Objetivo: mostrar a relação entre inflação e desemprego no curto prazo e no longo prazo. A curva keynesiana,
dessa forma, não tem papel na curva de Philips, já que OACP Horizontal não depende da inflação.
Análise de Curva de Philips no curto prazo (OACP):
+Y , --Desemprego = Lei de Okun (relação entre aquecimento da
economia e queda do desemprego a curto prazo. Se a economia, o
produto, crescer acima de 2,3% ao ano o desemprego começa a
cair)
Aumento da demanda
Maior produto, maior emprego, menor desemprego
Maior preço, maior inflação
1. CURVA DE PHILIPS DE CURTO PRAZO ‘SIMPLIFICADA’
Em sua versão simplificada, a desinflação (queda da inflação) da economia, de acordo com a Curva de
Philips, seria com dor (dolorosa), isto é, com o aumento do desemprego. * Deflação é Inflação negativa,
desinflação é quando a inflação cai.
2. CURVA DE PHILIPS DE CURTO PRAZO ‘AMPLIADA’
• πe = Expectativa Inflacionária/Inflação de expectativas: as expectativas inflacionárias podem ser de dois
tipos: expectativas adaptativas e expectativas racionais:
a) Expectativas adaptativa: Quando a formação das expectativas sobre a
inflação é baseada na inflação ocorrida no passado
π = ∂ . πt-1 repasse da inflação do inflação do
passado passado para o presente
b) Expectativas racionais: quando a formação de expectativas depende não somente do passado, mas, também, da
percepção dos agente econômicos sobre a inflação do presente e do futuro. Caso os agente econômicos possuam
expectativas racionais é possível haver um processo de desinflação sem dor, basta que a autoridade monetária do país
divulgue uma política monetária com credibilidade para controlar as expectativas futuras de inflação. Essa é a justificativa
teórica para a existência do atual regime de metas de inflação adotado pelo Banco Central do Brasil.
• - ß (µ - µ ) = Inflação de demanda: deslocamentos da demanda agregada impactam um nível geral de preços e
tais deslocamentos podem ser causados por execuções de políticas econômicas.
• E_s = Choques de Oferta: mudanças na oferta agregada chamadas de “choques de oferta” também influenciam
o processo inflacionário.
GRAFICO DA CURVA DE PHILIPS AMPLIADA (π, µ) IGUAL AO GRAFICO DA CURVA DE PHILIPS
SIMPLIFICADA mostrando a relação inversa entre desemprego e inflação, os outro fatores(s ou - ß (µ - µ ))
vão deslocar a curva. DESLOCAMENTO PARA ESQUERDA – IMPACTO DE UM CHOQUE POSITIVO DE
OFERTA (igual π e menor µ) – a regra de que tudo que é bom vai para a direita só funciona quando temos uma
“tesoura”. Curva de Philips não é tesoura
Análise de Curva de Philips no longo prazo (OALP)
Aumento da demanda
Produto já está fixo no longo prazo, temos pleno
emprego (apenas o desemprego friccional)
Maior preço, maior inflação
Só com tecnologia e disponibilidade de
fatores de produção se consegue aumentar
o produto após o pleno emprego
3. CURVA DE PHILLIPS DE LONGO PRAZO
Vimos que a curva de Philips de curto prazo mostra um trade-off entre inflação e desemprego. OBSERVE
QUE ESSE TRADE-OFF (CONFLITO) NÃO É VERIFICADO NO LONGO PRAZO, POIS A ECONOMIA SEMPRE
ESTARÁ NA SUA “TAXA NATURAL DE DESEMPREGO” NO LONGO PRAZO. A curva de Philips de longo
prazo é, portanto, vertical e corrobora a visão de que políticas econômicas expansionistas só trazem inflação
(clássicos) no longo prazo.