Geografia 2

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Enem Geografia 2 Note on Geografia 2, created by Marcelo kkk on 31/07/2024.
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Região Norte

A região Norte é a maior das cinco regiões do Brasil, abrangendo uma área de mais de 3,8 milhões de quilômetros quadrados, o que representa cerca de 45% do território nacional. Essa região é composta por sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A história da região Norte do Brasil é marcada pela presença indígena, pelos ciclos econômicos do extrativismo e pelo desenvolvimento provocado pela exploração de minérios e construção de grandes projetos de infraestrutura. Durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), a região Norte foi palco de grandes projetos de infraestrutura, como a construção da rodovia Transamazônica e a implementação do Polo Industrial de Manaus. Em especial, a fronteira com a Venezuela tem sido motivo de grande atenção nas últimas décadas. A crise econômica, política e social que a Venezuela tem enfrentado levou a um afluxo significativo de refugiados para o Brasil. A maioria desses refugiados entra pelo estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela. A região Norte do Brasil é caracterizada predominantemente pelo clima equatorial, devido à sua localização próxima à linha do Equador. Com uma alta pluviosidade ao longo do ano. O clima favorece a existência da Floresta Amazônica, com uma enorme biodiversidade de fauna e flora. A região Norte do Brasil apresenta um relevo bastante característico, predominando as terras baixas, com altitudes que não ultrapassam 200 metros. No entanto, existem também algumas formações montanhosas e planaltos, principalmente nas bordas da Bacia Amazônica e nas fronteiras com a Guiana e a Venezuela. O relevo da região Norte é marcado por uma grande planície, a Planície Amazônica, que ocupa a maior parte da Bacia Amazônica. Essa planície é formada por sedimentos trazidos pelos rios, que são periodicamente inundados durante as cheias. O Rio Amazonas, o maior do mundo em volume de água e em extensão, é o principal rio dessa bacia, recebendo dezenas de afluentes ao longo de seu percurso. Esses rios desempenham um papel fundamental na vida da região, servindo como vias de transporte, fontes de alimentos e recursos e influenciando o clima e a biodiversidade local. Além disso, a floresta e os rios amazônicos têm um papel fundamental na regulação do clima global, por meio do armazenamento de carbono e da produção de umidade. A economia da região Norte é diversificada e possui características bem distintas, dada a extensão territorial e a diversidade cultural e ambiental da região. Exploração Mineral Agricultura e pecuária Pesca Indústria Extrativismo Turismo O extrativismo ilegal na Região Norte, particularmente a mineração ilegal (também conhecida como garimpo ilegal), é uma questão séria e tem impactos significativos tanto para o meio ambiente quanto para as comunidades locais, incluindo os povos indígenas.

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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Revolução Industrial não foi um evento único. Na verdade, os historiadores a dividem em três fases principais, com cada uma delas trazendo seus próprios avanços tecnológicos e mudanças sociais e econômicas. Primeira Revolução Industrial: Começou em 1760 e durou até meados de 1850. Esse foi o momento em que nos despedimos do sistema feudal e abraçamos o sistema capitalista. Segunda Revolução Industrial: Essa fase foi de 1850 até mais ou menos 1945.  Terceira Revolução Industrial: Essa é a fase que começou nos anos 1950 e, acreditem, continua até hoje. Primeira Revolução Um período de mudanças enormes e inovadoras que afetou não apenas a Inglaterra, mas, eventualmente, o mundo inteiro! Trabalho manual começou a ser substituído por máquinas nas fábricas. Essas novas máquinas tornaram a produção muito mais eficiente. Em vez de fazer uma coisa de cada vez, as fábricas podiam fazer muitos produtos ao mesmo tempo, o que levou a maiores lucros. Isso criou algo que chamamos de "divisão do trabalho", onde cada trabalhador faz apenas uma parte da produção. Outra grande mudança foi que o trabalho passou a ser remunerado, com os trabalhadores sendo pagos para produzir.  Inglaterra tinha uma classe de pessoas com dinheiro para investir, chamada burguesia, que surgiu da Revolução Inglesa. Além disso, a Inglaterra estava geograficamente bem posicionada para o comércio marítimo, tinha acesso a muitos recursos naturais e havia adotado políticas econômicas que permitiam o avanço tecnológico. O dia de trabalho poderia durar até 16 horas, às vezes até mais. Eram lugares barulhentos, sujos e perigosos. As máquinas não eram como as de hoje, com todas as proteções de segurança. Crianças, tão jovens quanto cinco ou seis anos, também eram colocadas para trabalhar, muitas vezes fazendo as tarefas mais perigosas porque eram pequenas e ágeis. Resumindo, as condições de trabalho durante a Primeira Revolução Industrial eram realmente duras. Mas, mesmo assim, esses trabalhadores continuaram lutando e suas lutas ajudaram a melhorar as condições de trabalho ao longo do tempo. Segunda Revolução Marcada pelo aprimoramento das práticas, pela invenção de novos equipamentos e pelo estabelecimento de novas formas de produção. A inovação de técnicas, a emergência de novas máquinas e a integração de novos modos de produção deram luz a uma nova era. A industrialização, que anteriormente era confinada à Inglaterra, alastrou-se para outras nações, como Estados Unidos, França, Rússia, Japão e Alemanha. Os produtos da primeira fase da Revolução Industrial - ferro, carvão e energia a vapor, foram substituídos pelos protagonistas da segunda fase: aço, eletricidade e petróleo. Novos modos de organização da produção industrial foram introduzidos durante esse período, focados em produzir mais por menos custo e menos tempo, isto é, a racionalização do trabalho. Esses métodos de organização foram conhecidos como taylorismo e fordismo. A inserção de processos automatizados e as esteiras transportadoras nas indústrias aumentaram significativamente a produção industrial. Os países capitalistas, como Alemanha e Estados Unidos, precisavam então ampliar seu mercado consumidor, expandindo-o geograficamente para além dos territórios europeus. Além disso, precisavam também buscar matéria-prima suficiente para suprir a produção. Surge, nesse momento, o que ficou conhecido como: imperialismo.  O uso do petróleo como fonte de energia também foi responsável por diversas alterações na sociedade e na indústria. Surgiram, nesse período, os motores de combustão, a gasolina e a gás. Um exemplo foi o intenso êxodo rural motivado pela substituição da mão de obra por máquinas, fazendo com que muitos trabalhadores deixassem o meio rural e dirigissem às cidades. Terceira Revolução A Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Técnico-Científica-Informacional, teve início na década de 1950 e foi marcada pelo grande avanço tecnológico que integrou a ciência à produção industrial. O objetivo era produzir mais e mais rápido, usando tecnologia avançada e mão de obra qualificada. As invenções surgidas nessa época, muitas das quais criadas para a Segunda Guerra Mundial, modificaram o processo produtivo e a organização industrial O impacto da Terceira Revolução Industrial foi além do setor industrial. Mudou também as relações sociais e a forma como o ser humano interage com o meio ambiente. Tecnologias novas possibilitaram a transmissão rápida de informações e incentivaram a interação global, um processo que chamamos de globalização. Portanto, a Terceira Revolução Industrial trouxe muitas mudanças, tanto positivas quanto negativas, que ainda estão presentes em nossa sociedade atual. E ainda é nosso desafio buscar um desenvolvimento sustentável que equilibre os benefícios da tecnologia com a preservação de nosso planeta e a valorização do trabalho humano. A 4ª Revolução Industrial A Quarta Revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0, é um conceito que se refere a uma nova fase no desenvolvimento tecnológico, que se concentra principalmente na interconexão, automação, aprendizado de máquina e troca de dados em tempo real. Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina Internet das Coisas (IoT) Robótica Avançada Impressão 3D Realidade Aumentada e Virtual

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Transportes

Transporte Terrestre: É o tipo de transporte mais comum e inclui veículos como carros, caminhões, trens e ônibus. Esses meios de transporte são muito versáteis e podem ser utilizados para viagens curtas e longas, embora tenham limitações, como o congestionamento nas cidades e a necessidade de infraestrutura como estradas e ferrovias. Transporte Aquático: Inclui barcos, navios e até submarinos. Os navios são uma forma crucial de transporte para mercadorias pesadas e volumosas que precisam ser transportadas por longas distâncias. Isso se deve ao fato de serem mais baratos comparados aos outros meios, especialmente para longas distâncias Transporte Aéreo: Este tipo de transporte inclui aviões e helicópteros. Eles são utilizados principalmente para viagens de longa distância e para transportar cargas de alto valor que precisam chegar ao destino rapidamente. Cada um desses tipos de transporte tem suas próprias vantagens e desvantagens, e o tipo de transporte escolhido depende de fatores como distância, custo, tempo e tipo de mercadoria ou passageiro a ser transportado. Transporte Rodoviário: Esse é o tipo de transporte mais utilizado no Brasil. Nossa extensa malha rodoviária, que abrange todas as regiões do país, torna possível a movimentação de mercadorias para praticamente todos os cantos. Os caminhões são o principal veículo de transporte rodoviário de mercadorias Transporte Ferroviário: Apesar de mais eficiente para longas distâncias e grandes volumes de carga (como grãos e minérios), o transporte ferroviário é menos utilizado no Brasil se comparado ao rodoviário. Transporte Aquaviário: O Brasil tem uma extensa costa e uma rede significativa de rios navegáveis, que podem ser bem utilizados para o transporte de cargas. Porém, tal como o transporte ferroviário, o aquaviário também é subutilizado, principalmente devido a questões de infraestrutura e logística. Transporte Aéreo: Este é o tipo de transporte menos utilizado para cargas no Brasil, devido ao alto custo. Crescimento Econômico: A infraestrutura de transporte facilita o comércio. Ela permite que os bens sejam transportados de onde são produzidos para onde são consumidos. Qualidade de Vida: A infraestrutura de transporte também tem um impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Ela facilita a mobilidade Desenvolvimento Regional: Finalmente, a infraestrutura de transporte pode desempenhar um papel crucial no desenvolvimento regional. Regiões que foram historicamente marginalizadas devido à falta de acesso podem se beneficiar enormemente da construção de novas estradas, ferrovias ou aeroportos. Mobilidade Urbana: As políticas de transporte também têm um impacto significativo na mobilidade urbana. O acesso a meios de transporte eficientes e acessíveis é essencial para garantir que todas as pessoas possam se mover pela cidade de maneira fácil e rápida. Sustentabilidade: As políticas de transporte também desempenham um papel fundamental na sustentabilidade das cidades. Políticas que incentivam o uso do transporte público, do ciclismo ou da caminhada podem contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa e da poluição do ar. Os sistemas de transporte são fundamentais para a globalização, pois são eles que conectam pessoas, mercadorias e informações em uma escala global. Emissões de gases do efeito estufa: O transporte é um dos maiores contribuintes para as emissões globais de gases de efeito estufa, em grande parte devido à queima de combustíveis fósseis. Poluição do ar: Além das emissões de gases de efeito estufa, os veículos também emitem poluentes atmosféricos, como óxidos de nitrogênio e material particulado, que podem ter sérios impactos na saúde humana. As consequências dessa dependência dos carros são vastas, incluindo congestionamento, poluição, longos tempos de deslocamento, bem como a falta de acesso a serviços e oportunidades para aqueles que não têm acesso a um veículo. Na Europa, há uma longa tradição de projetar cidades em torno de pessoas, e não de carros. Algumas cidades como Amsterdã e Copenhague são mundialmente famosas por suas infraestruturas de bicicletas, enquanto cidades como Londres, Paris e Berlim possuem sistemas de transporte público extensos e eficientes.

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