De acordo com a pesquisa do “U.S. Department of Labor”, 65% dos jovens estudantes trabalharão em empregos que ainda não foram inventados. E o que significa isso? Se pararmos para pensar, muitos dos empregos atuais não existiam na época da Revolução Industrial e com as rápidas mudanças e avanços da tecnologia, alguns empregos desaparecerão e muitos outros surgirão e exigirão preparo e conhecimento dos jovens para enfrentar as “Profissões do Futuro”.
Num mundo globalizado e conectado onde a tecnologia se torna cada vez mais eficiente e efetiva, a pergunta que vem à tona é: Será que estamos a preparar os nossos jovens para as profissões do futuro?
Não somente prover a educação e o conhecimento necessário mas precisamos repensar o modelo de educação (inovar e renovar) atual, entender quais as competências e características que devem ser estimuladas e ensinadas para que se desenvolvam profissionais de sucesso. Confere a seguir as 10 competências que devem ser estimuladas nos jovens para prepará-los para as profissões do futuro.
Ambição
Ambição pode mudar as oportunidades de muitos jovens. Muitos empregadores buscam pessoas com atitude e depois treinam determinadas habilidades. A vontade de aprender, demonstrar interesse e engajamento são características que se destacam. Isso mostra que normalmente alguma dificuldade vai atrapalhar e que a resiliência e a determinação em atingir objetivos e metas serão dominantes independentes das circunstâncias.
Valores
Diplomas – muitas empresas procuram algo que vai além do que aprendemos na escola ou faculdade. Os valores que cada um trás contribuirá para o crescimento do grupo de trabalho, para um bom clima dentro da empresa, além de influenciarem na forma com que cada um toma uma decisão e contribui para o bem-estar financeiro de uma empresa.
Articulação
A maioria dos jovens não consegue explicar o que gostariam de fazer, atividades ou trabalhos. Com isso muitos são desafiados a escolher uma profissão e entrar no mercado de trabalho sem uma noção real do que gostam e esperam que a experiência lhes dê alguma noção sobre a vocação. Esse tipo de formação pode ser estimulada pela escola e pelos pais a partir das atividades que se têm maior identidade no dia-a-dia, características da personalidade, matérias que possuem maior facilidade. Ensinar os jovens a refletir sobre o seu papel e o seu caminho e mais que isso, saber expressar pensamentos ajudará os jovens a criar maior autonomia e segurança para buscar uma posição no mercado de trabalho.
Habilidades
Se posicionar no mercado de trabalho não está baseado somente na formação escolar ou acadêmica. Muitas vezes o que conta mais pontos são as habilidades que o candidato possui. Alguns exemplos como a comunicação interpessoal, a capacidade de falar e escrever corretamente e apresentar ideias de forma clara, raciocínio lógico rápido podem ser citados quando os empregadores discutem durante a contratação. Por exemplo, alguém que trabalhará com vendas e comunicação deve ter boa argumentação e ser comunicativo, por exemplo. Habilidades podem ser desenvolvidas e estimuladas no decorrer da vida escolar e acadêmica e tornam-se um diferencial em uma entrevista de emprego.
Experiência
Esse tópico pode gerar um pouco de discussão. Ter experiência não significa já ter atuado em outra empresa. Para aqueles que estão a começar a carreira ou aqueles que já estão no mercado de trabalho a mais tempo. A experiência a que nos referimos significa buscar exemplos e atividades que foram realizadas no passado que podem ser transferidas para a atual situação. Programas de treinamentos, cursos e atividades extras são formas de adquirir conhecimento e experiência. Cultivar e estimular atividades como leitura, voluntariado, engajamento em grupos e cursos é uma forma de maximizar a experiência que os jovens podem adquirir.
Introduzir a rotina
Cada área tem o seu vocabulário e termos específicos. Familiarizar os estudantes com nomes de relatórios, rotina e simular situações da rotina os deixará mais espertos e corajosos. Além disso, aqueles que já tiverem certos conhecimentos sobre a rotina levaram menos tempo para se acostumarem e aprenderem, com isso passarão a render rapidamente dentro da empresa.
Desperta a curiosidade
Estimular a busca por conhecimento e envolver os jovens em coisas novas fará com que eles descubram rapidamente o interesse por determinadas atividades. Além disso, a curiosidade intelectual em jovens leva a profissionais mais informados e dispostos a crescer e aprender. Quanto mais inspirados e motivados, mais espaço é dado para explorar, criar e inovar transformando o potencial em algo ilimitado. A curiosidade pode ser inserida na rotina escolar e acadêmica através de atividades não convencionais, desafios, leituras, atividades relacionadas a arte e música e apresentações.
Adaptar o contexto
Mudar o contexto em que colocamos os jovens é importante. Por isso os 4 pontos seguintes devem ser levados em consideração:
- O mundo corporativo opera com regras diferentes do que a maioria das casas e escolas. A formação de jovens para se acostumar com o mundo de trabalho requer uma mudança dramática na rotina e expectativas.
- Diferentes locais de trabalho têm diferentes expectativas sobre atendimento, comunicação, métricas para o sucesso e até mesmo o uso de tecnologias pessoais.
- Possuir uma visão ampla do ambiente e o conhecimento básico e diferenças é fundamental para que o jovem se situe e consiga transitar sem parecer um extra- terrestre.
- Com um bilhão de jovens que entram no mercado de trabalho, há muita concorrência, mas também muitas oportunidades por explorar, aprende como buscá-las e explorá-las.
Estimular os jovens e ajudá-los a se situarem, desafiá-los e estimulá-los criará jovens mais engenhosos, com isso eles sempre se vão entreter com novas ideias, abordagens e possibilidades. Cultivar a desenvoltura como uma habilidade prepara os jovens para os trabalhos que podem ainda não existir.
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