Criado por Marcos Daniel
mais de 10 anos atrás
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Isaac Newton descobriu a força de atração entre dois corpos e propôs a lei da gravitação universal. Esta lei relaciona a força de atração exercida por corpos de massa m e M com o inverso do quadrado da distância entre estes dois corpos. Incluindo também uma constante denominada constante de gravitação universal a qual foi definida por Cavendish mais de um século após a proposição da lei da gravitação. |
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Superfícies equipotenciais são aquelas nas quais os valores da aceleração gravitacional são constantes/idênticos. A forma da Terra é função de seu movimento de rotação assim como das forças de atração exercidas por outros corpos celestes. | A força centrípeta surge quando ocorre um movimento circular e aponta sempre em direção ao centro do movimento circular. Esta força pode explicar o movimento orbital dos corpos estrelares e planetas. Neste caso a força de atração seria a força centrípeta. Também a força centrífuga, mas a mesma não possui uma origem física. |
A Terra se comporta como um corpo elástico se deformando em relação ao seu movimento (rotação e translação). | Componentes da velocidade linear v (w=v/r) e da aceleração centrípeta. A atração causada pelo sol e pela lua sobre a Terra causa o efeito de maré nos oceanos e a chamada Maré de Terra sólida. Ambos fenômenos influenciam a forma da Terra. A superfície dos oceanos constitui uma superfície equipotencial hidrostática. Sobre o efeito de maré nos oceanos a variação é de cerca de 50 cm mas em áreas costeiras devido a diminuição da profundidade da plataforma continental este efeito toma proporções maiores. |
A lua e o sol causam variações na distribuição da massa da Terra através das marés. O nível médio dos mares representa uma superfície hidrostática equipotencial. Há o efeito de marés nos oceanos e mares e o efeito da maré da Terra sólida. A forma da Terra não é esférica mas pode ser aproximada por uma superfície matemática de muito boa aproximação conhecida como elipsóide de referência. Esta figura geométrica é achatada nos polos e alongada no Equador. | A forma real da Terra é descrita como uma superfície de igual valores do campo gravitacional terrestre (aceleração da gravidade). Esta superfície é denominada Geóide, sendo esta, em localidades longe dos continentes, coincidente com o nível médio dos mares (excluindo-se as pequenas influências de variações de marés locais, vento). Quando comparado com o elipsóide de referencia o Geóide possui pequenas variações locais que podem ser explicadas pela ocorrência de "excesso" de massa acima ou abaixo do elipsóide de referência. Essas variações são denominadas ondulações geoidais ("geoid undulation"). Em geral para as necessidades práticas o elipsóide de referência é uma ótima aproximação da forma da Terra. |
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geoid_undulation (image/png)
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As ondulações do geóide ("geoid undulation") pode ser positiva ou negativa e é influenciada pela distribuição no interior da Terra não uniforme das massas rochosas (que ocorrem em diferentes composições e densidades) e também pela topografia (massa rochosa acima do elipsóide). Uma variação positiva é visualizada quando ocorre um excesso de massa abaixo do elipsóide. Esta massa irá deformar localmente a forma do geóide e fortalecer o campo gravitacional naquela região. Neste caso a forma do geóide irá defletir "para cima". Sobre a variação negativa da forma do geóide, ela se dá quando há um déficit de massa abaixo do elipsóide e o mesmo deflete "para baixo". VER FIGURA ANTERIOR (b). |
métodos de estimativa dos valores da aceleração gravitacional (pêndulo, queda livre, gravímetros). Gravímetros podem medir a gravidade absoluta ou seus gradientes em relação a um ponto conhecido. Na maior parte dos casos mede-se o gradiente. O sistema dos gravímetros mais modernos é baseado em um conjunto mola-peso, através do estudo da distensão desta mola infere-se mudanças nos valores de g. | Os gravímetros apresentam uma fonte de erros nas leituras efetuadas devido ao efeito de deriva (gravimeter drift). Este efeito deve-se a mudanças nas propriedades elásticas que ocorrem normalmente com o tempo e devido a mudança de temperatura. Por esse motivo a temperatura do aparelho é mantida constante. |
A correção/redução dos dados gravimétricos consiste em conduzir os valores de gravidade medidos em sua estação para o elipsóide de referência. As principais correções são: Correção de Terreno, Correção de Bouguer, Correção de Free Air. Se a gravidade for medida a partir de um veículo em movimento deve-se proceder a Correção de Eötvös. | A correção de ar livre e de Bouguer são sempre opostas. Se a estação estiver abaixo do nível do mar o valor da correção Free Air deve ser subtraído e o da Bouguer deve ser adicionado ao valor obtido no gravímetro. |
As anomalias gravimétricas surgem do fato da distribuição de massas no interior da Terra não ser homogênea. Caso contrário, os dados gravimétricos após redução seriam iguais àqueles computados através da formula da gravidade normal. As anomalias são encontradas através da diferença entre dados reduzidos e gravidade calculada. As anomalias Bouguer e Air Livre são definidas por fórmulas distintas. Normalmente há uma raiz de rochas menos densas em regiões da crosta abaixo de áreas de orogênese (isostasia?). | Uma anomalia gravimétrica é função do contraste de densidade entre o corpo da subsuperfície e a rocha circundante. A anomalia ainda possui o mesmo sinal do contraste e sua extensão horizontal é normalmente conhecida como "anomaly wavelength". Um perfil ou mapa gravimétrico é composto por anomalias residuais e regionais sobrepostas. O processo de separação destes dois componentes é denominada decomposição. |
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