Sistema Reprodutor Masculino

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Ana Inês Kruecck Quintas
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Ana Inês Kruecck Quintas
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Resumo de Recurso

Questão Responda
Anatomia e Fisiologia do sistema reprodutor masculino - A Espermatogénese ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos, inicia-se na puberdade e prolonga-se por toda a vida.
- A localização dos testículos fora do corpo, favorece a produção de espermatozóides a uma temperatura ideal (- 2ºC que o organismo).
- Os testículos são revestidos por uma cápsula albugínea que forma septos incompletos dividem os testículos em cerca de 300 lóbulos; - Nos lóbulos existem os túbulos seminíferos (produção de espermatozóides) e as células de Leydig (produção de testosterona).
Função reprodutora
Estágios: I - Início na idade fetal e término na infância (↑ GnRH, ↑ gonadotrofinas (LH e FSH) e ↑ hormonas sexuais); II - Da infância à puberdade (baixa secreção hormonal e atividade reprodutora não desenvolvida); III - Início da puberdade (secreção hormonal aumentada e actividade reprodutora desenvolvida); IV - Fase tardia da vida (diminuição da atividade reprodutora com baixa secreção hormonal).
- A testosterona (Gónada masculina) é responsável pela produção de espermatozóides e pelo aparecimentos dos caracteres sexuais secundários.
Testículos: - Na fase fetal estão na cavidade abdominal, descendo para o escroto a partir do 7º mês de gestação; - Vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo permitem a suspensão. Criptorquidia: retidos na cavidade abdominal
Túbulos seminíferos: - produção de espermatozóides; - células intersticiais (de Leydig) produtoras de testosterona; - células de sertoli que nutrem o esperma;
- nos túbulos seminíferos existem 2 tipos de células: germinativas e de Sertoli; As de Sertoli: - células de grandes dimensões que se prolongam da periferia ao lúmen dos túbulos seminíferos;
- entre as células de Sertoli existem as espermatogónias, que proliferam continuamente (algumas sofrem diferenciação levando à formação dos espermatozóides).
- O desenvolvimento dos espermatozóides ocorre da periferia para o centro do túbulo seminífero. Espermatogénese (4 fases): 1. Multiplicação (mitoses) - inicia-se na puberdade; 2. Crescimento: algumas espermatogónias aumentam de tamanho e acumulam substâncias de reserva, passam ser células diplóides (espermatócitos I);
3. Maturação (espermatócitos I -> primeira meiose -> espermatócitos II -> segunda meiose -> espermatídeos); 4. Diferenciação (os espermatídeos sofrem diferenciação passando a espermatozóide).
Assim: uma espermatogónia origina um espermatócito I, que se divide e origina dois espermatócitos II, passando a espermatócitos II; origina por sua vez dois espermatídeos, resultando num espermatozóide cada. Portanto, uma espermatogónia origina 4 espermatozóides
- Os espermatozóides incluem: cabeça (acrossoma com enzimas hidrolíticas), peça intermédia (com mitocôndrias para o movimento) e cauda (flagelo que se movimenta); - Os espermatozóides são libertados no lúmen dos túbulos seminíferos.
As células de Sertoli: - suportam, protegem, nutrem e libertam as células germinais; - segregam a proteina transportadora dos androgénios; - fagocitam células em degeneração;
- Cada epidídimo termina no canal deferente que, juntamente com vasos e nervos testiculares, constituem o cordão espermático
os túbulos seminíferos e o testículo produzem 5% do semen
Canais deferentes (2): - Integram o cordão espermático; - Tem 3 camadas de tecido muscular liso; - Movimentos peristálticos nas paredes conduzem o conteúdo seminal do testículo para o exterior.
Vesículas Seminais (duas): - Produzem 60% do sémen; - Mucosa: epitélio pseudoestratificado cilíndrico; - Produzem um fluido rico em frutose que nutre o esperma.
Canal ejaculatório (dois): - Continuação do canal deferente até à próstata; - Une-se à uretra na próstata.
Próstata (1): - Produz 30% do fluído seminal; - Hipertrofia com a idade; - É um tecido com elevado risco de desenvolvimento de neoplasia; - Produz o líquido prostático, alcalino que é lançado na uretra.
Glândulas de Cowper (2): - ou Bulbouretrais; - Produz 5% do fluido seminal; - segregam uma substância mucosa que é expulsa antes da ejaculação e que neutraliza a acidez da uretra.
Pénis (1): - Constituído por glande e prepúcio; - A glande com grande número de terminações nervosas; - Corpos cavernosos e corpo esponjoso;
Corpos Cavernos (2 cilindros): - 2 cilíndros vasculares; - Preenchidos de sangue durante a erecção; - Controlados pelo S.N.A. Parasimpático.
Corpo esponjoso (1): - Inferior; - Contém a uretra e termina na glande.
Fluído seminal (sémen): - pH de 7,5 (ligeiramente básico para neutralizar a acidez da uretra e da vagina); - Estimula a motilidade dos espermatozoides; - 5% espermatozóides. Mecanismos de Ereção
- Por influência de estímulos (visuais, olfativos, imaginativos); - as artérias que irrigam os corpos cavernosos dilatam.
Hormonas sexuais: - FSH (estimula os túbulos seminíferos); - LH (estimula as células de Leydig); - Inibina (feedback negativo na FSH); - Testosterona.
Regulação Hormonal 1. Neurónios do hipotálamo libertam GnRH para a hipófise; 2. O aumento da concentração de GnRH leva à segregação das hormonas gonadotróficas pela hipófise anterior: LH e FSH;
3. LH estimula as células de Leydig a produzir testosterona. 4. FSH liga-se ás células de Sertoli e estimula o desenvolvimento dos espermatozóides.
Retroalimentação negativa: níveis elevados de testosterona inibem a secreção de GnRH pelo hipotálamo e, consequentemente, as concentrações de LH e FSH baixam.
Em resumo: - Testículo, túbulos seminíferos, h
- O desenvolvimento dos espermatozóides ocorre do lúmen para a periferia; - Espermatogénese (4 fases): Multiplicação,Crescimento, Maturação e Diferenciação; - Uma espermatogónia origina 4 espermatozóides - Espermatozóides incluem: cabeça, peça intermédia e cauda; - Pénis constituído por: glande, prepúcio, corpos cavernosos e corpo esponjoso; - Fluído seminal de pH=7,5 e com 5% de espermatozóides;
- Hormonas sexuais: FSH (estimula os túbulos seminíferos), LH (estimula as células de Leydig), Inibina (feedback negativo na FSH) e Testosterona (carateres sexuais secundários) - A regulação hormonal compreende fenómenos de retroalimentação positiva e negativa.

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