FIB

Descrição

Projeto de pesquisa para capacitar as comunidades dos Pontos de Cultura com essa ferramenta de pesquisa que intitulamos de FIB ( Felicidade Interna Bruta)
Mario  Brasil
Mapa Mental por Mario Brasil , atualizado more than 1 year ago
Mario  Brasil
Criado por Mario Brasil mais de 7 anos atrás
33
0

Resumo de Recurso

FIB
  1. Projeto
    1. Dados cadastrais
      1. Caracterização do Plano de Cultura
        1. Identificação
          1. Características da Proposta
            1. Público-alvo
              1. Parcerias
                1. Descrição do Plano de Cultura Ação
                  1. Eixo(s) temático(s

                    Anotações:

                    • O projeto articula três dos oito eixos do Programa “Mais Cultura nas Universidades,” aderindo ainda à Metas do Plano Nacional de Cultura. Propõe o mapeamento das práticas culturais regionais (EIXO 4 - Diversidade Artística-Cultural); estabelecimento de corredor cultural Universidade-sociedade (EIXO 5 – Produção e Difusão das Artes e Linguagens); e, projeto de capacitação dos pontos de cultura que atuarão em ações pedagógicas artístico-culturais em CEUs e na comunidade (EIXO 7 – Arte e cultura: formação, pesquisa, extensão e inovação).
                    1. Resumo da Proposta

                      Anotações:

                      • A proposta promove a troca de saberes e a integração Universidade-sociedade no âmbito regional, concomitante a ações de pesquisa e mapeamento cultural, que promovam a diversidade artística-cultural de comunidades em situação de vulnerabilidade social e acesso restrito aos meios de produção, registro, fruição e difusão cultural. Envolve a participação de docentes, estudantes e parceiros da sociedade civil e governamental, durante oito meses, na Vila Planalto, onde será realizado o mapeamento de práticas culturais regionais e seus impactos e transformações sociais, registro audiovisual e documental (fonográfico, iconográfico, partituras), ministração de atividades formativas em música e áreas correlatas, com o fomento a construção de laboratórios e atividades de pesquisa regionais, e publicação dos seus resultados.
                      1. Justificativa

                        Anotações:

                        • A troca de saberes e a integração Universidade-sociedade no âmbito regional, tem como fundamento a valorização, recepção, preservação e disseminação de atividades culturais, a partir do princípio dialógico Universidade-sociedade. Sua importância se dá ao fato da sua recente assimilação no âmbito da comunidade acadêmica, nas quais a organicidade das experiências permitem uma compreensão alargada dos fenômenos sociais. De outra parte, os Pontos de Cultura estão presentes em muitos municípios brasileiros, inclusive no DF e Entorno, e formam uma rede com apoio governamental,  tendo como objetivo principal a transformação social através da articulação, enquanto processo identitário, do seu patrimônio cultural. Portanto, a consolidação de mecanismos e estratégias de parcerias entre a Universidade e os Pontos de Cultura, permitirão a potencialização e desenvolvimento de novas tecnologias sociais por meio de ações pedagógicas inovadoras e libertadoras. Seu impacto advirá ainda das ações de capacitação para a pesquisa, desenvolvendo a autonomia crítica e o empoderar de valores culturais próprios.  Permitirá também que nossos estudantes, ao entrarem em contato com outras realidades, passem a conhecer e participar destas práticas culturais, consolidando troca significativa de saberes Universidade-sociedade. O Departamento de Música por meio do seu Programa de Pós-graduação Música em Contexto oferece qualificação institucional nos processos de pesquisa desenvolvidos na sua região de abrangência, comprovado pelo incremento de atividades multidisciplinares, expansão da iniciação científica e de projetos de extensão de ação continuada. Com foco na ampliação do diálogo Universidade-sociedade, abriga projeto de mapeamento de práticas culturais regionais de ampla diversidade as quais, em seu conjunto, têm modificado o perfil profissional do “músico” e áreas afins, outorgando-lhe, para além da formação técnica, uma formação sensível a realidades socioeconômicas, integrando as dimensões simbólica, cidadã e econômica das atividades culturais. Na realidade, gerou-se hoje um “caminho” análogo a um “corredor cultural” entre estas atividades e as respectivas comunidades, cuja organização, sistematização e ampliação permitirá uma circulação ambidestra no referido “corredor,” fomentando a instalação de laboratórios e equipamentos culturais nas áreas atendidas, a partir de ações, linhas de atuação e pesquisa consolidadas no âmbito curricular e acadêmico do referido Instituto/Departamento, garantido a manutenção da ação.
                        1. Fundamentação Teórica

                          Anotações:

                          • Evidenciamos a necessidade em valorizar e realizar troca de saberes entre Universidade e Pontos de Cultura, como também exercer o papel mediador/intermediador desses saberes entre os Pontos de Cultura e outros segmentos sociais, entendendo que tal processo. recupera o papel social da extensão universitária, tornando-a ação política e politizadora. O projeto tem como princípio o sentido de transformação social, tal como abordado por Paulo Freire em sua obra Pedagogia do Oprimido (1994), ao afirmar que o homem se constitui nas suas diversas atividades, bem como nas suas relações sociais estabelecidas.  A transformação social para Marx (2001, apud Santos 2004) está relacionada com as lutas de classe desenvolvidas no seio das sociedades humanas. Quando apreendidas pelo sujeito consciente, as contradições existentes em determinado meio social empodera o indivíduo com condições de ação sobre a realidade, transformando-a. Para alcançar esse objetivo valer-se-á da pesquisa qualitativa com ênfase na metodologia da pesquisa-ação, cujos principais referenciais teóricos vêm de Barbier (2007) e Thiollent (2007), por meio da interpretação da intenção política das ações dos atores sociais identificados na pesquisa de campo.  A aproximação junto às pessoas que fazem parte destas comunidades - participando (ou não) dos Pontos de Cultura, se faz necessária para construção de novos saberes, ultrapassando os limites do campo teórico especulativo, ou seja, “a questão não está propriamente em explicar às massas, mas em dialogar com elas sobre sua ação” (Freire 1994:22).  Desta forma, a dimensão da formação-ação, ou formação em ação, nos quais os eixos de ação passam a integrar o cotidiano, traduzem-se em atitudes e práticas de todos os sujeitos que participam destas comunidades.  Tal metodologia é centrada nos problemas e projetos, e os participantes consolidam seus processos de aprendizagem, analisando e aplicando os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas concretos e no desenvolvimento dos projetos definidos.  De forma mais ampla, o envolvimento dos corpos discente e docente do Instituto de Artes/Departamento de Música estará apoiado ainda sobre preceitos da teoria crítica e principalmente o dialogismo (Bakhtin e outros), correlacionando na relação Universidade-sociedade a consciência individual com a interação social, permitindo e reivindicando uma interpretação, no sentido de uma hermenêutica participativa, integradora, social, diversa e múltipla na construção do trabalho. Portanto, a escuta “polifônica” estabelecida no âmbito do corredor Universidade-sociedade, estabelece-se a partir da coleta continuada de dados das próprias práticas culturais regionais, e desenvolve-se com as comunidades e grupos atendidos em trabalhos e estudos específicos sobre estas manifestações, buscando estabelecer ainda pontos de avanço, estratégias e mecanismos visando a sua valorização, preservação e difusão no âmbito regional/local. 
                        2. Objetivos
                          1. Objetivos Gerais

                            Anotações:

                            •    1.       Fomentar e articular o diálogo, troca de saberes e encontros entre comunidades na região do DF, Secretaria de Cultura, pesquisadores das Universidades e Comissão dos Pontos de Cultura para garantir a representação dos Pontos e parceiros no Projeto, de forma a consolidar ação continuada e qualificada para o fortalecimento e a valorização da diversidade cultural brasileira; 2. Promover consolidação de indicadores qualitativos (FIB) para análise dos impactos e transformações sociais ocorridas nas comunidades, a partir da implantação do Programa Cultura Viva, levantando dados a partir e junto aos sujeitos envolvidos nos Pontos de Cultura. 
                            1. Objetivos Específicos

                              Anotações:

                              •    a)       Mapear as práticas culturais regionais (música e áreas afins) criando redes de ação e formação para o seu melhor conhecimento e preservação, por meio de estudos e registros qualificados, promovendo “corredor cultural” específico entre a UnB e comunidades atendidas.   b)  Criar mecanismos institucionais: curso de extensão de pife para a manutenção destas atividades. c)  Difundir por meio de publicações os resultados e produtos do projeto no plano local/regional/nacional/internacional enquanto processo de valorização da cultura brasileira. d) Avaliar como o quesito transformação social pode ser utilizado para incentivo de   políticas culturais.      
                            2. Metas

                              Anotações:

                              • O projeto adere diretamente a Metas do Plano Nacional de Cultura, especialmente na Política nacional de proteção e valorização dos conhecimentos e expressões das culturas populares e tradicionais implantadas (Meta 4) a)   Metas 6 – 50% dos povos e comunidades tradicionais e grupos de culturas populares que estiverem cadastrados no SNIC atendidos por ações de promoção da diversidade cultural, e Meta 9 – 300 projetos de apoio à sustentabilidade econômica da produção cultural local.   b) Capacitação em 1 Ponto de Cultura em música e áreas afins, nas regiões supracitadas, em colaboração na realização da Meta 4 - Política nacional de proteção e valorização dos conhecimentos e expressões das culturas populares e tradicionais implantada
                              1. Metodologia

                                Anotações:

                                •    O projeto assume a proposta de uma pesquisa-ação, por entender que a metodologia nos remete a um esforço contínuo da “escuta-sensível” (Barbier 2007), entre as diversas falas que encontraremos no desenvolvimento de todo o processo de trabalho. Assim, a pesquisa assume a perspectiva de que “pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo” (Thiollent 2007, p. 16), justificando a adequação da metodologia ao projeto, de caráter extensionista, e dos sujeitos envolvidos. Enquanto pesquisadores-extensionistas, nosso papel é o de acolher o(s) objeto(s) da pesquisa, criando relações de envolvimento com os sujeitos das comunidades no âmbito do Programa Cultura Viva/Mais Cultura, consolidando ação Universidade-sociedade.  O projeto se dará por meio das seguintes etapas:      Primeira Etapa – levantamento sob forma de mapeamento das práticas culturais regionais, sejam aquelas pertencentes aos Pontos de Cultura da região do DF/RIDE, Vila Planalto, sejam aquelas mapeadas junto a associações e grupos comunitários em geral, por meio de Secretarias de Cultura, realizando visitas aos Pontos de Cultura e demais instituições elencadas, objetivando conhecer os sujeitos participantes, as atividades desenvolvidas, a comunidade em que atuam, e suas reais demandas de trabalho.     Segunda Etapa – a partir deste levantamento serão escolhidos, em consulta à comunidade aqueles que serão objeto de levantamento etnográfico denso, buscando construir e desenvolver oficinas junto/com os Pontos de Cultura e demais instituições elencadas, na qual se possa realizar atividades que permitam a coleta de dados que culminará no seu estudo e registro audiovisual, refletindo ainda sobre o impacto e a importância dos Pontos para as comunidades, seus principais avanços e demandas.     Terceira Etapa – planejamento e formulação de produtos da pesquisa a partir do material mapeado e registrado, o qual será ainda trabalhado na proposição de ações pedagógicas e curriculares locais/regionais, no âmbito dos Pontos de Cultura e demais instituições elencadas, assim como publicações especializadas e de apoio as estas ações.     Quarta Etapa – mobilização da implantação e divulgação dos resultados por meio da sua apresentação regular no âmbito do corredor cultural Universidade-sociedade, e outras propostas identificadas ao longo do projeto, assim como a avaliação do projeto. Destaca-se, contudo, que durante todo o processo serão agendadas apresentações em ambos sentidos Universidade-sociedade, organizados em eventos regulares em todos os Campi da UnB, assim como nas comunidades atendidas.
                                1. Avaliação

                                  Anotações:

                                  •    Avaliação: A avaliação qualitativa do projeto será realizada ao longo das etapas desenvolvidas, por meio de formulários próprios consolidados no âmbito das metodologias utilizadas, considerando os seguintes aspectos/dimensões: avaliação do mapeamento confrontado à literatura especializada e mapeamentos já realizados; avaliação da comunidade ao final de cada ação (apresentações, oficinas, instrumentos de coleta, entre outros); avaliação dos docentes/pesquisadores e dos bolsistas/pesquisadores sobre as atividades realizadas; avaliação final do projeto por meio das avaliações parciais e avaliação por comissão externa designada para este fim. 
                                  1. Orçamento
                                    1. Cronograma
                                      1. Envolvimento da comunidade na qual a Instituição está inserida
                                        1. Envolvimento do Plano de Cultura com a população em situação de vulnerabilidade social
                                          1. Envolvimento do Plano de Cultura com a diversidade cultural brasileira
                                            1. Referências Bibliográficas
                                          2. Participantes
                                            1. Capacitação
                                              1. Pontos de Cultura
                                                1. Pesquisadores
                                                  1. Coordenador
                                                    1. Bolsista
                                                      1. Doutorado
                                                        1. Mestrado
                                                          1. Gradução
                                                        2. Dex/UnB
                                                          1. Finatec
                                                            1. Minc
                                                            2. Pesquisa

                                                              Semelhante

                                                              Ética Aristotélica
                                                              Emmanuel Fraga
                                                              PALESTRA FELICIDADE - JOSE R. MARQUES - CEO IBC
                                                              Douglas Noleto F
                                                              a utima fase para min.
                                                              Thiago Santos
                                                              Happier
                                                              Samanta Cicilia
                                                              Saúde
                                                              Ítalo Lima
                                                              Você sabe com quem está falando?
                                                              Paloana Lourenço
                                                              Sem medo de Ser Feliz - Felicidade 10-11-2015
                                                              André Marchioro
                                                              Musica do Oprimido
                                                              Mario Brasil
                                                              Felicidade
                                                              Maria Mariah
                                                              O que busco com o projeto de vida?
                                                              Gabriel Diniz Carreiro