Sífilis

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FlashCards sobre Sífilis, criado por Raquel Espínola em 25-06-2018.
Raquel Espínola
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Raquel Espínola
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Resumo de Recurso

Questão Responda
Qual patógeno causa sífilis? "Treponema pallidum"
Cite três maneiras de transmissão Via sexual (por abrasão do orgão sexual/micro lesões), vertical (mãe-filho), via parenteral (contato sanguíneo/menos frequente)
Caracterize o "cancro duro" É uma pápula avermelhada, única, indolor, sem manifestações inflamatórias locais, com bordas duras e fundo liso, localizada no local da invasão pelo treponema no pênis, colo uterino, parede vaginal, ou anus.
Qual as principais manifestações clínicas da sífilis primária? Presença do "cancro duro", que regride após 4-5 semanas sem cicatriz podendo haver reação ganglionar.
Qual a relação entre sífilis e infecção por HIV? A lesão formada pela sífilis facilita a entrada do vírus HIV. Pacientes soropositivos para HIV que tem sífilis evoluem para AIDS e para sífilis terciária mais rapidamente.
Qual as principais manifestações clínicas da sífilis secundária? Após latência, há formação de lesões simétricas e máculas eritematosas, principalmente em face ou palmo-plantares (pela disseminação do "T. pallidum"). Há febre, mal estar, adenomegalia, cefaleia, artralgia, mialgia, faringite.
Quando ocorre sífilis terciária? Após um período de latência de 5 anos ou mais. Ocorre em 1/3 dos pacientes não tratados.
O que é a sífilis cardiovascular? É característica da sífilis terciária. Formam-se granulomas na aorta, gerando insuficiência, aneurisma ou estenose.
Como se manifesta a neurossífilis sintomática? Manifesta-se como doença meningovagal crônica, tabes dorsal e paresia geral
Como a sífilis congênita é transmitida? Ela vem da disseminação hematogênica via placenta.
Como a doença se manifesta na criança afetada? Pode levar ao abortamento ou óbito fetal. A criança pode apresentar atraso no desenvolvimento, surdez, retardo mental.
Como é realizado o diagnóstico da sífilis? Por meio da clínica e da detecção de antígeno e anticorpo.
O que são provas diretas para diagnóstico de sífilis? São testes em que você consegue visualizar o treponema.
Quais são os exemplos de testes diretos? Imunofluorescência e exame em campo escuro.
O que são provas sorológicas? São testes em que podem ser detectados evidências do treponema.
Quais são os exemplos de provas sorológicas para o diagnóstico de sífilis? Os exames treponêmicos e os não treponêmicos.
Como são os testes treponêmicos? São utilizadas sorologias específicas aos treponemas. Identifica anticorpos específicos.
Como são os testes não treponêmicos? São utilizadas sorologias sensíveis aos treponemas. Identifica anticorpos anti-cardiolipina.
O que é o VDRL? É um teste não treponêmico (identifica anticorpos anti-cardiolipina).
Quando o VDRL é utilizado? Pode ser utilizado para triagem (qualitativo) ou para titulação (quantitativo), para identificar resposta terapêutica.
Como o VDRL é feito? Uma parte da amostra (soro) é diluída e nela é adicionada antígenos cardiolipina. Se houver anticorpos anti-cardiolipina, haverá floculação. São realizadas diluições até essa reação não ser mais identificada.
Como interpretar o teste VDRL? O VDRL identifica anticorpos anti-treponêmicos, que podem não estar presentes na forma primária (por estar localizada). Leva semanas para se tornar positivo e diminui com o passar do tempo.
O que é o teste FTA-ABS? É um teste treponêmico qualitativo (identifica anticorpos específicos).
Como interpretar o resultado do teste FTA-ABS? Pode estar positivo já após alguns dias do aparecimento do cancro duro. É mais específico e sensível que o VDRL. Uma vez positivo, o FTA-ABS permanece assim mesmo após a cura do paciente.
Qual a interpretação quando o VDRL e o FTA-ABS são não reagentes? Não há doença e não houve contato prévio com o treponema.
Qual a interpretação quando o VDRL é não reagente e o FTA-ABS é reagente? Houve contato prévio/cicatriz sorológica (cura espontânea ou tratada) ou sífilis primária.
Qual a interpretação quando o VDRL é 1/2 e o FTA-ABS é reagente? Pode haver cicatriz sorológica (curado), doença de latência tardia ou doença terciária, dependendo da clínica do paciente.
Qual a interpretação quando o VDRL é 1/8 e o FTA-ABS é reagente? Há doença ativa. Pode estar em tratamento recente com queda do título.
Qual a interpretação quando o VDRL é 1/4 e o FTA-ABS é não reagente? Falso positivo ou outra doença.

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