Farmacologia do Sist. Respiratório

Descrição

Veterinária Mapa Mental sobre Farmacologia do Sist. Respiratório, criado por Orlando Melo em 04-06-2018.
Orlando Melo
Mapa Mental por Orlando Melo, atualizado more than 1 year ago
Orlando Melo
Criado por Orlando Melo aproximadamente 6 anos atrás
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Resumo de Recurso

Farmacologia do Sist. Respiratório
  1. EXPECTORANTES
    1. Bromexina
      1. Expectorantes mucolíticos: A bromexina (Bromesol®vet, Fluibron®vet, Beneflux®, Bequidex®, Bisolphar®, etc).
        1. É um derivado sintético da molécula vasicina, um alcaloide presente na planta Adhatoda vasica. Não se conhece o mecanismo de ação desta substância. Entretanto, sugere-se que a bromexina aumente a função lisossômica.
          1. As enzimas lisossômicas hidrolisem as fibras de mucopolissacarídeos do catarro, reduzindo a sua viscosidade.
      2. N-acetilcisteína
        1. Expectorantes mucolíticos
          1. N-acetilcisteína (Mucomucil®, Cetilplex®, Cisteil®, Flucistein®, Fluicis®, Fluimucil®, Mucocetil®, Mucolator®, Nac®, Pneumucil® e acetilcisteína – genéricos).
            1. Interage com a mucoproteína, reduzindo sua viscosidade para o muco ser eliminado mais facilmente. Quando administrada por inalação seu efeito ocorre após 1 minuto, mas, quando injetada diretamente no nariz o efeito é imediato. Pode ser usada pela via inalatória, oral e aerossol.
        2. Para melhor compreensão dos efeitos dos expectorantes, há necessidade de conhecer o funcionamento do sistema mucociliar.
          1. O sistema mucociliar é responsável pela movimentação de fluidos (muco), os quais são produzidos pelas células caliciformes e pelas glândulas brônquicas.
            1. Em condições patológicas, há secreção excessiva de muco. Além de este se apresentar mais viscoso, pois ocorre mudança na proporção de água e outros elementos. Este muco espesso é, então, denominado catarro ou esputo. A redução na viscosidade das secreções é de extremo interesse para o paciente e é com esta finalidade que se utilizam os expectorantes.
          2. Expectorantes reflexos
            1. Estes expectorantes atuam por meio de estimulação de terminações nervosas vagais, na faringe, no esôfago e mucosa gástrica. Levando ao aumento da produção de secreções pelas vias aéreas.
              1. Iodeto de potássio (Broncofisin®, Broncofedrin®, Iodetox®, Killtosse®)
                1. O iodeto de potássio é um expectorante salino, que tem a capacidade de aumentar as secreções em até 150%
                  1. Após sua administração. Há uma latência para o aparecimento do efeito de aproximadamente 15 a 30 min, dependendo da espécie animal.
                    1. O principal efeito indesejável do uso deste medicamento é a ocorrência de náuseas e vômito, já que o iodeto de potássio produz irritação gástrica.
                  2. Guaifenesina (Asmatoss®, Bromax®, Broncofenil®, Glicotosse®, Frenotosse®, Glyteol®, guaifenesina – genéricos, Xarope Vick®, Xarope Vick Mel®)
                    1. São derivados da degradação da lignina, polímero não hidrocarboneto, presente na madeira.
                      1. A guaifenesina é absorvida pelo trato gastrintestinal, onde parece atuar como irritante idêntico aos iodetos.
                  3. Expectorantes inalantes
                    1. Estes medicamentos têm emprego limitado em Medicina Veterinária, uma vez que a administração de expectorantes por inalação requer o uso de aparelhos para a produção de vapores.
                      1. Entre os expectorantes mais utilizados estão a benzoína, uma resina aromática, e o óleo de eucalipto.
                  4. BRONCODILATADORES
                    1. Agonistas beta adrenérgicos
                      1. O uso destes medicamentos em afecções no sistema respiratório se deve basicamente ao efeito broncodilatador. Por ação direta nos receptores beta-adrenérgicos do músculo liso do brônquio.
                        1. Os agonistas mistos β1 e β2 adrenérgicos podem ser usados para obter broncodilatação.
                          1. Dentre os agonistas β2 existentes, o salbutamol, também conhecido como albutamol, pode ser encontrado (Aerotide®, Aerojet®, Aerogold®).
                        2. Antagonistas colinérgicos
                          1. A principal inervação do músculo liso brônquico se faz pelo sistema nervoso autônomo parassimpático, produzindo a broncoconstrição. O uso de medicamentos anticolinérgicos tem por finalidade antagonizar este efeito, produzindo a broncodilatação.
                            1. A atropina, foi, por muito tempo, o principal medicamento utilizado com a finalidade de produzir a broncodilatação. Entretanto, devido aos diversos efeitos indesejáveis, como taquicardia , limitou-se seu uso.
                              1. Outro medicamento anticolinérgico é o glicopirrolato. Este medicamento vem sendo particularmente empregado na clínica de equinos, no tratamento da doença pulmonar crônica obstrutiva.
                                1. O ipratrópio, que pode ser encontrado como princípio ativo único (Aerodivent®, Ares®, Asmaliv®, Atrovent®, Bromovent®, Broncovent®, Iprabon®).
                          2. Têm amplo uso em Medicina, preferencialmente no tratamento da fase inicial da asma brônquica.
                            1. Os broncodilatadores são divididos em três grupos: os agonistas beta-adrenérgicos; as metilxantinas, principalmente a teofilina; e os anticolinérgicos, como a atropina e o glicopirrolato.
                          3. As doenças relacionadas com o sistema respiratório são, sem dúvida, de alta incidência na clínica veterinária. Merecendo grande atenção em relação ao uso de medicamentos apropriados nesta situação. As afecções do sistema respiratório têm variada etiologia, podendo ser de origem infecciosa, parasitária, alérgica ou multifatorial.
                            1. Antitussígenos
                              1. Descongestionantes
                                1. Antihistamínicos e agonistas β1-adrenérgicos

                                Semelhante

                                Sistema Respiratório
                                bedamorim
                                Tecido Epitelial
                                bedamorim
                                FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 1
                                Paula Ceccon
                                Tecido Conjuntivo
                                bedamorim
                                PATOLOGIAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
                                Jéssica Severo Dametto
                                Anti-inflamatórios
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