A Política Externa durante o Regime Militar2014-1964 = 50 anos do início do Regime Militar - Não houve uniformidade nas ações diplomáticas;- Algumas características constantesMuro de Berlim - 1961 - 1989Ditadura Militar 1964-1985Duas crises do Petróleo Ocorreram nesse período 1973 e 1979Os 5 Generais da Ditadura Militar :1 Castelo BrancoA partir de Costa E Silva, ala Militar considerada mais nacionalista2 Costa e Silva3 Garrastazu Médici4 Ernestro Geilsel5 João FigueiredoA ditadura Militar era contra a PEI de Janio Quadros e Joao Goulart (1961-1964)
O Marechal Humberto de Alencar Castelo Branconb 1 GColIH (Fortaleza, 20 de setembro de 18971 2 — Fortaleza, 18 de julhode 1967) foi um militar e político brasileiro, primeiro presidente do período do governo militar instaurado pelo Golpe Militar de 64, e um dos principais articuladores do golpe. Para ele, os principais objetivos do Golpe Militar eram impedir que o comunismo se instaurasse no Brasil, e que o país perdesse sua "credibilidade internacional", política que levou o nome de "operação limpeza". Uma das primeiras medidas de seu governo foi o rompimento de relações diplomáticas com Cuba, assinalando a mudança de orientação da política externa brasileira, que passou a buscar apoio econômico, político e militar nos Estados Unidos. Era filho do general Cândido Borges Castelo Branco e de Antonieta Alencar, membro da família do escritor José de Alencar.
Castelo Branco - 1964 - 1967- Fidelidade ao Ocidente- Espirito da Guerra Fria de Alinhamento contra regimes comunistas- Bom relacionamento e Aprovação das Políticas dos EUA
Áreas Estratégicas e Datas:1964 = Rompimento das Relações Brasil e Cuba* 1965 = Brasil apoiou Washington para o envio de forças interameticanas para intervir na República Dominicana* Rompimento Diplomático com a China Continental* Oriente Médio = Reforço da Política de Estrita Equidistancia entre Israel e seus vizinhos áraabes* Assinatura com o Paraguai da Ata das Cataratas ( documento que previa estudos paraa o aproveitamento de Recursos Hídricos pertencentes em condominio dos dois países - a energia elétrica eventualmente produzida seria dividida entre os dois países.* Na área economica = Busca de melhores condições para os investimentos estrangeiros
Governo Costa e Silva (15 de março de 1967 e 31 de outubro de 1969)* Transição entre a Política anterior e as próximas* Traços mais nacionalistas ou distintos das propostas norte-americanas* Algumas continuidades* Problemas com Washington surgiriam já no final de 1967, em razão de entraves para vendas de produtos como café solúvel, têxteis e açúcar. No ano seguinte, o programa de ajuda norte-americana ao Brasil sofreria redução, justificada pelo governo Johnson no aumento de gastos com a guerra no Vietnã. * A promulgação do Ato Institucional no 5 em 1968 levou a suspensão de empréstimos estadunidenses.* 1968 = assinatura do Tratado da Bacia do Prata para o desenvolvimento integrado regional; a alteração do limite do mar territorial para doze milhas e os primeiros passos para uma cooperação com a Alemanha Federal. Do ponto de vista de atuação econômica, destacar-se-ia a atuação brasileira na II UNCTAD, quando o chanceler Magalhães Pinto defendeu esquema de preferência comercial para os países em desenvolvimento.* Noutro ato de manutenção de política, no caso a anticomunista, em 1968, o Brasil condenou na ONU a invasão soviética da Checoslováquia, surpreendendo pelo tom da condenação mais forte do que a de vários países ocidentais. * Brasil finalmente assinou, em 1967, o Tratado de Proscrição de Armas Nucleares na América Latina, mas, por outro, opôs-se à assinatura de um Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) nos termos propostos em projeto americano-soviético. * 1968 = Na primeira conferência mundial sobre direitos humanos, realizada em 1968, apesar do aumento da repressão interna, o Brasil aceitou a universalização da questão.*1969 = A diplomacia brasileira foi desautoriza a participar de Convenção Interamericana de Direitos Humanos.* Oriente Médio : - Guerra dos Seis Dias = pouco antes da Guerra, o Brasil assinou acordo nuclear com Israel - portanto, declarou sua neutralidade no conflito. - No Conselho de Segurança não apoiou proposta soviética que condenava Israel e exigia a retirada de áreas ocupadas. Ao longo dos debates, no entanto, a delegação brasileira manifestou sua oposição à conquista de territórios pelo uso da força. Ao final, o Brasil apoiou proposta britânica que determinava o recuo das tropas israelenses.
Fonte: Revista Política Externa 22/2014
INTRODUÇÃO A Política Externa durante o Regime Militar2014-1964 = 50 anos do início do Regime Militar - Não houve uniformidade nas ações diplomáticas;- Algumas características constantesMuro de Berlim - 1961 - 1989Ditadura Militar 1964-1985Duas crises do Petróleo Ocorreram nesse período 1973 e 1979Os 5 Generais da Ditadura Militar :1 Castelo BrancoA partir de Costa E Silva, ala Militar considerada mais nacionalista2 Costa e Silva3 Garrastazu Médici4 Ernestro Geilsel5 João FigueiredoA ditadura Militar era contra a PEI de Janio Quadros e Joao Goulart (1961-1964)
Governo Figueiredo (Entre 1979 e 1985) PRIMEIRO PRESIDENTE BRASILEIRO A VISITAR A ÁFRICA* Atenuação de políticas tomadas no subperíodo anterior, embora conservadas suas linhas básicas. * Houve, sobretudo, melhora no relacionamento tanto com os Estados Unidos quanto com a Argentina.* Brasil não aderiu ao embargo de venda de grãos à União Soviética proposto por Washington ( apesar da melhora no relacionamento com os EUA). * As relações melhoraram com o governo Reagan que coincidiu com a maior parte do governo Figueiredo. * As relações melhoraram a ponto de ser assinado um memorando de entendimento para cooperação na área militar industrial.* A Argentina a gestão de Saraiva Guerreiro seria exitosa, pois logrou reaproximação com o governo de Buenos Aires após resolução da questão fluvial. BRASIL = definição da posição brasileira com relação ao conflito das Malvinas entre Argentina e Reino Unido. *Ainda com respeito à América do Sul, o Brasil atuou como um dos países garantes do Protocolo do Rio de Janeiro para encontrar solução para o grave conflito ocorrido entre Peru e Equador em 1981.* Com relação a Cuba, o governo reconheceu haver “tom mais moderado” de Fidel Castro, mas não reatou relações diplomáticas com Havana.* No tocante à Europa, houve continuação do programa nuclear com a Alemanha Federal e a manutenção do bom relacionamento com o Reino Unido, apesar do apoio brasileiro à reivindicação brasileira às ilhas Malvinas. * Com o Leste europeu, o Brasil ampliaria suas relações com a União Soviética e com a Polônia, país que se tornaria devedor dos já debilitados cofres públicos brasileiros.* Com respeito à África, o Brasil daria forte atenção à cooperação, mas a situação financeira do país não permitiria recursos para concedê-la como desejado. Firmou, no entanto, acordos diversos, em especial com os países de expressão portuguesa. Guerreiro visitou vários países africanos, manifestou posição favorável à independência da Namíbia e condenou ações da África do Sul contra Angola, país com o qual estabeleceu colaboração petrolífera. Figueiredo tornou-se o primeiro presidente brasileiro a visitar a África.* No Oriente Médio, destacar-se-ia a forte aproximação do Iraque (inclusive nuclear) e, por outro lado, os problemas com o governo líbio a respeito do pouso no Brasil de um avião daquele país com destino à Nicarágua. * Quando de ataque israelense a reator nuclear no Iraque, o Brasil qualificou o ato de “contrário à paz”. As dificuldades econômicas que o país atravessava impediram maior aproximação da Ásia, embora tenham sido efetuadas tentativas de maiores contatos sobretudo com a China e o Japão.No plano multilateral, o Brasil tomou posição cada vez mais firme em temas tais como o apartheid na África do Sul e os direitos dos palestinos. * Na OEA, a delegação brasileira atuou em apoio ao Grupo de Contadora que buscava solução regional (não estadunidense) para a crítica situação na Nicarágua, onde lutavam tropas leais a Somoza contra rebeldes sandinistas.* No campo dos direitos humanos, a melhora do quadro interno (revogação da Lei Falcão, sanção da Lei da Anistia, retorno de asilados, abertura política e surgimento de novos partidos políticos) permitiu a adoção de posições externas mais abertas, como foi o apoio na OEA ao “fortalecimento dos sistemas democráticos de governo” e “ao pluralismo ideológico”. * Em matéria de desarmamento e não proliferação nuclear, o Brasil continuou a defender sua não adesão ao TNP, bem como seu direito de criticar tal instrumento, o que fora colocado em dúvida por ser mero observador das discussões entre os membros plenos do Tratado.* A atuação econômica externa estaria voltada para o problema do endividamento externo agravado pelo choque da segunda crise do petróleo. * Na busca de excedentes comerciais, o Brasil se tornou mais incisivo nas críticas no GATT a medidas de salvaguardas e outras impostas contra países em desenvolvimento.* A crise levava também à aproximação de outros países latino-americanos igualmente endividados e à formação da ALADI, que substituiu a ALALC com apoio brasileiro. * Em 1982, após a moratória mexicana, Figueiredo tornou-se o primeiro presidente brasileiro a comparecer pessoalmente à Assembleia Geral da ONU, quando tratou da “gravidade da situação internacional”. Criticou as “grandes potências” cuja política econômica estava “destruindo riquezas sem nada construir em seu lugar”. Opôs-se a que o GATT incluísse regras sobre comércio de serviços e políticas de investimento.
governo Figueiredo
Castelo branco e a pei
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