O Homem e a Religião Cristã

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O Homem em busca de respostas sobre a origem e sentido da vida e do universo.
Clenilson Campos
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O homem em busca de respostas na religião A Igreja Criação do Homem
A história do cristianismo é o estudo da religião baseada nos ensinamentos de Jesus de Nazaré. Isso diz respeito principalmente a religião cristã e da Igreja, até a era atual e as denominações. O cristianismo difere significativamente das outras religiões abraâmicas na afirmação de que Jesus Cristo é o Filho de Deus. O cristianismo começou a se espalhar a partir de Jerusalém, e depois em todo o Oriente Médio, acabando por se tornar a religião oficial da Armênia em 301, da Etiópia em 325, da Geórgia em 337, e depois a Igreja estatal do Império Romano em 380. Tornando-se comum em toda a Europa na Idade Média, ela se expandiu em todo o mundo durante a Era dos Descobrimentos.
A Igreja Apostólica era uma comunidade liderada pelos apóstolos e pelos parentes e seguidores de Jesus. De acordo com o Novo Testamento, depois de sua ressurreição, Jesus ordenou na Grande Comissão que seus ensinamentos fossem espalhados por todo o mundo. Os Atos dos Apóstolos é a fonte primária de informação sobre esse período. Tradicionalmente atribuído a Lucas, este livro conta a história da igreja primitiva a partir dessa comissão em Atos 1:3-11 até a propagação da religião entre os gentios do leste do Mediterrâneo por Paulo de Tarso e outros. Os primeiros cristãos eram de etnias judaicas ou judeus prosélitos. Em outras palavras, os primeiros seguidores do cristianismo foram os judeus que Jesus chamou para ser seus primeiros discípulos. Apesar da Grande Comissão de Mateus 28:19-20 ser dirigida a todas as nações, os primeiros cristãos se depararam com uma questão que trouxe problemas para os primeiros líderes da igreja: se os gentios convertidos ao cristianismo precisariam se tornar judeus. Isso geralmente estava associado a circuncisão a adesão de leis dietéticas. Enquanto os judaizantes apoiavam essas restrições, alguns pregadores cristãos, como o apóstolo Paulo, foram contra impor aos novos conversos essas práticas. Além disso, a circuncisão era considerada repulsiva pelos gregos da Bacia do Mediterrâneo.
As doutrinas que os apóstolos trouxeram para a Igreja Primitiva entraram em conflito com algumas autoridades religiosas judaicas. Isto levou a expulsão dos cristãos das sinagogas. O livro de Atos registra o martírio dos líderes cristãos, como Estêvão e Tiago Zebedeu. A partir daí, o cristianismo adquiriu uma identidade distinta do judaísmo rabínico. Entretanto, essa diferença não foi reconhecida de uma vez pelo Império Romano. O nome cristão (do grego χριστιανοί) foi aplicado pela primeira vez aos discípulos em Antioquia da Síria, conforme registrado em Atos 11:26. Alguns afirmam que o termo cristão foi criado como um nome depreciativo, sendo aplicado como um termo de escárnio para aqueles que seguiram os ensinamentos de Jesus. As fontes para as crenças da comunidade cristã primitiva são os Evangelhos e as epístolas do Novo Testamento. Os relatos mais antigos da crença estão contidos nesses textos, como os credos e os hinos cristãos, bem como as histórias da Paixão, do túmulo vazio e as aparições da ressurreição. Algumas dessas crenças são datadas nos anos 30 d.C ou 40 d.C, originário dentro da Igreja de Jerusalém.
Desde o início os cristãos foram sujeitos a várias perseguições. Isso resultou na morte dos primeiros cristãos, como Estêvão (Atos 7:59) e e Tiago, filho de Zebedeu (Atos 12:2). A perseguição aos cristãos pelo Império Romano ficou mais feroz a partir do ano 64 quando, conforme relatado pelo historiador Romano Tácito, o imperador Nero culpou-os pelo grande incêndio de Roma. De acordo com a tradição da igreja, Paulo e Pedro foram martirizados em Roma por Nero. Da mesma forma, vários dos escritos do Novo Testamento mencionam o stress que era causado pelas perseguições na vida dos primeiros seguidores de Jesus. Por 250 anos os cristãos sofreram perseguições esporádicas por sua recusa em adorar o imperador romano. Por isso, eles eram considerados traidores, sendo assim punidos com a pena de morte. Apesar das perseguições serem intensas, a religião cristã continuou a sua propagação em toda a bacia do Mediterrâneo.

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