Educação e Ensino de Língua Estrangeira no Brasil

Descrição

Os flashcards destacam alguns pontos importantes sobre a história do ensino de línguas estrangeiras no Brasil, com base no texto de LEFFA, Vilson J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas, APLIESP, n. 4, p. 13-24, 1999.
Ensino e Aprendizagem de LE Letras UPF
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Resumo de Recurso

Questão Responda
Quando se iniciou o ensino das línguas estrangeiras (LE) modernas, no Brasil? Com a chegada da Família Real, em 1808, posteriormente com a criação do Colégio Pedro II, em 1837, e finalmente com a reforma de 1855, que o currículo da escola secundária começou a evoluir para dar ao ensino das línguas modernas um status pelo menos semelhante ao das línguas clássicas. (Leffa, 1999).
Como acontecia o ensino de LE no Brasil Império? Com base nos estudos de Leffa (1999), não havia uma metodologia adequada. A metodologia para o ensino das chamadas línguas vivas era a mesma das línguas mortas: tradução de textos e análise gramatical. Estudava-se: Latim, Grego, Francês,Inglês, Alemão, Italiano. O que mudou ao longo dos tempos?
Como foi o ensino de LE, na primeira república? A Reforma de Fernando Lobo aconteceu em 1892, com redução acelerada na carga horária semanal dedicada ao ensino das línguas. 76 horas semanais/anuais em 1892, chega-se em 1925, a 29 horas. O ensino do grego desaparece, o italiano não é oferecido ou torna-se facultativo e o inglês e alemão passam a ser oferecidos de modo exclusivo; o aluno faz uma língua ou a outra mas não as duas ao mesmo tempo. A frequência era livre.
Como foi a Reforma de 1931? Em 1930 foi criado o Ministério de Educação e Saúde Pública e em 1931 aconteceu a reforma de Francisco de Campos Extinguiu-se a frequência livre e instituiu-se o regime seriado obrigatório, visando não apenas preparar o aluno para a universidade, mas, proporcionar a formação integral do adolescente.
O que foi a Reforma de Capanema? Foi realizada em 1942. Teve o grande mérito de equiparar todas as modalidades de ensino médio. O ministro Capanema propõe que se deve "formar nos adolescentes uma sólida cultura geral, marcada pelo cultivo a um tempo das humanidades antigas e das humanidades modernas e, bem assim, de neles acentuar e elevar a consciência patriótica e a consciência humanística" (LEFFA apud CHAGAS, 1957, p. 94). O ensino médio ficava dividido em um primeiro ciclo, denominado "ginásio", com duração de quatro anos, e um segundo ciclo, com duas ramificações, uma denominada "clássico", com ênfase no estudo de línguas clássicas e modernas, e outra denominada "científico“.
O que se esperava do ensino de LE naquela época? Recomendava-se o uso do método direto, com ênfase em "um ensino pronunciadamente prático“. O ensino de línguas devia ser orientado não só para objetivos instrumentais (compreender, falar, ler e escrever), mas também para objetivos educativos: "Contribuir para a formação da mentalidade, desenvolvendo hábitos de observação e reflexão" e culturais "conhecimento da civilização estrangeira“ e "capacidade de compreender tradições e ideais de outros povos, inculcando [no aluno] noções da própria unidade do espírito humano".
Qual eram as orientações metodológicas? As orientações: o vocabulário seria escolhido pelo critério de frequência; a leitura deveria iniciar por manuais "de preferência ilustrados" dentro e fora da sala de aula, começando com "histórias fáceis" e progredindo até a leitura de obras literárias completas; os recursos audiovisuais, desde giz colorido, ilustrações e objetos até discos gravados e filmes eram amplamente recomendados.
O que é possível concluir sobre a Reforma de Capanema? Apesar de muitas críticas, a Reforma de Capanema foi a que deu mais importância ao ensino das línguas estrangeiras. Todos os alunos, desde o ginásio até o científico ou clássico, estudavam latim, francês, inglês e espanhol. Muitos estudantes terminavam o ensino médio lendo os autores nos originais. Visto de uma perspectiva histórica, as décadas de 40 e 50, foram os anos dourados das línguas estrangeiras no Brasil.
O que foi a Lei de Diretrizes e Bases de 1961? A LDB de 1961 foi publicada no dia 20 dezembro. Manteve os sete anos do ensino médio, ainda com a divisão entre ginásio e colégio, e inicia a descentralização do ensino. Houve uma grande desvalorização do ensino das LE.
E quanto à LDB de 1971? Menos de dez anos depois da LDB de 1961, foi publicada a nova LDB, Lei 5.692, de 11 de agosto de 1971. O ensino é reduzido de 12 para 11 anos, introduzindo-se o 1o. grau com 8 anos e o segundo grau com 3.
Quais foram as consequências? A redução de um ano de escolaridade e a necessidade de se introduzir a habilitação profissional provocaram uma redução drástica nas horas de ensino de língua estrangeira. Um parecer posterior do Conselho Federal de que a língua estrangeira seria "dada por acréscimo" dentro das condições de cada estabelecimento.
O que a LDB de 1996 trouxe de novo? No dia 20 de dezembro de 1996, 25 anos da LDB anterior, é publicada a nova LDB (Lei nº 9.394). O ensino de 1o. e 2o. graus é substituído por ensino fundamental e médio.
O que previa a Lei? A lei deixa bem clara a necessidade da língua estrangeira no ensino fundamental: "Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição" (Art. 26, § 5º).
E sobre o Ensino Médio? Também em relação ao ensino médio, a lei dispõe que "será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição" (Art. 36, Inciso III).
O que se propõem quanto à organização das turmas? "Poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares".
Como evoluímos, desde então? 1999 – Parâmetros Curriculares Nacionais. LEI Nº 11.161, DE 5 DE AGOSTO DE 2005 - Dispõe sobre o ensino da língua espanhola. Orientações Curriculares para o Ensino Médio, 2007. (volume 1) Referencial Curricular – Lições do Rio Grande, 2009.(volume 1) Coleção Explorando o Ensino (espanhol), 2010.
Quer ler o texto na íntegra? Acessa http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/oensle.pdf

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