Formação de Professores Público

Formação de Professores

Andréa Barreto
Curso por Andréa Barreto, atualizado more than 1 year ago Colaboradores

Descrição

Curso para professores do ensino fundamental I e II usando as tecnologias educacionais para a aprendizagem significativa dos alunos

Informações do módulo

Descrição

Parte do artigo do professor José Moran para ler e refletir.
Diferenciais das escolas inovadoras    (...) As escolas e universidades que nos mostram novos caminhos destacam, no seu projeto político-pedagógico e na sua implementação, alguns componentes importantes que coincidem no essencial, embora com ênfases diferentes. Ambientes institucionais e pessoais abertos e acolhedores As instituições educacionais inovadoras são espontânea e acolhedoras, interna e externamente, com gestores, docentes e estudantes interagindo de forma espontânea e produtiva. Os estudantes são o centro da escola. A filosofia que orienta as ações pedagógicas é a de construir diariamente uma “grande escola para os estudantes”, com a convicção de que estes são capazes de fazer coisas incríveis, de que são capazes de aprender de verdade, e de que docentes e gestores utilizarão todas as técnicas e oportunidades possíveis para consegui-lo. Os espaços são transparentes, flexíveis, coloridos, atraentes, diferenciados. Predomina um clima de efervescência, de energia empreendedora, com estudantes muito ativos, realizando projetos, apresentações, debates em locais que se reconfiguram rapidamente, dependendo da necessidade. Os alunos estão ativos, em alguns momentos sozinhos, noutras em grupo; professores circulam, não estão na frente. Todos se sentem acolhidos e partícipes, em todos os espaços, momentos e situações, de um projeto comum e compartilhado, em que podem manifestar-se, interagir, contribuir, questionar. Os professores conversam muito entre si, planejam os roteiros de aprendizagem e projetos juntos, e avaliam continuamente o processo e os resultados.3 Os espaços arquitetônicos refletem esse grau de abertura, saindo do espaço retangular fechado convencional. Os espaços físicos e digitais são abertos, compartilhados (entre todos os participantes: gestores, professores, alunos – e também com a comunidade externa). Há muitos espaços maker, de experimentação, de programação, de trabalho com materiais simples e complexos. Divulgam-se as melhores práticas e contribuições.4 São escolas abertas para o bairro, a cidade e o mundo. Os estudantes têm bastantes atividades externas. Em algumas, desenvolvem seus sonhos individuais fora da escola durante semanas e trazem as aprendizagens para compartilhá-las com colegas e docentes posteriormente. Outro diferencial é a importância do contato uma troca rica com o entorno, não só para conhecê-lo, mas para contribuir com soluções reais, um contato com a vida, com a cidade, com o mundo (redes, comunidades), com as áreas profissionais desde o começo; rico. É a escola-serviço, onde os alunos aprendem em convívio com a comunidade e desenvolvem projetos que beneficiam essa mesma comunidade. Não se trata de uma saída apenas para conhecer o mundo, mas também para modificá-lo.(...)    MORAN, J. Como transformar nossas escolas Novas formas de ensinar a alunos sempre conectados. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2022.
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Descrição

Segunda parte do texto do Professor José Moran pra ler e refletir
Currículo por projetos e competências amplas   (...) O currículo é cada vez mais transdisciplinar, com uma visão humanista e integradora. Há flexibilidade para que os alunos possam personalizar seu percurso, total ou parcialmente. Há uma grande integração de áreas, projetos, problemas, com menos (ou sem) disciplinas.6 O currículo é híbrido, blended, com integração de tempos, espaços e atividades presenciais e on-line, propondo um “continuum” entre modelos mais presenciais e modelos mais digitais (para alunos com perfis ou situações diferentes). O currículo é o mesmo, adaptado às necessidades dos alunos, superando a dicotomia presencial x on-line.  Existe uma ênfase grande no desenvolvimento de competências amplas, socioemocionais, com destaque para a autonomia intelectual, emocional (autoestima, resiliência, criatividade). Ganha importância a formação inicial e continuada de professores em metodologias ativas, em orientação/ mentoria e em tecnologias presenciais e on-line. Constata-se a importância do compartilhamento de experiências, da orientação por parte dos mais experientes, da aprendizagem por imersão e por “clínicas” com supervisão. As instituições mais inovadoras desenham uma política clara de personalização da aprendizagem em torno do projeto de vida do aluno. A personalização encontra seu sentido mais profundo quando cada estudante se conhece melhor e amplia a percepção do próprio potencial em todas as dimensões. O projeto de vida é um componente curricular transversal importante, que visa a promover a convergência, de um lado, dos interesses e paixões de cada aluno e, de outro, de seus talentos, sua história e seu contexto. Estimula-se a busca de trilhas de uma vida com significado e proveito pessoal e social, ampliando-se, como consequência, a motivação profunda para aprender e evoluir em todas as dimensões.    MORAN, J. Como transformar nossas escolas Novas formas de ensinar a alunos sempre conectados. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2017/08/transformar_escolas.pdf>. Acesso em: 25 out. 2022.
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Descrição

Para saber mais
Leia aqui: Como transformar nossas escolas Novas formas de ensinar a alunos sempre conectadoshttp://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2017/08/transformar_escolas.pdf:
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