Paciente Terminal: não deve ser
utilizado, pois é estigmatizante.
Pacientes em processo de morte:
aqueles que se apresenta com rápida
progressão da doença e prognóstico
estimado a semanas-mês de vida.
Fase final da vida: Aquele período em
que supostamente o prognóstico de
vida pode ser estimado em horas ou
dias (48h).
Paliação: Toda medida que resulte em
alívio de um sofrimento do doente.
Paciente em condições terminais: É o
paciente com doença incurável que está
no período entre o fim do tratamento e
a morte
Ação Paliativa: qualquer medida
terapêutica, sem intenção curativa, que
visa a diminuir, em ambiente hospitalar
ou domiciliar, as repercussões negativas
da doença sobre o bem-estar do
paciente. É parte integrante da prática
do profissional de saúde, independente
da doença ou de seu estágio de
evolução.
Morte: perda da função encefálica
Eutanásia: antecipação da morte
Ortotanásia: boa morte
Distanásia: prolongar o processo de
morte
FUNDAMENTOS
Baseados no princípio
bioético da autonomia do
paciente, através do
consentimento informado, no
princípio da beneficência e da
não maleficência
Desenvolvem o cuidado ao paciente
visando à qualidade de vida e à
manutenção da dignidade humana
no decorrer da doença, na
terminalidade da vida, na morte e
no período de luto.
“Abordagem que promove a qualidade de vida de
pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças
que ameacem a continuidade da vida, através da
prevenção e alívio do sofrimento. Requer a
identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e
outros problemas de natureza física, psicossocial e
espiritual”. (OMS, 2002)
PRINCÍPIOS
Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes
Reafirmar vida e a morte como processos naturais.
Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais
ao aspecto clínico de cuidado do paciente.
Não apressar ou adiar a morte.
Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família
a lidar com a doença do paciente
Oferecer um sistema de suporte para ajudar os
pacientes a viverem o mais ativamente possível
Usar uma abordagem interdisciplinar para acessar
necessidades clínicas e psicossociais dos pacientes e
suas famílias.
PACIENTES ELEGÍVEIS
Portadora de doença crônica, evolutiva e progressiva
Prognóstico de vida supostamente encurtado a
meses ou ano.
Em doenças de progressão lenta, considera-se o
período de alta dependência para as atividades de
vida diária, com possibilidade de um prognóstico
superior a um ano de vida. Corresponde a um perfil
funcional igual ou inferior a 40% ou menos na escala
de Karnofsky ou PPS.
A paliação cirúrgica deve ser realizada na medida das
necessidades e sintomas do paciente
Fatores para indicação: • condição clínica e
performance/status do paciente • história natural dos
sintomas primários e secundários • extensão da
doença e prognóstico do paciente • sucesso potencial
e a durabilidade do procedimento • disponibilidade e
sucesso de terapia não cirúrgica • impacto sobre
qualidade de vida e expectativa do paciente
relacionada ao procedimento
DIFICULDADES
Pouco treinamento da maioria
dos médicos especialistas
Comunicação médico-paciente
Falta de preparo para ajudar as
questões que envolvem a família
(espiritual e emocional)
BENEFÍCIOS
Respeito aos limites do paciente
Reduzir o uso de procedimentos
invasivos excessivos
Garantir o direito à vida com dignidade
Garantir respeito à integridade física e
psíquica do doente no momento da
morte
Fornecer apoio psicologia ao paciente e
seus familiares