Literatura - Manifestações artísticas

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Capítulo 1 livro literatura brasileira
Loxie Zemog
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Loxie Zemog
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Resumo de Recurso

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Cândido Portinari Nasceu em São paulo. Segundo Jorge Amado, ''Portinari nos engrandeceu com sua obrade pintor. Foi um dos homens mais imporantes do nosso tempo, pois de suas mãos nasceram a cor e a poesia, o drama e a esperança de nossa gente. Com seus pincéis, ele tocou fundo em nossa realidade. A terra e o povo brasileiros, componeses, retirantes, crianças, santos e artistas de circo, os animais e as paisagens- são a matéria com que trabalhou e construiu sua obra imorredoura''
Cândido Portinari foi acusado de ser antinacionalista, por retratar os trabalhadores com braços e pernas desproporcionais, como se sofressem de elefantíase. Portinari sobre suas telas: ''Impressionavam-se os pés dos trabalhadores das fazendas de café. Pés disformes. Pés que podem contar uma história. Confundiam-se com as pedras e os espinhos. Pés sofridos com muitos e muitos quilômetros de marcha. Pés que só os santos tem (...) Pés cheios de nós que expressavam alguma coisa de força, terríveis e pacientes.
Pablo Picasso ''A Arte é uma mentira que revela uma verdade.''
Aleijadinho (marca da forca faz referência a Tiradentes, enforcado em 1792, muitas figuras de Aleijadinho, foram inspiradas em pessoas que participaram da Inconfidência Mineira. Ocaso No anfiteatro de montanhas Os profetas do Aleijadinho Monumentalizam a paisagem As cúpulas brancas dos passos E os cocares revirados das palmeiras São degraus da arte de meu país Onde ninguém mais subiu Biblía de pedra sabão Banhada no ouro das minas (Oswald de Andrade)
Goya (Tela ''Os fuzilamentos de 3 de maio de 1808, é obra do pintor espanhol Francisco de Goya. ) O Título da tela nos remete a um fato histórico, datado e localizado, que serviu de pretexto para Goya se manifestar contra os horrores de uma dominação violenta e insana. A tela fala, ou melhor grita silenciosamente, impossivel ficar alheio ao desespero dos homens que estão sendo fuzilados.
Em 1808, Napoleão Bonaparte estendeu seu império na direção da Península Ibérica. Em Portugal não resistêcia com a família Real fugindo para o Brasil; na Espanha, Napoleão depõe o rei D. Fernando VII e coroa seu irmão, José Bonaparte. Mas a dominação não é pacífica: A população civil espanhola resiste e inicia intensa luta de guerrilhas, reprimida violentamente pelos franceses.
Obra prima é atemporal e universal. A nnoite de 3 de maio é a mais trágica, com o fuzilamento de centenas de pessoas. Os franceses permaneceram na Espanha até 1814, quando se dpa a rendição de Napoleão, desgastado por sucessivas derrotas em diversas frentes. D. Fernando VII reassume o trono espanhol e inicia um governo autoritário e inquisitorial; Goya, parte para um exílio voluntário. No clima de restauração da Espanha em 1814 que Goya retrata, para a posterioridade os horrores da guerra.
O fato histórico é apenas um pretexto - um excelente pretexto, sem dúvida- para inspirar a paixão de Goya e exprimir o seu patriotismo e a sua revolta. Por isso, o conteúdo da obra não é o fato histórico, mas a paixão patriótica e libertária de Goya. E é a paixão que condiciona a forma artística e conduz o pintor ao grau explosivo da sua representação.

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