Aula 30: Mamíferos II, os hominídeos

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Diversidade dos Seres Vivos Note on Aula 30: Mamíferos II, os hominídeos, created by Ivan Pessanha on 15/05/2017.
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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – CEDERJ – UENF / 2º PERÍODO DISCIPLINA: Diversidade dos Seres Vivos - Aula 30: Mamíferos II, os hominídeos Introdução Tradicionalmente, os antropólogos reconhecem alguns passos fundamentais na evolução dessa linhagem: 1) A terrestrialidade: mudança da vida nas árvores para vida no chão; 2) O bipedalismo: mudança do hábito quadrúpede para o bipedal; 3) A encefalização: aumento da inteligência; 4) A cultura e a sociedade. O "Ser Humano" · A essas características chamamos de autapomorfias dos humanos. Você lembra da sinapormofia da Aula 17, onde uma característica define um grupo de espécies? Pois é, uma autapomorfia é o que diferencia uma espécie de todas as outras. · Características da espécie humana: ausência de pelos, gordura sob a pele, suor, hábito bipedal, fala complexa. Terrestrialidade · O primeiro grande passo que transformou a vida de nossos ancestrais foi a descida das árvores. O hábito terrestrial surgiu na nossa linhagem em contraponto ao hábito arbóreo de nossos antepassados. Bipedalismo · O bipedalismo dos chimpanzés é bem diferente do humano. Para começar, o chimpanzé não é bipedal, ele simplesmente pode andar com duas patas. Entretanto, esse modo de andar custa a eles uma enorme quantidade de energia, muito maior do que a que gastamos para andar exatamente a mesma distância. Lucy · Em 1974, um grupo de arqueólogos descobriu um esqueleto de um hominídeo chamado de Australopithecus afarensis, com 3,2 milhões de anos, em Hadar, num local que hoje conhecemos como Etiópia. · Era uma mulher baixinha, de apenas 1,05 metro, atarracada e com abdômen grande. · Logo em seguida à descoberta de Lucy, outros esqueletos parecidos foram encontrados e alocados dentro dessa mesma espécie. Mais importante do que isso, com esses novos esqueletos foram encontradas também pegadas que indicavam cabalmente que essa espécie tinha um hábito, pelo menos ocasional, de andar sobre duas pernas. Entretanto, que tipo de andar era o dela, mais parecido com o do chimpanzé ou mais parecido com o nosso? Veja na figura o ângulo do fêmur da Lucy, o do chimpanzé e o da Lucy no centro. Repare como a angulação da Lucy é parecida com a nossa, já indicando alguma adaptação ao hábito bipedal. · No entanto, assim como o chimpanzé, Lucy não conseguia travar o joelho como a gente faz. Tente andar com os joelhos flexionados, e imaginem termos que andar sempre assim. Note que o esforço é infinitamente maior do que se andarmos normalmente. · Essa ambiguidade na sua anatomia indica que a Lucy possuía características intermediárias entre o hábito de vida arbóreo e o bipedal. · Mas o que levou Lucy a andar em dois pés? 1. Mobilidade que permitia a ela andar maiores distâncias com maior velocidade e menor dispêndio de energia. 2. Livrar as mãos para carregar comida, para estocá-la ou para alimentar filhotes; 3. Conseguir evitar predadores enxergando-os mais longe por estar mais alto.

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