Criado por Raquel Espínola
mais de 6 anos atrás
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Questão | Responda |
Qual patógeno causa sífilis? | "Treponema pallidum" |
Cite três maneiras de transmissão | Via sexual (por abrasão do orgão sexual/micro lesões), vertical (mãe-filho), via parenteral (contato sanguíneo/menos frequente) |
Caracterize o "cancro duro" | É uma pápula avermelhada, única, indolor, sem manifestações inflamatórias locais, com bordas duras e fundo liso, localizada no local da invasão pelo treponema no pênis, colo uterino, parede vaginal, ou anus. |
Qual as principais manifestações clínicas da sífilis primária? | Presença do "cancro duro", que regride após 4-5 semanas sem cicatriz podendo haver reação ganglionar. |
Qual a relação entre sífilis e infecção por HIV? | A lesão formada pela sífilis facilita a entrada do vírus HIV. Pacientes soropositivos para HIV que tem sífilis evoluem para AIDS e para sífilis terciária mais rapidamente. |
Qual as principais manifestações clínicas da sífilis secundária? | Após latência, há formação de lesões simétricas e máculas eritematosas, principalmente em face ou palmo-plantares (pela disseminação do "T. pallidum"). Há febre, mal estar, adenomegalia, cefaleia, artralgia, mialgia, faringite. |
Quando ocorre sífilis terciária? | Após um período de latência de 5 anos ou mais. Ocorre em 1/3 dos pacientes não tratados. |
O que é a sífilis cardiovascular? | É característica da sífilis terciária. Formam-se granulomas na aorta, gerando insuficiência, aneurisma ou estenose. |
Como se manifesta a neurossífilis sintomática? | Manifesta-se como doença meningovagal crônica, tabes dorsal e paresia geral |
Como a sífilis congênita é transmitida? | Ela vem da disseminação hematogênica via placenta. |
Como a doença se manifesta na criança afetada? | Pode levar ao abortamento ou óbito fetal. A criança pode apresentar atraso no desenvolvimento, surdez, retardo mental. |
Como é realizado o diagnóstico da sífilis? | Por meio da clínica e da detecção de antígeno e anticorpo. |
O que são provas diretas para diagnóstico de sífilis? | São testes em que você consegue visualizar o treponema. |
Quais são os exemplos de testes diretos? | Imunofluorescência e exame em campo escuro. |
O que são provas sorológicas? | São testes em que podem ser detectados evidências do treponema. |
Quais são os exemplos de provas sorológicas para o diagnóstico de sífilis? | Os exames treponêmicos e os não treponêmicos. |
Como são os testes treponêmicos? | São utilizadas sorologias específicas aos treponemas. Identifica anticorpos específicos. |
Como são os testes não treponêmicos? | São utilizadas sorologias sensíveis aos treponemas. Identifica anticorpos anti-cardiolipina. |
O que é o VDRL? | É um teste não treponêmico (identifica anticorpos anti-cardiolipina). |
Quando o VDRL é utilizado? | Pode ser utilizado para triagem (qualitativo) ou para titulação (quantitativo), para identificar resposta terapêutica. |
Como o VDRL é feito? | Uma parte da amostra (soro) é diluída e nela é adicionada antígenos cardiolipina. Se houver anticorpos anti-cardiolipina, haverá floculação. São realizadas diluições até essa reação não ser mais identificada. |
Como interpretar o teste VDRL? | O VDRL identifica anticorpos anti-treponêmicos, que podem não estar presentes na forma primária (por estar localizada). Leva semanas para se tornar positivo e diminui com o passar do tempo. |
O que é o teste FTA-ABS? | É um teste treponêmico qualitativo (identifica anticorpos específicos). |
Como interpretar o resultado do teste FTA-ABS? | Pode estar positivo já após alguns dias do aparecimento do cancro duro. É mais específico e sensível que o VDRL. Uma vez positivo, o FTA-ABS permanece assim mesmo após a cura do paciente. |
Qual a interpretação quando o VDRL e o FTA-ABS são não reagentes? | Não há doença e não houve contato prévio com o treponema. |
Qual a interpretação quando o VDRL é não reagente e o FTA-ABS é reagente? | Houve contato prévio/cicatriz sorológica (cura espontânea ou tratada) ou sífilis primária. |
Qual a interpretação quando o VDRL é 1/2 e o FTA-ABS é reagente? | Pode haver cicatriz sorológica (curado), doença de latência tardia ou doença terciária, dependendo da clínica do paciente. |
Qual a interpretação quando o VDRL é 1/8 e o FTA-ABS é reagente? | Há doença ativa. Pode estar em tratamento recente com queda do título. |
Qual a interpretação quando o VDRL é 1/4 e o FTA-ABS é não reagente? | Falso positivo ou outra doença. |
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