Nervos Cranianos

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FlashCards sobre Nervos Cranianos, criado por Bruno Caldeira Antônio em 21-06-2019.
Bruno Caldeira Antônio
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Bruno Caldeira Antônio
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Resumo de Recurso

Questão Responda
Por que nervos "cranianos"? Porque emergem através de aberturas do crânio e são recobertos por bainhas tubulares derivadas das meninges cranianas
Onde são localizados os núcleos dos nervos cranianos? Com exceção do NCI e NCII, que incluem extensões do prosencéfalo, os demais estão localizados no tronco encefálico
O que são os núcleos dos nervos cranianos? Grupos de neurônios nos quais terminam as fibras sensitivas ou aferentes e dos quais se originam as fibras motoras ou eferentes. Geralmente, os núcleos dos componentes funcionais semelhantes estão alinhados em colunas funcionais no tronco encefálico. Por exemplo: sensitivos viscerais.
Qual a ordem seguida para numeração deles? Numeração no sentido rostral-caudal
Quais nervos não se limitam ao território da cabeça? Nervo Vago(X) e Acessório(XI), descendo em direção ao pescoço.
Todos saem anterior ou posterior à ponte? Todos saem anterior à ponte. Apenas o troclear sai posterior à ponte
Nervo Olfatório(NC I) SENSITIVO
Origem aparente no crânio Lâmina crivosa/cribriforme do etmóide
Território de Inervação Órgão olfatório ( a parte olfatória da túnica mucosa do nariz ou área olfatória), que está localizada no teto da cavidade nasal e ao longo do septo nasal e parede medial da concha nasal superior
Função Conduzir estímulos olfatórios
Classificação Sensitivo especial( aferente visceral especial)
Caminho As faces basais dos neurônios receptores olfatórios dão origem a prolongamentos centrais reunidos em 20 filamentos do nervo olfatório( constituindo o nervo em si). Vai para o córtex cerebral e é levado para uma área do sistema límbico
Pontos-Chave Os nervos olfatórios (NC I) tem fibras sensitivas relacionadas com o sentido especial do olfato. * Os neurônios receptores olfatórios estão no epitélio olfatório (túnica mucosa olfatória) no teto da cavidade nasal. * Os prolongamentos centrais do neurônios receptores olfatórios ascendem através dos forames na lâmina cribriforme do etmoide para chegar aos bulbos olfatórios na fossa anterior do crânio. Esses nervos fazem sinapses em neurônios nos bulbos, e os prolongamentos desses neurônios acompanham os tratos olfatórios até as áreas primárias e associadas ao córtex cerebral.
Nervo Óptico (NC II) SENSITIVO
Origem aparente no crânio Canal Óptico
Território de Inervação Retina
Função Condução do estímulo visual. Vale ressaltar que ele apenas conduz o estímulo visual. Já a informação visual é conduzida para área occiptal do cérebro( cortical do lobo occiptal).
Classificação Sensitivo especial (aferente somático especial)
Quiasma óptico O nevo óptico( NC II) origina-se como uma evaginação do quiasma óptico (pertencente ao diencéfalo) que entra no canal óptico. Os quiasma óptico permite o cruzamento parcial das fibras do nervo óptico. Assim, as fibras das metades direitas de ambas as retinas formam o trato óptico esquerdo. E vice-versa. Tal cruzamento é um requisito para a visão binocular, permitindo a percepção de profundidade do campo (visão tridimensional).
Pontos-chave Os nervos ópticos (NC II) têm fibras sensitivas responsáveis pelo sentido especial da visão. * As fibras do nervo óptico originam-se de células ganglionares na retina. * As fibras nervosas saem da órbita através dos canais ópticos; as fibras da metade nasal da retina cruzam para o outro lado nos quiasma óptico. * Depois as fibras seguem através dos tratos ópticos até os corpos geniculados do tálamo, onde fazem sinapse em neurônios cujos processos formam as radiações ópticas para o córtex visual primário do lobo occipital
Nervo Oculomotor (NC III) MOTOR
Origem aparente craniana Fissura orbital superior
Território de Inervação Músculos reto medial, superior, inferior, oblíquo inferior, elevador da pálpebra, esfíncter da íris e ciliar
Classificação Motor somático eferente geral e visceral( parassimpático)
Motor Quatro dos seis músculos extrínsecos do olho e levantador da pálpebra superior
Parassimpático Por meio do gânglio ciliar para o músculo esfíncter da pupila (constrição da pupila) e ciliar (acomodação)
Pontos-chave Os nervos oculomotores (NC III) enviam fibras motoras somáticas para todos os músculos extrínsecos do bulbo do olho, exceto o oblíquo superior e reto lateral. * Esses nervos também enviam fibras parassimpáticas pré-ganglionares para o gânglio ciliar para a inervação do corpo ciliar e do músculo esfíncter da pupila. * Esses nervos originam-se no tronco encefálico, emergindo medialmente aos pedúnculos cerebrais, e seguem na parede lateral do seio cavernoso. * Esses nervos entram na órbita através das fissuras orbitais superiores e dividem em ramos superior e inferior( inervação somática do reto inferior, oblíquo inferior e medial, além da inervação parassimpática).
Nervo Troclear (NC IV) MOTOR
Origem craniana aparente Fissura Orbital Superior
Território de inervação Músculo oblíquo superior
Classificação Motor somático (eferente somático geral)
Território de Inervação Músculo oblíquo superior
Singularidades Menor nervo craniano; Único nervo a emergir da face posterior (dorsal) do mesencéfalo); Tem o trajeto mais longo dos nervos cranianos.
Pontos-chave Os nervos trocleares (NC IV) enviam fibras motoras somáticas para os músculos oblíquos superiores, que abduzem, deprimem e giram medialmente a pupila. * Os nervos trocleares emergem da face posterior do tronco encefálico. * Os nervos seguem um trajeto intracraniano longo, seguindo ao redor do tronco encefálico para atravessar a dura-máter na margem livre do tentório do cerebelo, perto do processo clinoide posterior. * Em seguida, os nervos passam na parede lateral do seio caverno, entrando na órbita através das fissuras orbitais superiores.
Nervo Trigêmeo (NC V) MISTO
Classificação Mistro - predomina sensitivo (maior parte da sensibilidade da face e da cabeça)
Raízes A raiz sensitiva forma o gânglio trigeminal. Já as fibras motoras do NC V seguem inferiormente a esse gânglio, sendo distribuídas apenas para o nervo mandibular.
Prolongamentos do gânglio trigeminal Nervo Oftálmico (NC V1) Nervo Maxilar (NC V2) Nervo Mandibular (NC V3) Demarcam dermátomos de inervação cutânea, semelhante aos nervos espinais, porém com pequena superposição. Isto é, as lesões de um único nervo resultam em áreas bem demarcadas.
Nervo Oftálmico (NC V1) Origem craniana: fisssura orbital superior Inervação: pele da região frontal, órbita, conjuntiva ocular e mucosa do nariz(anterossuperior).
Nervo Maxilar (NC V2) Origem craniana: forame redondo Inervação: todos os dentes da arcada dentária superior, pele e região maxilar Associação com o gânglio pterigopalatino.
Nervo Mandibular (NC V3) - Misto Emite fibras motoras para os músculos da mastigação Origem craniana: forame oval Inervação: todos os dentes da arcada dentária inferior, músculos da mastigação, 2/3 anteriores da língua(sensibilidade geral), glândula sublingual e submandibular.
Nervo Abducente (NC VI) MOTOR
Origem Craniana Fissura Orbital Superior
Território de inervação Músculo reto lateral
Singularidades Seguem o trajeto intradural mais longo de todos os nervos cranianos.
Classificação Motor Somático
Pontos-chave *Os nervos abducentes (NC VI) conduzem fibras motores somáticas para os músculos reto laterais dos bulbos dos olhos *Os nervos originam-se da ponte, perfuram a dura máter no clivo, atravessam o seio cavernoso e as fissuras orbitais superiores e entram nas órbitas.
Nervo Facial (NC VII) MISTO
Classificação MISTO - predominantemente motor. Sensitivo - especial (paladar) e somático (geral) Motor - motor somático (branquial) e visceral (parassimpático)
Origem Craniana Forame Estilomastoideo (entra no meato acústico interno - até o poro é um ramo endocraniano). Quando sai é exocraniano.
Caminhos e Inervação Atravessa a fossa posterior do crânio e adentra no meato acústico interno. Após atravessar o meato acústico interno, o nervo prossegue por uma curta distância anteriormente no temporal e depois faz uma volta abrupta(joelho do nervo facial -> gânglio geniculado -> gânglio sensitivo do facial). Ao atravessar o temporal, dá origem ao: 1) Nervo Petroso Maior -> gânglio pterigopalatino -> glândulas lacrimais (parassimpática - moto visceral) -> associado ao nervo maxilar (NC V2) 2) Nervo para o músculo estapédio -> motor somático( branquial) 3) Nervo corda do tímpano -> cruza a cavidade timpânica medialmente ao cabo do martelo -> atravessa a fissura petrotimpânica -> gânglio submandibular -> N. Lingual (NC V3) na fossa infratemporal -> sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da língua. Emerge do crânio através do forame estilomastóideo, dá origem: 1)Ramo auricular posterior 2) Forma o plexo infraparotídeo com os seguintes cinco ramos motores terminais: temporal, zigomático, bucal, marginal da mandíbula e cervical(inerva músculos da expressão facial, orelha, digástrico etc.
Nervo Vestibulococlear (NC VIII) SENSITIVO
Origem Craniana Lateral ao facial, no meato acústico interno
Divisão Se divide no ramo coclear e vestibular
Coclear Função: conduzir informações auditivas Origem craniana: meato acústico interno Inervação: cóclea
Vestibular Função: envia informações de oscilação da endolinfa dos canais semicirculares do labirinto toda vez que se muda a posição da cabeça sobre o pescoço, modulando os músculos posturais (pela estimulação do cerebelo). Origem craniana: poro acústico interno/meato Inervação: canais semicirculares
Classificação Sensitivo especial (aferente somático especial) - audição e equilíbrio
Nervo Glossofaríngeo (NC IX) MISTO
Origem Craniana Forame Jugular
Inervação 1/3 posterior da língua (gerais e especiais), artéria carótida interna e seio carotídeo, plexo timpânico, arcos palatoglosso e palatofaríngeo, glândula parótida (devido a associação com o gânglio ótico e sua relação com o mandibular). Emite a quantidade de oxigênio circulante para o bulbo por meio do seio carotídeo.
Classificação Sensitivo somático, geral, especial e motor
Nervo Vago (NC X) MISTO
O Forame Jugular
Inervação faringe, palato mole, epiglote, laringe, vísceras torácicas, vísceras abdominais, ductos biliares, baço, rins, intestino delgado e grosso.
D

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