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Created by Jessica Alves
over 4 years ago
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Esparta foi uma das principais póleis da Antiguidade Clássica. Fundada pelos invasores dórios na Planície da Lacônia, era essencialmente militar. Entrou em conflito com a Messênia (onde os viviam os messênios) e depois de 30 anos venceu a guerra que lhe disponibilizou um grande número de servos (servo é propriedade estatal e escravo, particular, portanto são conceitos diferentes). Com isso, houve perigo de revolta dos servos, e devido ao maior número de dominados em relação aos dominantes, a expansão se tornou ideia de segundo plano. Primeiramente, o respeito imposto pelos dominantes deveria ser necessidade para manter a "paz interna". O direito espartano era privado, ou seja, a participação na política estava restrita aos guerreiros da oligarquia espartana, os espartíatas. Na política, um Conselho de Anciãos (Gerúsia), mais precisamente 28 homens com mais de 60 anos e cargo vitalício, possuía caráter consultivo. Inicialmente, sua função era apenas essa, mas com o tempo, ganhou poder sobre a Pólis, e passando a monopolizar o poder supremo, elegiam os Éforos (cargo do poder executivo). Dois reis cuidavam do Estado, por isso o modo de governo era denominado Diarquia ( di=dois, arquia=governo; governo de dois). A sociedade era estamental, onde um ser nascia e morria na mesma classe social, no mesmo estamento. Aqueles que formavam a pirâmide social eram, começando pelo topo, os espartanos guerreiros, que detinham posse de terra, denominados espartíatas. Os periecos eram os aqueus, que trabalhavam como comerciantes, deve-se frisar o fato de que esta classe não era bem vista, de acordo com os conceitos da época. Por último, os hilotas eram os servos, sempre trabalhando, e como já dito, sendo propriedade do Estado, não podiam ser libertos ou mortos pelo espartíata. A vida do espartano era totalmente voltada para guerra, onde com 7 anos começava seu treinamento e só parava aos 60, quando aposentando-se entraria para gerúsia, sendo que aos 30 anos, seria obrigado a casar. Aos 18 anos, participavam da Kriptia, uma caça ao escravo, para "se tornar" um cidadão. Características principais que regiam os espartíatas era o Militarismo, Laconismo (falar tudo em poucas palavras), a Xenelásia e Xenofobia ( expulsão e aversão à estrangeiro). As mulheres eram mais valorizadas que nas outras póleis e a economia era essencialmente agrícola.
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