOS
                                                                        1. Diversidade
                                                                          1. [...] terminarei todas estas lutas, convertendo-me ao cristianismo e casando-me contigo.” (p.48)
                                                                          2. Preconceito Racial
                                                                            1. [...] e, que razão tem para fazer tudo isso? Sou um judeu. [...]” (p.69)
                                                                            2. Preconceito Religioso
                                                                              1. “ANTONIO – [...] Peço que sejam impostas, além disso, duas condições a esta graça: a primeira, que se converta sem demora ao cristianismo; [...]” (p.108)
                                                                              2. Preconceito contra a Mulher
                                                                                1. [...] além disso, a loteria de meu destino tira-me o direito de uma preferência voluntária. (p.37)
                                                                                2. Corrupção
                                                                                  1. [...] saberei imitar melhor a voz da idade flutuante entre a infância e a virilidade e mudar vantajosamente nosso passo miúdo na maneira do andar viril;[...]” (p.87)
                                                                                  2. Eduacação
                                                                                    1. “Porcia – [...] O bom pregador é aquele que segue seus próprios preceitos; para mim seria mais fácil ensinar a vinte pessoas o caminho do bem do que ser uma dessas vinte pessoas e obedecer a minhas próprias recomendações. (p.24)
                                                                                    2. Ética e valores morais
                                                                                      1. “JESSICA – Vou fechar as portas, dourar-me com alguns ducados mais e daqui a pouco estarei contigo. (Sai da janela).” (p.57)
                                                                                      2. Direitos Humanos
                                                                                        1. [...] vós me tirais a vida, quando me privais dos meios de viver.’’ (p.108)
                                                                                        2. Habitação e Saneamento
                                                                                          1. [...] depois, na esquina que se segue a esta última não vireis nem à direita, nem à esquerda, mas descei diretamente para a casa do judeu.” (p.36)
                                                                                          2. Racismo
                                                                                            1. “SHYLOCK – Como se parece com um hipócrita publicano! Eu o odeio, porque é cristão, [...]. Ele odeia nossa santa nação [...].” (p.31)
                                                                                          3. (8) INTERTEXTUALIDADE
                                                                                            1. (O Mercador de Veneza e O Auto da Compadecida)
                                                                                              1. Em ambas as obras, há um personagem que assume uma dívida prometendo que se não honrarem com o contrato o credor poderá tirar do devedor uma tira de couro. Eles não conseguem cumprir o acordo. Quando a dívida é cobrada, no último momento e com o mesmo argumento eles são salvos alertando que poderão tirar o pedaço de pele, porém sem derramar uma gota de sangue.
                                                                                            2. (9) SÍNTESE
                                                                                              1. ATO I
                                                                                                1. Bassanio interessado em Pórcia - rica herdeira, que só será desposada pelo cavalheiro que passar no teste de seu pai - procura seu amigo para este lhe emprestar a quantia que precisa. Antônio se dispõe a ajudar o amigo, porém não tem esse valor. Isso faz recorrerem a Shylock que aceita emprestar, porém com intenções de se vingar do mercador.
                                                                                                2. ATO II
                                                                                                  1. No ato dois acontece o jantar para que Shylok e Antônio assine o contrato. Na ausência de seu pai Jessica foge com um cristão Lourenço. Em Belmonte Porcia conhece mais de seus pretendentes o príncipe de Marrocos que escolheu cofre de ouro que era errado.
                                                                                                  2. ATO III
                                                                                                    1. No terceiro ato chega até Shylock rumores que Antonio perdeu suas mercadorias, e descobre a fuga de sua filha. Bassanio chega em fim a Belmonte e casa-se com Pórcia, no mesmo instante que chega uma carta do mercador lhe informando sobre a cobrança da dívida pelo judeu. Pórcia se disfarça de homem para ajudar o amigo de seu esposo.
                                                                                                    2. ATO IV
                                                                                                      1. ATO V
                                                                                                        1. Portia e Nerissa retornam a Belmonte e através de uma carta revelam que Portia era o Doutor e Nerissa a ajudante e que os navios de Antônio, o mercador de Veneza, acabam de chegar ao Porto ricamente carregados.
                                                                                                        2. Após as batalhas nos tribunais, Shylock prestará contas à lei e terá suas Terras confiscadas, pois o contrato só exigia “uma libra de carne” não concedendo uma gota de sangue. Pórcia responsabiliza o Judeu pelos riscos não deixando com que o mesmo receba um centavo. Antônio impõe como condição que o Judeu se converta ao cristianismo.
                                                                                                        3. (10) MENSAGEM DA OBRA
                                                                                                          1. O que se observa é a velha e infeliz máxima antissemita. O judeu “do mal” quer sangue do “bom cristão”. O autor, em seu original, também busca trabalhar com o emocional do vilão, mostrando o lado humano e suas características sentimentais.
                                                                                                          2. (11) COLOCAÇÃO PRONOMIAL
                                                                                                            1. PRÓCLISE
                                                                                                              1. “ANTONIO – [...] enviei vinte pessoas para que te procurassem. (p.57)
                                                                                                              2. ÊNCLISE
                                                                                                                1. “ANTONIO – [...] Recomenda-me a tua nobre esposa; e conta-lhe com todos os detalhes, qual foi o fim de Antônio; dizei-lhe quanto gostava de ti; [...]” (p.104)
                                                                                                                2. MESÓCLISE
                                                                                                                  1. “SALARINO – Meu sopro, ao esfriar minha sopa, produzir-me-ia uma febre [...]” (p.18)
                                                                                                                3. (12) ARGUMENTAÇÃO
                                                                                                                  1. AUTORIDADE
                                                                                                                    1. O dramaturgo argentino Agustín Cuzzani (1924 – 1987), inspirou-se na tragicomédia de Shakespeare para escrever sua primeira peça, Uma Libra de Carne (1954). [...] o título já sinaliza uma referência explicita à obra de Shakespeare – a avareza, a exploração e os contornos mais insensíveis do ser humano. (p.122)
                                                                                                                    2. COMPARAÇÃO
                                                                                                                      1. O cerne do drama do dramaturgo inglês é o contrato de empréstimo entre Shylock e Antonio. [...] Em Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, Chicó vive uma situação semelhante à de Antonio; como garantia para honra sua dívida contraída junto ao Major, oferece a esse o seu “couro” caso não possa pagar o débito; tal como estabelecido entre Antonio e Shylock, na peça de Shakespeare. (p.122)
                                                                                                                      2. EVIDÊNCIAS
                                                                                                                        1. - shylock e Jessica (Szylok i Jessyka) – óleo sobre tela, 1876[...] (p.122/123)
                                                                                                                      Show full summary Hide full summary

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                                                                                                                      Conceito de Gestão Produtiva
                                                                                                                      Ana Cristina Ush
                                                                                                                      Funções administrativas
                                                                                                                      brunocmt
                                                                                                                      Teoria Geral da Administração(TGA)
                                                                                                                      Flávio Machado Lobo
                                                                                                                      Administração Financeira e Orçamentária
                                                                                                                      Raphael Luiz Fonseca