Created by rafael nunes
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O primeiro é quando um diodo entra em curto. Neste caso, o alternador perde em torno de 50% de sua capacidade de gerar corrente e isso pode ser detectado facilmente medindo a tensão de saída. No entanto, se um diodo abre (deixa de conduzir nos dois sentidos), temos uma condição mais difícil de diagnosticar, mas é igualmente perigosa. Com a inoperância de um dos diodos, a capacidade do alternador de gerar energia fica comprometida, ele passa a gerar menos energia. No entanto, o circuito de carga exige mais o que sobrecarregar os outros diodos que podem queimar. Os testes comuns de medida de tensão de saída ou de continuidade dos diodos normalmente não detectam este tipo de falha. A idéia básica de teste é então explorada na montagem que descrevemos neste artigo. O circuito do teste de alternador consiste em um medidor de pico de tensão AC, utilizando em sua saída um multímetro comum. A alimentação deste circuito é derivada da própria tensão gerada pelo alternador, vinda através de D3 e R7. O capacitor c3 faz a sua filtragem. A tensão gerada pelo alternador é aplicada a IC1A através de C1. D1 serve de ceifador, de modo que a tensão aplicada variará entre 0 e um valor positivo que depende da tensão gerada. O capacitor C4 vai então se carregar com a tensão de pico gerada. O amplificador operacional IC1B é um seguidor de tensão, ou seja, tem ganho unitário o qual tem por função reaplicar a tensão de pico à outra entrada do operacional IC1A. Isso faz com que o circuito se estabilize e apareça na sua saída a tensão pico a pico de ripple gerada pelo alternador. O amplificador IC1 alimenta o indicador, mantendo constante a leitura de tensão entre os picos gerados pelo alternador. Este amplificador tem um ganho ajustável de modo a compensar eventuais erros causados por D2, além de possibilitar a calibração do aparelho. A finalidade de IC1D é proporcionar uma saída com uma impedância muito baixa de saída, garantindo assim uma leitura sem problemas de carga pelo instrumento ligado na saída. Isso permite que instrumentos com a partir de 1 000 ? por volt sejam usados como indicadores. O consumo do circuito é da ordem de 2 mA apenas, não representando assim carga para o alternador que está sendo testado. Antes de testar o alternador, verifique se o regulador de tensão do carro está funcionando. Verifique também se todas as conexões estão firmes, pois um cabo com mau contato pode gerar ripple. O multímetro ligado na saída do testador deve estar ajustado para ler tensões contínuas (DC Volts) até 15 V. Conecte então o testador ao alternador, ligue o carro e acenda os faróis altos. Acelere o motor até uns 2000 giros (2 000 rpm). A tensão indicada pelo multímetro deve estar em pelo menos 13,5 V, mas não mais do que 15 V, se tudo estiver em ordem. Se a tensão lida estiver abaixo de 13,5 V, temos um problema no alternador e uma tensão acima de 15 V indica que existem problemas no regulador de tensão. Tente ajustá-lo. Um alternador que funcione corretamente terá uma tensão de ripple entre 0,2 e 0,5 Vpp. Se um dos diodos abrir, esta tensão sobre para 1 Vpp ou mais Outro teste é com osciloscópio, podem utilizar este instrumento de uma maneira muito mais eficiente no diagnóstico de alternadores, pois podem visualizar a forma de onda em sua saída, observando claramente o ripple, medindo sua intensidade pela forma de onda projetada.
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