Sexualidade no ambiente educacional e na sociedade Público

Sexualidade no ambiente educacional e na sociedade

Gabriella Rocha
Curso por Gabriella Rocha, atualizado more than 1 year ago Colaboradores

Descrição

O objetivo do curso é mostrar sobre a sexualidade, garantindo a informação e o conhecimento. Conhecer o seu corpo, valorizá-lo e cuidar da saúde. Orientar sobre os métodos contraceptivos e as doenças sexualmente transmissíveis. Integrantes: Gabriella Rocha, Julia Keller, Leticia Marchesan e Thachila Camila.

Informações do módulo

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Contexto

Olá, bem vindos!!!! Hoje vamos falar sobre o tema Sexualidade que mesmo em nossa sociedade atual é tratado como tabu. Sendo um assunto importante estamos aqui para mostra-lo de forma descontraída e assim quebrar alguns preconceitos. Devemos fazer escolhas maduras e responsáveis para isso devemos conhecer, ter uma educação sexual nas escolas e junto com os familiares. Fiquem a vontade, venham conosco conhecer um pouco mais desse universo. Descrição do curso:  -Introdução. -Mapa mental. -Como conversar com a criança sobre sexualidade? -Vídeo sobre a sexualidade na educação. -Orientação Sexual (vídeo). -Conhecendo o corpo: Vídeo sistema reprodutor feminino e masculino. - Texto Métodos contraceptivos. -Conheça as DSTs (vídeo). -Animação sobre curiosidades de sexualidade. -Dicas: livros, séries e filmes. -Encerramento.
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Prezado estudante, neste curso falaremos sobre a educação sexual.  A educação sexual é um termo utilizado para se referir ao processo que busca proporcionar conhecimento e esclarecer dúvidas sobre temas relacionados à sexualidade. Por sexualidade entende-se o conjunto de comportamentos relacionados ao desejo sexual. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que a educação sexual está relacionada à promoção de direitos humanos, e que devemos inseri-la no currículo escolar. Para abordar esse assunto, a BNCC aponta que, para o ensino fundamental os temas que devem ser abordados mediante assuntos relacionados a conceitos de gêneros e orientação sexual no qual foram suprimidos do documento, deixando de evidenciar uma dimensão importante do assunto. Entre as habilidades a serem desenvolvidas pelos adolescentes estão analisar as transformações da puberdade, discutir a eficácia dos métodos contraceptivos e a responsabilidade frente à gravidez precoce e as DSTs, assuntos no qual iremos abordar no decorrer deste curso e também será discutido as múltiplas dimensões da sexualidade humana, sendo elas biológica, sociocultural, afetiva e ética. Falar de sexualidade, ou sobre sexo, ainda é um grande tabu para muitas pessoas como os pais, professores, profissionais da saúde e de outras áreas. E por conta de determinadas questões serem consideradas polemicas, ou serem de difícil resposta, como, por exemplo, ‘de onde vem os bebes?’. É um assunto que traz divisões de opiniões se deve ou não ser abordado nas escolas. A psicóloga e doutora em educação Mary Neide Figueiró diz que atualmente menos de 20% das escolas publicas aborde a educação sexual ampla, completa e desde as series iniciais. Crer que há um período ou uma época propícia para desenvolver trabalhos relacionados à sexualidade, demonstra uma concepção alicerçada em preconceitos, tabus e equívocos teóricos. Falar sobre sexualidade na infância e na escola ainda é um tabu e vergonha. E pelo desespero ou medo de quebrar esse tabu que muitas escolas não abordam esse tema de forma mais abrangente. As consequências sobre esse assunto e falta de diálogo aberto entre alunos-pais e alunos-professores, vão desde uma maior exposição a situações de risco, à falta de empoderamento que os alunos podem construir desde os anos iniciais sobre a própria sexualidade. A forma de conversar ou a linguagem apropriada com que falamos sobre sexo com a criança muda consideravelmente ao longo do seu desenvolvimento de forma que ela entenda a mensagem. Já foi comprovado por psicólogas e por outras ciências, como a neurologia, que as crianças já conseguem processar informações desde a fase gestacional.  Porém, cada criança possui sua fase, sua personalidade e suas peculiaridades, compreendendo em seu ritmo. Sendo que a criança possui suas curiosidades em torno das vivências, "A prática de reprimir, inibir, de escamotear e esconder a expressão e a curiosidade da criança é responsável pela maioria das crises e contradições dos conflitos emocionais e sexuais de nossos adolescentes. [...]. Não há plausibilidade educacional em esperar um suposto tempo de maturação para abordar a sexualidade das crianças, acreditando que ‘quando chegar o tempo’, serão criadas as condições de diálogo e informação sobre o universo sexual e afetivo. É o mundo adulto a esfera institucional que deve oferecer esta alternativa e abrir esta perspectiva pedagógica. Não será possível falar com ressonância e respeito sobre sexualidade, amor, gratuidade e prazer, aos adolescentes se não foram construídas as pontes e suportes na infância. Não é possível acreditar que o acesso aos adolescentes será fácil e natural se durante todos os conflitos emocionais e afetivos de criança o pai ou educador mantivesse ausente, reticente relutante e indiferente" (NUNES; SILVA 2000 p. 118-119) Segundo Silvares (2002), determinados comportamentos começam a ser vistos  em crianças com a faixa etária entre 3 a 5 anos, como: tirar roupa em público,  brincadeiras sexuais com amigos de sala, masturbar-se por prazer, uso de termos  vulgares mesmo sabendo os nomes corretos das partes do corpo e introduzir objetos  nas aberturas do corpo. No entanto, para que a Orientação Sexual aconteça no ambiente  escolar, é indispensável que os valores, dúvidas e questionamentos possam ser  expressos por meio do diálogo, da reflexão e da possibilidade de reconstruir  informações. Dessa forma, a criança conseguirá modificar e reafirmar pontos de vistas e  princípios estabelecendo de modo significativo seu próprio código de valores (BRASIL,  2000). No entanto, algumas informações que são adequadas para criança de seis anos, podem não ser adequadas para criança de três anos ou mais.
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Idades e o que pode ser adequado ensinar: Do nascimento até os dois anos: É a hora que ela começa explorar seu corpo, reconhecer cada parte, entender os movimentos e os limites. 3 anos: A criança possui melhor compreensão e explora mais o corpo e o mundo através do seu corpo. Com essa idade a criança já desenvolveu uma melhor compreensão de gênero e já criou uma identidade de gênero.  4 aos 6 anos: Nesse estágio a criança já tem um conhecimento maior linguístico e psicológico para compreender informações mais complexas 7 aos 9 anos: Já conhece o que é privacidade, começam a ter amizades com crianças do próprio gênero. 10 aos 12 anos: É a fase da puberdade. Nessa fase os meninos sofrem alteração na voz, as meninas menstruam, crescem os pelos, aumentam os hormônios. 13 aos 17 anos: Momento de maior experimentação sexual, curiosidade. Conversar sobre o sexo seguro, métodos anticoncepcionais, gravidez, aborto, adoção, relacionamento abusivo... 18 anos: A vida adulta chegou, com ela veio a responsabilidade. Mantendo o diálogo aberto e dinâmico com ele.   https://findmykids.org/blog/pt-br/como-falar-com-os-seus-filhos-sobre-sexo
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Contexto

Quando a adolescência chega o corpo feminino começa a se transformar, os seios começam a crescer, a primeira menstruação chega, os pelos aparecem, crescemos rapidamente, e até a maneira de pensar e sentir mudam. Cada menina se desenvolve de uma maneira e em seu tempo. E nessa fase começam a aparecer diversas dúvidas, e é preciso conhecer as mudanças e o sistema reprodutor feminino.
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Contexto

Quando a adolescência chega, os meninos percebem algumas mudanças como a voz engrossando, aumento do pênis, crescimento dos pelos do rosto (barba), das axilas e de todo corpo. Essas mudanças geram certas dúvidas, e os meninos devem conhecer o seu corpo. Lembrando que cada menino se desenvolve em um tempo e de uma maneira.
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Contexto

Os métodos são diferentes formas de se prevenir a gravidez, impedindo que a fecundação (o encontro do óvulo com os espermatozoides) aconteça, e proteger de doenças sexualmente transmissíveis. Não existe o melhor método, cada pessoa tem o direito de escolher o que deseja usar e sempre conversar com um médico ginecologista para uma melhor orientação. Métodos: Pílula Anticoncepcional: um pequeno comprimido que contém hormônios e que precisa ser ingerido pela mulher no mesmo horário todos os dias, possui um elevado nível de eficácia, porém não protege contra as DSTs. É de fácil obtenção e tem facilidade de uso. Como existem diversos tipos de marcas e de ciclo, converse com um médico para ver qual é o adequado. DIU hormonal (SIU): É um pequeno dispositivo em forma de T que libera hormônios, colocado no útero por profissional da área da saúde. Pode usá-lo de 3 a 5 anos, possui elevado nível de eficácia, é reversível e fácil de esconder. Camisinha Masculina:  é um preservativo (método de barreira), uma película fina de látex ou poliuretano que é colocado no pênis ereto antes de fazer sexo. Dá proteção contra DSTs, contra a gravidez, baixo custo  ( muitos postos e centros de saúde têm disponível ao público gratuitamente), é fácil de usar. Camisinha Feminina:  é uma película colocada dentro da vagina antes da relação sexual. Protege contra a gravidez, contra DSTs, é livre de hormônios e tem baixo custo ( muitos postos e centros de saúde têm disponível ao público gratuitamente). Coito Interrompido: O método não precisa de hormônios nem de dispositivos, apenas do momento certo e de um bocado de sorte. Toda vez que tiver relações, custo zero e de caráter espontâneo. Tabelinha: A percepção da fertilidade ou tabelinha é o método baseado em fazer sexo apenas nos dias não férteis do ciclo menstrual. De baixo custo ou de graça,e livre de hormônios. Diafragma: é um pequeno dispositivo em forma de abóbada que bloqueia a entrada do colo uterino para impedir a entrada de esperma no útero. Deve-se inserir o diafragma, com espermicida, a cada vez que você fizer sexo. Ele precisa ficar no lugar por pelo menos 6 horas após o sexo, mas não mais de 24 horas. Tem baixo custo, é livre de hormônios e fácil obtenção. Anel Vaginal: é um método hormonal, que consiste em um anel de plástico flexível que libera continuamente hormônios, colocado na vagina pela usuária. Possui elevado nível de eficácia, fácil de obter e de usar.  É inserido e deixado no local por 3 semanas, sendo depois retirado durante a 4ª semana. Esse ciclo é então repetido. Espermicidas: É um método químico, afetam a motilidade dos espermatozoides no útero, dificultando o percurso e impedindo a fecundação do óvulo. Deve-se utilizar espermicida junto com o capuz cervical, o diafragma ou outro método de barreira, toda vez que você fizer sexo. Capuz cervical:  É um método de barreira que bloqueia a entrada do colo uterino, impedindo a entrada de esperma no útero. Livre de hormônios e tem baixo custo. O capuz cervical precisa ser inserido, com espermicida, a cada vez que você fizer sexo. Ele precisa ficar no lugar por pelo menos 6 horas após o sexo, mas não mais de 48 horas. Pílula do dia seguinte ou contraceptivo de emergência: Uma segunda chance para evitar a gravidez em caso de falha de outros métodos contraceptivos. Para obter os melhores resultados, seja rápida. Se tomados 12 horas após sexo sem proteção, eles são muito mais eficazes do que após 24 horas.
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Contexto

Encerramos nosso curso aqui e esperamos que vocês tenham gostado do nosso conteúdo.  Sabemos que educação sexual, conversar sobre sexualidade na maioria das vezes é um tabu, porém é interessante que antes de ficar com vergonha, precisamos conhecer nosso corpo, tirar nossas dúvidas, e não há nada de errado em perguntar e pesquisar. Procure um médico e tire todas as suas dúvidas. Converse com um adulto, ou alguém com mais experiencia se for um adolescente. É normal que ocorra algumas mudanças ou ser diferente. Procure seus direitos e lute por eles. Tenha respeito consigo e com os outros. Se cuidem e sejam felizes.
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