INTRODUÇÃO AS TEORIAS E PERSONOLOGIA

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graduação Avaliação da personalidade (TEORIAS DA PERSONALIDADE) Note on INTRODUÇÃO AS TEORIAS E PERSONOLOGIA, created by Alisson Santos on 31/03/2023.
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Introdução as teorias

não há consenso na definição 6 dimensões que influenciam a visão de homem e de personalidade Determinismo x LIvre arbítrio Pessimismo x otimismo Causalidade (passado) x teleologia (movimento a partir das metas futuras) Hereditariedade x Ambiente Determinantes cs x ics singularidade x similiridade (experiências comuns a todos) critérios para utilidade de uma teoria se gera pesquisa se é refutável se gera soluções se é consistente se é simples ou parcimoniosa Tipos de teoria psicodinâmica humanista/existencial disposicionais (big five) aprendizagem

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PERSONOLOGIA - Henry Murray

henry murray Nova York (EUA) – 1893-1988 Família rica Desmamou abruptamente 4 anos – “lembrança da essência do meu ser” – mulher e filho tristes (TAT) Depressão crônica Opositor a idéia de Freud sobre Complexo de Édipo Defeito físico (estrabismo) – 9 anos Gagueira Busca de compensação Muito empático 1923 – Tipos Psicológicos (Jung) Paixão por Christiana Morgan Ouviu os conselhos de Jung Fez psicanálise freudiana ortodoxa (não gostou) 1935 – criação do TAT Aos 94 anos, Murray reconheceu a importância de Morgan

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PRINCÍPIOS DA PERSONOLOGIA

1) “Nenhum cérebro, nenhuma personalidade” Personalidade está enraizada (localizada) no cérebro 2) redução de tensão estado ideal do ser humano envolve sempre ter um certo grau de tensão para reduzir 3) Id Murray concordava com Freud na descrição do id como lugar dos impulsos primitivos e inaceitáveis, amorais e sensuais, mas acrescentava que o id também contém impulsos que são aceitáveis e desejáveis para o self e para a sociedade (empatia e amor) Além disso, entendia que a força ou intensidade dessas tendências (impulsivas) varia de pessoa para pessoa: “alguns egos estão sentados na sela de um dócil pônei Shetland, outros estão escarranchados em um potro selvagem das planícies” (Murray & Kluckhohn, 1953) 4) Ego É o organizador consciente e integrador central do comportamento Tenta adiar ou modificar os impulsos inaceitáveis do id, adequando-os, moderando sua intensidade e determinando os modos e os momentos de sua ação É o árbitro entre id e superego (criminoso – se favorecer o id) Harmoniza o que quer fazer (id) e o que a sociedade acha que deve fazer (superego) 5) Superego Internalização dos valores e normas culturais, regras com as quais julgamos e avaliamos o nosso comportamento e o dos outros Se desenvolve por toda a vida Possui forças boas e más (boas não precisam ser reprimidas) No mais feliz dos casos, um superego benigno e um ego forte e engenhoso se combinam para permitir a expressão adequada dos impulsos do id, em circunstâncias culturalmente aprovadas 6) Ideal de ego Um componente do superego Consiste numa imagem idealizada do self (um self desejado) ou um conjunto de ambições pessoais buscado pelo indivíduo Contém os comportamentos morais e ideais que uma pessoa deve buscar Soma das ambições e aspirações 7) Necessidade “Uma necessidade é um constructo que representa uma força (...) na região do cérebro, uma força que organiza a percepção, a apercepção, a intelecção, a conação e a ação de maneira a transformar em certa direção uma situação insatisfatória existente (...)” “(...) ela se manifesta por levar o organismo a buscar ou a evitar encontrar, ou, quando encontrar, a prestar atenção e a responder a certos tipos de pressão(...)” “(...) pode ser fraca ou intensa, momentânea ou duradoura, mas geralmente persiste e dá origem a um certo curso de ação manifesta (ou fantasia), que modifica a circunstância iniciadora de maneira a provocar uma situação final que acalma (aplaca ou satisfaz) o organismo” (...) cada necessidade é caracteristicamente acompanhada por um determinado sentimento ou emoção e tende a usar certos modos para incrementar sua tendência(...)” elaborou uma lista com 20 necessidades A existência de uma necessidade pode ser inferida com base em No padrão ou modo específico do comportamento envolvido No efeito ou no resultado final do comportamento Na atenção seletiva e na resposta a uma determinada classe de objetos-estímulos Na expressão de uma determinada emoção ou no afeto Na expressão de satisfação quando é atingido um determinado efeito, ou de desapontamento quando o efeito não é atingido características: Subsidiação: Quando uma necessidade é ativada para ajudar a satisfazer uma outra necessidade (afiliação e respeito) Pressão: facilita ou impede os esforços do indivíduo para atingir uma determinada meta. Influência do ambiente e dos eventos passados na ativação atual de uma necessidade (estão ligadas a pessoas ou objetos que tem implicações diretas nos esforços do indivíduo para satisfazer as necessidades Thema: Combina a pressão (ambiente) e a necessidade (personalidade) que traz ordem ao nosso comportamento tipos: Necessidades Primárias (ou vicerogênicas): surgem de processos físicos internos e incluem as necessidades de sobrevivência (respiração, alimentação, etc.) Necessidades Secundárias (ou psicogênicas): necessidades emocionais e psicológicas. Se desenvolvem a partir das primárias Necessidades reativas: envolvem uma resposta a algo específico do ambiente. São estimuladas quando o objeto aparece (defesa, na ameaça) Necessidades pró-ativas: não dependem da presença de um objeto. São espontâneas. Surgem espontaneamente. Função: Explica a motivação e o rumo do comportamento Envolve uma força psicoquímica no cérebro que organiza e direciona a capacidade intelectual e perceptiva Pode surgir de processos internos (fome e sede) ou de eventos no ambiente Aumenta o nível de tensão para o indivíduo agir em busca da satisfação 8) 5 estágios de desenvolvimento Claustral: A existência segura no útero (falta de suporte e anticlaustral ou de egressão) Oral: O prazer sensual de sugar alimento enquanto se é segurado (agressão oral e de rejeição) Anal: O prazer resultante do defecar (rejeição anal e retenção anal) Uretral: O prazer que acompanha o ato de urinar (ambição, exibição excessiva) Genital/Castração: Prazeres genitais (masturbação e punição) 9) Complexos infantis é um conjunto de necessidades integradas duradouras (derivado de uma das condições prazerosas das fases de desenvolvimento) que determina (inconscientemente) o curso do desenvolvimento posterior  

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