Created by willian reis
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“A expansão marítima portuguesa caracterizou-se por duas vertentes. A primeira, de aspecto imediatista, realizada ao norte do continente africano, visava à obtenção de riquezas acumuladas naquelas regiões através de prática de pilhagens. A tomada de Ceuta, no norte da África (Marrocos), em 1415, seria um dos exemplos mais representativos deste tipo de empreendimento e marca o início da expansão portuguesa rumo à África e à Ásia. Em menos de um século, Portugal dominou as rotas comerciais do Atlântico Sul, da África e da Ásia, cuja presença foi tão marcante nesses mercados que, nos séculos XVI e XVII, a língua portuguesa era usada nos portos como língua franca – aquela que permite o entendimento entre marinheiros de diferentes nacionalidades. Na segunda vertente, o objetivo colocava-se mais a longo prazo, já que se buscava conquistar pontos estratégicos das rotas comerciais com o Oriente, criando ali entrepostos (feitorias) controlados pelos comerciantes lusos. Foi o caso da tomada das cidades asiáticas. Tal modo de expansão também ficou marcado pelo aspecto religioso (cruzadas), pois mantinha-se a idéia de luta cristã contra os muçulmanos.” Fonte: Introdução à Historia Marítima Brasileira, pág. 33
“Os primeiros barcos de carga egípcios percorriam o rio Nilo à vela, quando navegavam para o sul; para o norte, usavam remadores e aproveitavam a corrente” Fonte: História Marítima, pag.9
Não existem fatos ligados ao feudalismo na Península Ibérica no referido período, pois essa região estava ocupada pelos árabes de 711 (tarik atravessa o estreito de gibraltar) a 1492 (batalha de poitiers)
“A frota grega era composta por muito menos embarcações, cerca de trezentas, comandadas por um espartano, Euribíades, seguindo a estratégia de Temístocles. “ Vale lembrar que Temístocles era um estadista e não um chefe naval. Uma curiosidade: Ele foi condenado ao ostracismo em Atenas e terminou seus dias na Pérsia, sob proteção de Xerxes (o mundo dá voltas kkkkkkkkkkkk)
Uma vez por ano o governo de Veneza abria a navegação às esquadras de tráfego, que totalizavam cerca de 3.300 embarcações e 36 mil homens. Uma para o Egito, outra para a Terra Santa e uma última para noroeste do Mediterâneo.
A Batalha de Lepanto é das poucas ações navais importantes sem estar ligada a alguma campanha terrestre. Foi o caso das batalhas navais da guerra entre Inglaterra e Holanda no século XVII, de objetivos puramente marítimos. Fatos da História Naval, pág. 39
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