AGENTE DE POLICIA FEDERAL (PORTUGUÊS) Público

AGENTE DE POLICIA FEDERAL (PORTUGUÊS)

Origins Trader Center
Curso por Origins Trader Center, atualizado more than 1 year ago Colaboradores

Descrição

Nesse curso eu vou colocar meus materiais particulares, meus resumos e recursos baseados em meus próprios estudos de língua portuguesa voltados para PF

Informações do módulo

Contexto

Dicas e Macetes para interpretar textos:      Normalmente, em uma prova, o candidato deve  Identificar os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).  Comparar as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto. Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade.  Resumir as ideias centrais e/ou secundárias  Parafrasear = reescrever o texto com outras palavras.   Interpretar/Compreender   Interpretar significa: (como se iniciam questões de interpretação) Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. Através do texto, infere-se que... É possível deduzir que... O autor permite concluir que... Qual é a intenção do autor ao afirmar que...   Compreender significa: (como se iniciam questões de compreenção) Entendimento, atenção ao que realmente está escrito. O texto diz que... É sugerido pelo autor que... De acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação... O narrador afirma...   Erros de interpretação    Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.  Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente para o entendimento do tema desenvolvido. Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão. Observação: Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas em uma prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais. Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.   Dicas para melhorar a interpretação de textos  Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura, mais chances terá de resolver as questões.  Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura.  Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias. Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão). Volte ao texto quantas vezes precisar. Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor. Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão. Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão. O autor defende ideias e você deve percebê-las. Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo geralmente mantém com outro uma relação de continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem essas relações. Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante. Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de Texto, mas para todas as demais questões! Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão. Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto.
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Contexto

(créditos do vídeo ao professor Noslen, se inscrevam no canal, curtam e compartilhem) Tipologia e Gênero Textual   As tipologias textuais se caracterizam pelos aspectos de ordem linguística:     A) Textos narrativos – constituem-se de verbos de ação demarcados no tempo do universo narrado, como também de advérbios, como é o caso de antes, agora, depois, entre outros: Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. Depois de muita conversa, resolveram... B) Textos descritivos – como o próprio nome indica, descrevem características tanto físicas quanto psicológicas acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos verbais aparecem demarcados no presente ou no pretérito imperfeito: “Tinha os cabelos mais negros como a asa da graúna...” C) Textos expositivos – Têm por finalidade explicar um assunto ou uma determinada situação que se almeje desenvolvê-la, enfatizando acerca das razões de ela acontecer, como em: O cadastramento irá se prorrogar até o dia 02 de dezembro, portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob pena de perder o benefício. D) Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de uma modalidade na qual as ações são prescritas de forma sequencial, utilizando-se de verbos expressos no imperativo,infinitivo ou futuro do presente: Misture todos os ingrediente e bata no liquidificador até criar uma massa homogênea. E) Textos argumentativos (dissertativo) – Demarcam-se pelo predomínio de operadores argumentativos,revelados por uma carga ideológica constituída de argumentos e contra-argumentos que justificam a posição assumida acerca de um determinado assunto: A mulher do mundo contemporâneo luta cada vez mais para conquistar seu espaço no mercado de trabalho, o que significa que os gêneros estão em complementação, não em disputa.   Gêneros Textuais São os textos materializados que encontramos em nosso cotidiano; tais textos apresentam características sócio-comunicativas definidas por seu estilo, função, composição,conteúdo e canal. Como exemplos, temos: receita culinária,e-mail, reportagem, monografia, poema, editorial, piada, debate, agenda, inquérito policial, fórum, blog, etc.   Texto Narrativo Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. Sua estrutura é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos: Romance Novela Crônica Contos de Fada Fábula Lendas   Texto Descritivo   “Sonho Causado pelo Voo de uma Abelha ao Redor de uma Romã um Segundo Antes de Acordar”, Salvador Dali – A análise minuciosa e descrita de uma obra de arte dá um excelente texto descritivo. Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos, que descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções sensoriais do locutor (emissor). São exemplos de gêneros textuais descritivos: Diário Relatos (viagens, históricos etc.) Biografia e autobiografia Notícia Currículo Lista de compras Cardápio Anúncios de classificados   Texto Dissertativo-Argumentativo   Essa não está afim de fazer uma argumentação dissertativa sobre o sentido da vida! Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista e pela tentativa de persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos: Editorial jornalístico Carta de opinião Resenha Artigo Ensaio Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado   Texto Expositivo   Bem por aí! Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, utilizando-se de recursos como definição, conceituação, informação, descrição e comparação. Alguns exemplos de gêneros textuais expositivos: Seminários Palestras Conferências Entrevistas Trabalhos acadêmicos Enciclopédia Verbetes de dicionários   Texto Injuntivo   A propaganda é a alma do negócio. O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresenta, na maioria dos casos, verbos no imperativo. Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos: Propaganda Receita culinária Bula de remédio Manual de instruções Regulamento Textos prescritivos.
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Contexto

Denotação e Conotação: Literário e Não Literário     Denotação (sentido literal. Dica!!! Denotativo = Dicionário) Com relação ao significado das palavras, a denotação nos possibilita uma leitura bem objetiva dos textos  Isso quer dizer que quando estamos diante de textos que fazem uso de uma linguagem denotativa, estamos diante de textos que apresentam palavras em seu sentido literal, o mesmo sentido presente nos dicionários de língua portuguesa, por exemplo. A linguagem denotativa é muito utilizada em notícias, uma vez que a mensagem a ser transmitida não pode sofrer qualquer alteração em seu significado; não pode depender da interpretação do leitor.                                                                                                                                  O autor que faz uso da linguagem denotativa deseja que o seu conteúdo seja entendido da mesma forma pelos seus leitores.   Conotação (sentido figurado) As palavras nem sempre carregam o mesmo significado em contextos diferentes. Isso porque podemos fazer uso de algumas figuras de linguagem, ou seja, podemos fazer uso da conotação para alterar alguns sentidos pertinentes ao contexto apresentado. Assim, pode-se dizer que a conotação amplia as possibilidades de leitura de um termo, pois pode trabalhar com a polissemia em diferentes circunstâncias de uso. Cabe destacar que a conotação faz uso do conhecimento do leitor para que o sentido se estabeleça.  Assim, uma leitura denotativa não alcançará as possibilidades de sentido em um texto que fez muito uso de conotação.   FIGURAS DE LINGUAGEM   Metáfora e comparação É o uso de palavras ou expressões em seu sentido figurado. Dizemos que a metáfora é uma espécie de comparação implícita, pois aproxima os sentidos de palavras distintas, atribuindo características próprias de um termo a outro de classe diferente. Exemplo: Cabelos de neve – a expressão “de neve” atribui ao cabelo a característica da brancura, própria da neve. Normalmente, essa locução adjetiva não seria utilizada para qualificar o substantivo cabelo, mas sim outro como “flocos”, por exemplo. Atenção: não confunda a comparação feita pela metáfora om a comparação explícita. Observe: Seus olhos são diamantes brilhantes (metáfora) Seus olhos são como diamantes brilhantes (comparação) Quando temos o uso da palavra “como”, demonstrando claramente a comparação, temos outra figura de palavra, a comparação. Portanto: Metáfora – comparação implícita Comparação – explícita   Metonímia Consiste em empregar um termo no lugar de outro, com o qual mantém relação de proximidade ( autor pela obra, a parte pelo todo, continente pelo conteúdo, lugar pelo produto, efeito pela causa, entre outros) Exemplos: “O bonde passa cheio de pernas: pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada.” (Carlos Drummond de Andrade , Poema de Sete Faces)   No exemplo acima, Drummond usa “pernas” no lugar de “pessoas”: é a parte pelo todo.   “E lágrimas nos olhos de ler o Pessoa E de ver o verde da cana.” (Belchior, fotografia 3×4)   “Pessoa”, no trecho acima, remete a Fernando Pessoa , escritor português. Trata-se de uma metonímia, pois Belchior usou o autor para se referir a sua obra.   Antonomásia ou Perífrase A antonomásia consiste a substituição de um nome por uma expressão que o identifique com facilidade. Exemplos: O rei do futebol (ao invés de Pelé) O poeta da Vila (ao invés de Noel Rosa) O maior estádio do mundo ( em vez de Maracanã)   Sinestesia Consiste em mesclar numa mesma expressão sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. Exemplos: Ela usava um perfume doce No silêncio negro do seu quarto, aguardava os acontecimentos.   Figuras de pensamento “Figuras de pensamento são processos estilísticos que se realizam na esfera do pensamento, no âmbito da frase. Nelas intervêm fortemente a emoção, o sentimento, a paixão.” (Novíssima Gramática Portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla) As principais figuras de pensamento são: Antítese Aproximação de palavras ou expressões de sentido oposto. Exemplos:  “A areia, alva, está agora preta, de pés que a pisam.” (Jorge Amado) Na música “Certas coisas”, escrita por Lulu Santos em parceria com Nelson Mota, tem excelentes exemplos de antítese. Observe: “Não existiria som Se não houvesse o silêncio Não haveria luz Se não fosse a escuridão A vida é mesmo assim, dia e noite, não e sim.” Observe que nesse breve trecho da canção já percebemos claramente um encadeamento de oposições. Essa aproximação de palavras opostas dentro do mesmo contexto é o que chamamos de Antítese. Eufemismo Consiste em suavizar a expressão de uma ideia triste ou desagradável, substituindo o termo por palavras mais “leves”. Exemplos: João foi desta para melhor. (morreu) “Você faltou com a verdade.” (mentiroso) Gradação Trata-se de uma sequência de ideias dispostas em sentido ascendente ou descendente. Exemplos: “Vive só para mim, só para a minha vida, só para meu amor”. (Olavo Bilac) “O trigo… nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se.” (Padre Antônio Vieira) Observe que Olavo Bilac cria uma gradação partindo do individual ( mim) até chegar ao sentimento maior que é o amor. No segundo exemplo temos uma sequência ascendente marcada pelos verbos nascer, crescer, espigar, amadurecer e colher, representando as etapas da do ciclo do trigo. Hipérbole Trata-se de uma afirmação exagerada, visando a um efeito expressivo. Exemplos: Chorou um rio de lágrimas. Estava morto de sede. Faz uma eternidade que não a vejo. Observe que em todas as frases acima há certo exagero nas afirmações, com a intenção de criar uma sentença expressiva. Ironia É a figura pela qual dizemos o contrário do que pensamos, quase sempre com intenção sarcástica. Exemplos: “Um carro começa a buzinar… Talvez seja algum amigo que venha me desejar Feliz Natal!. Levanto-me, olho a rua e sorrio: é um caminhão de lixo. Bonito Feliz natal! “ Rubem Braga  “Há recessão, há desemprego, há miséria, mas tudo está sob controle de geniais economistas.” Evandro Lins e Silva Paradoxo Consiste em usar, intencionalmente, um contrassenso. Ou seja, uma organização de ideias aparentemente ilógica. Exemplos: “O que não tenho e desejo é o que melhor me enriquece.” Manuel Bandeira “Ninguém é menos rei que quem tem reino“ Observe que nas frases acima há um confronto de ideias opostas e simultâneas.  No primeiro exemplo, há uma relação entre a ideia de “não ter” e enriquecer, ou seja, ideias opostas, mas que fazem sentido dentro desse contexto. O mesmo acontece no segundo exemplo, pois, teoricamente, o rei é aquele que tem um reino. Personificação É a figura pela qual fazemos seres inanimados e irracionais agirem , sentirem como humanos. Exemplo: “Os sinos chamam para o amor” Mário Quintana A morte roubou-lhe mais um filho querido.
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