1.1 - Destacam-se como correntes de pensamento geográfico: o Determinismo Ambiental, o Possibilismo, o Método Regional, a Nova Geografia e a Geografia Crítica. O Determinismo Ambiental foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que emerge no final do século XIX. Teve como principal personagem o alemão Ratzel. Seus defensores afirmam que as condições naturais determinam o comportamento do homem, interferindo na sua capacidade de progredir. Ao fim do século XIX, em reação ao determinismo geográfico, surge na França o Possibilismo. Ele procurou abolir qualquer forma de determinação, adotando a ideia de que a ação humana é marcada pela contingência. a natureza era considerada como fornecedora de possibilidades para que o homem a modificasse. Teve como precursor Paul Vidal. O terceiro paradigma da geografia é o Método Regional que vem contrário ao Possibilismo e ao Determinismo. Nele, a diferenciação de áreas é vista através da integração de fenômenos heterogêneos em uma dada porção da superfície da Terra. Focalizando assim o estudo de áreas e atribuindo à diferenciação como objeto de geografia. A partir dos anos 40 essa corrente ganha importância com raízes em Alfred Hettner e Hartshorne. Após a 2.a Guerra Mundial, verifica-se uma nova fase de expansão capitalista, e consequentemente a geografia perde a capacidade de explicar a complexa realidade redesenhada. Surge então um novo paradigma, a Nova Geografia como objetivo de justificar a expansão capitalista, assim como dar esperanças aos “deserdados da terra”. Para tais tarefas utiliza com método o positivismo lógico (Neopositivismo = Positivismo Lógico), utilizando-se para isso de técnicas estatísticas (coleta de dados, apresentação, análise, interpretação e conclusão). Durante a década de 1970 e 1980, o conhecimento geográfico passa por novas transformações. Surge um novo paradigma em oposição aos anteriores e também com intenção de participar de um processo de transformação da sociedade, esta denominada Geografia Crítica. Esse paradigma repensa a questão da organização espacial, herdada basicamente da Nova geografia. Trata-se, no caso, de ir além da descrição de padrões espaciais, procurando-se ver as relações dialéticas (É um debate onde há ideias diferente, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois) entre formas espaciais e os processos históricos que modelam os grupos sociais.
O SISTEMA SOLAR é um conjunto de planetas, asteroides e cometas que giram ao redor do sol. Cada um se mantém em sua respectiva órbita em virtude da intensa força gravitacional exercida pelo astro, que possui massa muito maior que a de qualquer outro planeta.Origem do Sistema SolarO sol e o Sistema Solar tiveram origem há 4,5 bilhões de anos a partir de uma nuvem de gás e poeira que girava ao redor de si mesma. Sob a ação de seu próprio peso, essa nuvem se achatou, transformando-se num disco, em cujo centro formou-se o sol. Dentro desse disco, iniciou-se um processo de aglomeração de materiais sólidos, que, ao sofrer colisões entre si, deram lugar a corpos cada vez maiores, os outros planetas.O sol não está exatamente no centro dessas órbitas, como pode-se ver na figura abaixo, razão pela qual os planetas podem encontrar-se, às vezes, mais próximos ou mais distantes do astro.
1.2 - Orientações - Movimentos da Terra e estações do ano Rotação - O movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta realiza ao redor de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo. Esse movimento se faz no sentido anti-horário, de oeste para leste, e tem duração aproximada de 24 horas. Graças ao movimento de rotação, a luz solar vai progressivamente iluminando diferentes áreas, do que resulta a sucessão de dias e noites nos diversos pontos da superfície terrestre. Translação - Já o movimento de translação é aquele que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho - ou órbita - que tem a forma de uma elipse e o tempo necessário para completar uma volta é de 365 dias, 5 horas e cerca de 48 minutos. As datas que marcam o início das estações do ano determinam também a maneira e a intensidade com que os raios solares atingem a Terra em seu movimento de translação. Essas datas recebem a denominação de equinócio e solstício. Para se observar onde e com que intensidade os raios solares incidem sobre os diferentes locais da superfície terrestre, toma-se como ponto de referência a linha do Equador. As estações do ano estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento das atividades humanas, como a agricultura e a pecuária. Além disso, determinam os tipos de vegetação e clima de todas as regiões da Terra. E são opostas em relação aos dois hemisférios do planeta (Norte e Sul).Quando no hemisfério Norte é inverno, no hemisfério Sul é verão. Da mesma maneira, quando for primavera em um dos hemisférios, será outono no outro. Isso ocorre justamente em função da posição que cada hemisfério ocupa em relação ao Sol naquele período, o que determina a quantidade de irradiação solar que está recebendo.Durante o inverno, as noites são tanto mais longas quanto mais o Sol se afasta da linha do Equador. É esse afastamento que faz as temperaturas diminuírem. Já durante o verão, os dias são tanto mais longos quanto mais o Sol se aproxima da linha do Equador e dos trópicos. Por isso, as temperaturas se elevam. No outono e na primavera, os dias e as noites têm a mesma duração. Equinócio - No dia 21 de março, os raios solares incidem perpendicularmente sobre a linha do Equador, tendo o dia e a noite a mesma duração na maior parte dos lugares da Terra. Daí o nome "equinócio" (noites iguais aos dias). Nesse dia, no hemisfério norte, é o equinócio de primavera - e no hemisfério sul, o equinócio de outono. No dia 23 de setembro, ocorre o contrário: é o equinócio de primavera no hemisfério sul - e o equinócio de outono no hemisfério norte. Solstício - Os solstícios ocorrem nos dias 21 de junho e 21 de dezembro. No dia 21 de junho, os raios solares incidem perpendicularmente sobre o trópico de Câncer. Nesse momento ocorre o solstício de verão nesse hemisfério. É o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que marcam o início do verão. Enquanto isto, no hemisfério sul, acontece o solstício de inverno, com a noite mais longa do ano, marcando o início da estação fria. Já no dia 21 de dezembro os raios solares estão exatamente perpendiculares ao trópico de Capricórnio. É o solstício de verão no hemisfério sul. Nesse dia, a parte sul do planeta está recebendo maior quantidade de luz solar que a parte norte, propiciando o dia mais longo do ano e o início do verão. No hemisfério norte, acontece a noite mais longa do ano. É o início do inverno.
Elementos Gerais da Cartografia: o título, a orientação, a projeção, a escala e a legenda. Título - deve responder a pergunta “o quê?” E ser fiel ao que se desenvolve no produto cartográfico. Pode ser escrito na parte superior da carta, do mapa ou de outro produto da cartografia, isto é, deve ter um destaque para que o leitor identifique automaticamente do que se trata esse produto cartográfico.Orientação - A orientação deve ser utilizada, de preferencia, de forma simultânea à apresentação das às coordenadas geográficas (meridianos e paralelos cruzados na forma de um sistema chamado de rede geográfica), no mapa, as quais também servem para se marcar a posição de um determinado objeto ou fenômeno na superfície da Terra, de modo que a direção norte aponte sempre para a parte de cima da representação (seguindo o sentido dos meridianos). (Figura 1)Projeção - Ideia de projetar algo em outro meio. Foi dividida em Três partes: a azimutal ou plana, a cilíndrica e a cônica (Trabalho Manuscrito sobre o tema - Figura 2) Escala - Na elaboração de um produto cartográfico observamos dois problemas importantes: Primeiro) a necessidade de reduzir as proporções dos acidentes existentes, a fim de tornar possível a sua representação num espaço limitado - esta ideia é a escala, concebida a partir da proporção requisitada pela representação dos fenômenos e; Segundo) determinados acidentes, dependendo da escala, não permitem uma redução acentuada, pois se tornariam imperceptíveis, mas como são importantes devem ser representados nos documentos cartográficos. Por isto, no caso de mudança de escala de trabalho, poderá acontecer uma modificação na forma de representar o objeto, ou seja, a cada momento em que a escala for aumentando, acontecerá a aproximação do objeto, aumentando o seu tamanho, acontecendo ao contrário, na diminuição da escala, o distanciamento do objeto, o que, consequentemente, modificará sua representação. (Escala - Figura 3)E para identificar essa relação a escala pode ser definida como escala numérica, na forma de fração, cujo denominador lhe determina, ou como escala gráfica, definida por um seguimento de reta fracionado e usado de acordo com a unidade de medida admitida para a representação (metro, quilômetro ou outras). (Figura 4)Legenda - As representações espaciais sempre estiveram presentes, pois antes mesmo da escrita e da fala os símbolos e desenhos representavam o meio vivido. Com eles o homem delimitava e ocupava os territórios. (Figura 5)Convenções cartográficas são uma série de símbolos aceitos internacionalmente e criados pela necessidade de reproduzir um objetivo em um mapa, como, por exemplo, elementos naturais, bem como construções e etc. (Figura 6)Fusos Horários: todos as localidades que se encontram a leste (oriente) em relação a Greenwich tem suas horas somadas pelo número de fusos de distância, enquanto tudo o que se encontra a oeste (ocidente) tem suas horas diminuídas.Mundial - Os fusos horários geralmente estão centrados nos meridianos das longitudes que são múltiplos de 15°. (Figura 7)Brasileiro - O território brasileiro, por se encontrar no hemisfério ocidental, possui o seu horário atrasado em relação ao meridiano mencionado. Além disso, em razão de o país possuir uma ampla extensão, sua localização é dividida em quatro fusos horários, cuja demarcação oficial (a hora legal). Figura 8 - As linhas verticais traçadas acima representam o horário “real” dos fusos, isto é, a hora exata em relação ao distanciamento de cada um dos fusos horários. No entanto, se essa divisão fosse adotada à risca, ficaria muito complicado para certas localidades que estariam posicionadas em dois fusos diferentes ao mesmo tempo. Por isso, estabelece-se no Brasil – e também no mundo – a hora legal, que é adotada oficialmente pelos governos, representada pelas diferenças de cores no mapa acima.Noções Espaciais - No caso de nosso planeta, as referências são os chamados pontos cardeais (Norte (N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O)), colaterais (NO/NW – entre o oeste e o norte, há o ponto colateral noroeste, • SE/SW – entre o oeste e o sul, há o ponto colateral sudoeste, • SE – entre o leste e o sul, há o ponto colateral sudeste, • NE – entre o leste e o norte, há o ponto colateral nordeste) e subcolaterais (ENE: leste-nordeste, ESE: leste-nordeste, SSE: sul-sudeste, NNE: norte-nordeste, NNO/NNW: norte-nordeste, SSO/SSW: sul -sudoeste, OSO/WSW: oeste-sudoeste, ONO/WNW: oeste-noroeste) que compõem a rosa dos ventos ou rosa náutica. (Figura 9)Posição Geográfica do Brasil - Todo o território brasileiro está localizado a oeste do meridiano de Greenwich, portanto, sua área pertence ao hemisfério ocidental. A linha do Equador passa no extremo norte do país, fazendo com que 7% de seu território pertença ao hemisfério norte e 93% localizado no hemisfério sul. Cortado ao sul pelo Trópico de Capricórnio, apresenta 92% do território na zona intertropical (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio); os 8% restantes estão na zona temperada do sul (entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico). (Figura 10)Sensoriamento Remoto (Trabalho Manuscrito)
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