DARWINISMO SOCIAL

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1º ano História FlashCards sobre DARWINISMO SOCIAL, criado por FRANCIELI APARECIDA KAZMIERCZAK em 28-10-2021.
FRANCIELI APARECIDA KAZMIERCZAK
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DARWINISMO SOCIAL Darwinismo social é a teoria da evolução da sociedade. Recebe esse nome uma vez que se baseia no Darwinismo, que é a teoria da evolução desenvolvida por Charles Darwin (1808-1882), no século XIX.
O darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras. Nessa condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as governantes. Por outro lado, as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de acompanhar a linha evolutiva da sociedade. Assim, elas entrariam em extinção acompanhando o princípio de seleção natural da Teoria da Evolução. m virtude de ser uma teoria que considera a sociedade em raça superior e raça inferior - a chamada superioridade racial, o darwinismo social - que tem também como base ideais nacionalistas - consiste em um pensamento preconceituoso e racista. Deste modo, acreditava que se os europeus eram tão bons dominadores esse fato decorria de a sua raça ser superior às demais.
Da mesma forma, o monopólio do comércio acompanhado pelos progressos científicos e tecnológicos era reflexo dos povos capacitados para essa situação. Enquanto isso, os países que ficaram limitados ao fornecimento de mão-de-obra seriam inferiores, os menos capazes. A presença do darwinismo social é revelada no racismo no Brasil, que tem origem na época da colonização. Embora os brasileiros não admitam, grande parte deles discriminam os negros. O resultado desse comportamento é revelada nas estatística que mostram, por exemplo, que a grande parte da população carente no Brasil é negra.
Nesse período, alguns intelectuais brasileiros incorporaram essas teses e delas derivaram outra, por sua vez, “aplicável ao contexto do Continente Americano: a “tese do branqueamento.” A defesa do branqueamento, ou do “embranquecimento”, tinha como ponto de partida o fato de que, dada a realidade do processo de miscigenação na história brasileira, os descendentes de negros passariam a ficar progressivamente mais brancos a cada nova prole gerada.
João Baptista de Lacerda “A população mista do Brasil deverá ter pois, no intervalo de um século, um aspecto bem diferente do atual. As correntes de imigração europeia, aumentando a cada dia mais o elemento branco desta população, acabarão, depois de certo tempo, por sufocar os elementos nos quais poderia persistir ainda alguns traços do negro.” Percebe-se nitidamente nesse trecho o teor do anseio pelo branqueamento.
As teses racialistas, de modo geral, só foram desacreditadas, de fato, após a Segunda Guerra Mundial, sobretudo por meio de congressos fomentados por organismos internacionais, como a ONU (Organização das Nações Unidas).

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