Contexto
Taylor – Administração Científica
Preocupou-se com formas de aumentar a eficiência da produção. Começou seus estudos pelos níveis mais baixos – operários –, analisando as tarefas de cada um, decompondo seus movimentos e dividindo processos de trabalho (método cartesiano) para aperfeiçoá-los e racionalizá-los.
Concluiu que um operário médio produzia muito menos do que era capaz, seja por executar “movimentos inúteis”, seja por usar ferramentas inadequadas, seja por perceber que obtinha a mesma remuneração de um colega menos produtivo. (Estudo de Tempos e Movimentos - Motion-Time Study)
A partir da decomposição do trabalho em tarefas simples, da análise e de testes científicos, seria definida a melhor forma (the best way) de se realizar uma tarefa, resultando na padronização da atividade e das ferramentas para os operários.
Além disso, os operários seriam escolhidos com base em suas aptidões para a tarefa e treina- dos de acordo com “the best way”. Tais funcionários seriam remunerados pela produtividade, tendo, desta forma, um incentivo para produzir mais. (Shop Management - Administração de Oficinas)
Esses estudos iniciais resultaram no que ele chamou de Princípios da Supervisão Elementar:
1- Seleção científica – atribuir a cada trabalhador a tarefa (simples) mais elevada possível conforme suas aptidões pessoais.
2- Tempo padrão – a produção de cada trabalhador nunca pode ser inferior ao padrão estabelecido.
3- Incentivo salarial – atribuir tarifas diferenciadas de remuneração por unidade produzida para quem produzir acima dos padrões estabelecidos.
A Administração Cientifica prega a repartição de responsabilidades, separando quem pensa de quem faz: a administração (gerência) fica com o planejamento (estudo minucioso do trabalho e estabelecimento do método) e a supervisão (controle e assistência contínua ao trabalhador durante a produção); o trabalhador fica com a execução.
A visão taylorista do trabalhador como homo economicus, ou seja, um ser humano previsível, racional, egoísta e utilitarista; que otimiza suas ações após ponderar as alternativas; interessado apenas em recompensas materiais.
Os quatro princípios fundamentais da administração científica são: PPCE
Desenvolvimento de uma verdadeira ciência – Substituindo o critério individual do operário.
(Em uma abordagem mais moderna, seria uma espécie de Planejamento)
Seleção científica do trabalhador – de acordo com suas aptidões e as necessidades da tarefa. (Preparo)
Instrução e treinamento científico – de acordo com o método científico. (Preparo)
Cooperação íntima e cordial entre a direção e os trabalhadores – de modo que façam
“juntos” o trabalho, de acordo com leis científicas desenvolvidas. (Execução e Controle)
Henry Ford
Seu princípio geral de organização da produção compreende o paradigma tecno- lógico, a forma de organização do trabalho e o estilo de gestão.
As principais características são:
Racionalização taylorista do trabalho: profunda divisão – tanto horizontal (parcelamento das tarefas) quanto vertical (separação entre concepção e execução) – e especialização do trabalho;
Desenvolvimento da mecanização através de equipamentos altamente especializados;
Produção em massa de bens com elevado grau de padronização;
Norma fordista de salários: salários relativamente elevados e crescentes – incorporando ganhos de produtividade – para compensar o tipo de processo de trabalho predominante.
Ford aperfeiçoou o sistema de linhas de montagem por meio da fabricação em série (produção em massa), com o uso de peças padronizadas e intercambiáveis. Baseou-se em três princípios: intensificação (velocidade), economicidade (diminuir estoques e variedade de peças) e produtividade (especialização e linha de montagem).