Espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica, que ainda não tem cura e que afeta as
articulações do esqueleto axial, especialmente as da coluna, quadril, joelhos e ombros. A inflamação
também pode atingir outras partes do corpo, como os olhos.
Ela faz com que as vértebras na coluna se fundam, fazendo com que ela fique menos flexível podendo
resultar numa postura curvada para a frente. Além disso, se as costelas são afetadas, pode ser difícil
respirar profundamente.
A espondilite anquilosante afeta mais homens que mulheres. Os sinais e sintomas da doença
normalmente começam logo no início da fase adulta. Apesar de ainda não existir cura para espondilite
anquilosante, com o tratamento adequado é possível diminuir a dor e minimizar os demais sinais e
sintomas da doença.
CAUSAS
A causa da espondilite anquilosante ainda é
desconhecida, havendo um fator genético
facilitador, denominado HLA-B27. O percentual
de pessoas com espondilite anquilosante que
possuem esse marcador genético chega a 90%.
Nestes casos (em que a pessoa possui o HLA-B27), a
teoria mais aceita é a de que a espondilite anquilosante
pode ser desencadeada por uma infecção intestinal,
justamente por elas já estarem geneticamente
predispostas a desenvolver a doença.
A espondilite anquilosante não é transmitida por
transfusão de sangue ou contágio. A chance dos pais com a
doença a passarem para os seus filhos não é maior do que
15%, contra os 85% de gerar crianças sem essa condição.
FATORES DE RISCO
Ser do sexo masculino, uma vez que a incidência da
doença é maior entre os homens.
Ser adolescente ou
adulto jovem.
Ter herdado o marcador genético HLA-B27.
Mas, atenção, ter o marcador não quer dizer
que a pessoa obrigatoriamente desenvolverá
espondilite anquilosante.
SINTOMAS
Dor na lombar que vem e vai, dor na coluna (inteira ou parte dela), dor e
inchaço nas articulações dos ombros, joelhos e tornozelos, dor e rigidez
no quadril, dor e rigidez que pioram com a falta de movimento, dor nas
articulações sacrilíacas (entre a pelve e a coluna vertebral), dor no
calcanhar, rigidez matinal, a dor costuma melhorar com atividades ou
exercícios físicos, dificuldade para expandir completamente o tórax
(respirando fundo, por exemplo), fadiga, febre baixa, inflamação nos
olhos ou uveíte (inflamação nas estruturas internas do globo ocular),
perda de movimentos ou mobilidade na parte inferior da coluna, perda
não intencional de peso.
A manifestação inicial da
espondilite anquilosante é dor
lombar que persiste por mais
de três meses, abranda com o
movimento e aumenta com o
repouso. Essa dor pode
irradiar-se para as pernas e
estar associada a uma rigidez
da coluna mais acentuada no
começo do dia
Outros sintomas são o
comprometimento
progressivo da mobilidade
da coluna que vai
enrijecendo (anquilose), da
expansão dos pulmões e
aumento da curvatura da
coluna na região dorsal.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de espondilite anquilosante é clinico,
podendo ser auxiliado por provas laboratoriais e de
imagem como os raios x - que permitem ao médico
verificar mudanças nas articulações e ossos.
Contudo, as alterações não costumam estar
visíveis na fase precoce podendo ser necessária
uma ressonância magnética da coluna vertebral
para conseguir uma análise mais detalhada dos
ossos e tecidos, a fim de revelar dados sugestivos
ainda na fase inicial.