Um texto de Alva Nöe no qual ele apresenta a teoria enativista, em contraponto ao modelo computacional de teorização cognitiva. Este modelo a ser combatido abarca distinções entre percepção ação e pensamento que na proposta enativista possuem uma correlação muito mais próxima.
O que nós percebemos é determinado pelo que nós fazemos. (p1)
O que nós fazemos é determinado pelo que nós podemos fazer (p1)
Ser um percebedor (PERCEIVER) é entender, implicitamente os efeitos do movimento na estimulação sensorial. (p1)
Este domínio (da
percepção) mostra por si só
automaticidade não
-pensada com a qual
movemos nossos olhos,
cabeça e corpo em
absorver o que está ao
nosso redor. (p1)
A afirmação central da abordagem enativa é que nosssa
capacidade de perceber não depende apenas, mas é constituída
por, nossa posse desse tipo de conhecimento sensório-motor. (p2)
DUAS IMPLICAÇÕES
Somente a criatura com
certos tipos de habilidades
corporais pode ser um
percebedor
Devemos rejeitar a ideia de que a
percepção é um processo no cérebro em
que o sistema perceptivo constrói uma
representação interna do mundo
O QUE É A PERCEPÇÃO?
Não um processo no cérebro, mas
um tipo de atividade hábil da
parte do animal como um todo. (p2)
OPOSIÇÃO
SUSAN
HURLEY
(1998)
MODELO
INPUT-OUTPUT
(p3)
PERCEPÇÃO é entrada (INPUT)
do mundo para a mente
PENSAMENTO
media o processo
AÇÃO é saída (OUTPUT)
da mente para o mundo
A afirmação central deste livro é
que tal separação não é possível. (p3)
Toda percepção é intrinsicamente ativa.
Toda percepção é intrinsicamente pensativa
PERCEPÇÃO
PERCEPÇÃO e CONSCIÊNCIA PERCEPTIVA , são tipos de atividades conhecedoras pensativas.