O romance romântico e a identidade nacional. O romance Indianista

Descrição

Mapa Mental sobre O romance romântico e a identidade nacional. O romance Indianista, criado por Verônica Holanda em 08-09-2019.
Verônica Holanda
Mapa Mental por Verônica Holanda, atualizado more than 1 year ago
Verônica Holanda
Criado por Verônica Holanda mais de 5 anos atrás
18
1

Resumo de Recurso

O romance romântico e a identidade nacional. O romance Indianista
  1. A Independência do Brasil trouxe perguntas como: O que é ser brasileiro?
    1. Os escritores românticos tomaram para si o compromisso de definir nação, povo, língua e cultura brasileira.
      1. os romancistas assumiram o papel de buscar a identidade nacional
    2. No século XIX, o público consumidor da literatura romântica era formada principalmente pela burguesia
      1. o romance, por relatar acontecimentos da vida cotidiana e por dar razão ao gosto burguês pela fantasia e pela aventura, tornou-se o mais importante meio de expressão artística dessa classe
      2. Sob um ponto de vista o romance substituiu a epopeia
        1. Enquanto a epopeia narra um fato passado -geralmente um mito- o romance narra o presente, os acontecimentos comuns, numa linguagem simples e direta.
          1. Os primeiros romances surgiram na Europa, identificados como revolução romântica
          2. A palavra romance originou-se do termo medieval "romanço", que designava as línguas usadas pelos povos sob domínio do Império Roamano. Essas línguas eram uma forma popular e evoluída do latim.
            1. O romance brasileiro e a busca do nacional
              1. Nas décadas após a Independência, os romancistas se empenharam no projeto de construção da uma cultura brasileira autônoma.
                1. Nessa busca do nacional, o romance voltou-se para os espaços nacionais, identificados como selva, campo e cidade, que deram origem ao romance indianista histórico (a vida primitiva) ao romance regional (a vida rural) e ao romance urbano (a vida cotidiana).
                2. Romance folhetinesco: o pai da telenovela
                  1. o romance sob a forma de folhetim, publicação diária, em jornais, de capítulos de determinada obra literária.
                    1. Para garantir que o leitor comprasse o jornal do dia seguinte, os autores do folhetim faziam uma técnica de interromper a narração no momento culminante de uma cena.
                    2. O romance indianista
                      1. Enquanto o branco era identificado como o colonizador europeu, o negro como o escravo africano, o indígena era considerado o único e legítimo representante da América.
                        1. O romantismo encontrou no indígena uma autêntica expressão da nacionalidade, tanto na prosa tanto na poesia
                        2. como o Brasil não teve Idade Média o seu herói medieval passou a ser o indígena.
                        3. José de Alencar e o romance indianista
                          1. José de Alencar (1829-1877), foi o principal romancista brasileiro da fase romântica, cearense, cursou direito em São Paulo e viveu a maior parte da vida no Rio de Janeiro.
                            1. Na política foi eleito várias vezes como deputado e chegou a ocupar o cargo de Ministro da Justiça.
                              1. Escreveu romances indianistas, históricos, urbanos e regionais
                                1. Realizações em prosa: O Guaraní, Iracema e Ubirajara.
                                  1. O ambiente é sempre a selva. O guaraní: o indígena vive próximo as brancos, Iracema: o branco é que vive entre os indígenas e Ubirajara é o único romance que trata apenas da vida entre os indígenas
                            2. O Guaraní: o mito da povoação
                              1. publicado pela primeira vez sob a forma de folhetim no Diário do Rio de Janeiro em 1857
                                1. 1. D. Antônia de Mariz, fidalgo português muda-se para o Brasil com a família; D.Lauriana, sua esposa; Cecília e D. Diogo, filhos do casal; e Isabel, oficialmente sobrinha de fidalgo, mas, na verdade, filha dele com a indígena. Acompanha a família o jovem cavaleiro D. Álvaro de Sá, além de muitos outros empregados.
                                  1. 2. A obra se articula a partir de alguns fatos essenciais; a devoção e fidelidade de um indígena goitacá, Peri, a Cecília; o amor de Isabel acidental de uma indígena aimoré, provocada por D.Diogo, e a consequente revolta e ataque dos aimorés, ocorrido simultaneamente a uma rebelião dos homens de D. Antônio, liderados pelo ex-frei, Loredano, homem ambicioso e devasso que queria saquear a casa e raptar Cecília.
                                  2. Iracema
                                    1. Iracema, que o autor chamou de "lenda do Ceará", é uma das mais belas realizações indianistas de nossa prosa romântica. O romance narra a lenda (criada pelo próprio Alencar) da origem do Ceará, estado natal do autor, que teria surgido dos amores proibidos entre o guerreiro português Martim, que se encontrava em expedição no Brasil, e a virgem Iracema, uma jovem indígena, filha de pajé Araquém, Iracema estava impossibilitada de casar, porque conhecia o segredo da Jurema-bebida mágica utilizada nos rituais religiosos da tribo- e deveria manter-se virgem e fiel a Tupã. Desobedecendo as tradições da tribo, Iracema relaciona-se com Martim , dando origem, pela perspectiva da obra, a civilização brasileira.

                                    Semelhante

                                    SUBSTANTIVOS
                                    Viviana Veloso
                                    Princípios Direito Penal
                                    Carlos Moradore
                                    LEI 8080
                                    Camila Costa
                                    Aprenda português brincando
                                    Luís Fernando Olivei
                                    Regras para Crase
                                    Bia aaa
                                    ANATOMIA
                                    flavio.paulo
                                    Mapa Conceitual com GoConq
                                    Alessandra S.
                                    Conjunções Subordinativas
                                    Daniel Lima
                                    Transformações Químicas e Físicas
                                    Andrea Barreto M. Da Poça
                                    Simulado CTFL- Agile Tester
                                    Larissa Trindade