A ingestão de quantidades excessivas de
alimentos altamente fermentáveis pelo
ruminante é verificada pela mudança na
população microbiana do rúmen
A concentração de ácidos graxos voláteis
inicialmente também é aumentada e
contribui para diminuir o pH ruminal
Em casos graves de acidose láctica, as reservas plasmáticas
de bicarbonato estão reduzidas, o pH sangüíneo cai
violentamente, a pressão sangüínea cai, causando uma
diminuição na pressão de perfusão e no fornecimento de
oxigênio aos tecidos periféricos, resultando num
progressivo aumento de ácido láctico para a respiração
celular.
Há um acentuado
aumento no número de
Streptococcus bovis, os
quais utilizam os
glicídios para produzir
grandes quantidades
de ácido láctico. O S.
bovis continuará
produzindo ácido
láctico que diminuirá
ainda mais o pH
ruminal, a tal ponto
que são destruídas as
bactérias celulolíticas e
os protozoários.
SINAIS CLÍNICOS E DIAGNÓSTICO
São variáveis e dependem da
quantidade de alimento
consumido, da composição do
alimento, do tamanho da
partícula do alimento e da
adaptação prévia do animal à
ração.
Anormalidades: Repleção do rúmen, algumas
dores abdominais, movimentos ruminais
reduzidos, podem estar anoréxicos e com diarréia.
Anotações:
Nas formas aguda e hiperaguda, os animais são encontrados deitados. Deixam completamente de se alimentar, não bebem água. Ao exame clínico a temperatura está geralmente abaixo do normal,
36,5 a 38,5ºC; animais expostos ao sol podem ter temperatura de até 41ºC. Frequência cardíaca quase sempre está aumentada e continua a aumentar conforme a gravidade da acidose. Desidratação progressiva.
Diagnóstico: determinado com base nos achados
clínicos em um histórico de ingestão excessiva de
alimentos ou de alteração súbita da dieta
Anotações:
Exame de sangue e exame de urina também são importantes para total certeza do diagnóstico.
Exame de sangue e exame de
urina também são importantes
para total certeza do diagnóstico.
Nas formas aguda e hiperaguda, os animais são
encontrados deitados. Deixam completamente de se
alimentar, não bebem água. Ao exame clínico a
temperatura está geralmente abaixo do normal, 36,5 a
38,5ºC; animais expostos ao sol podem ter temperatura
de até 41ºC. Frequência cardíaca quase sempre está
aumentada e continua a aumentar conforme a
gravidade da acidose. Desidratação progressiva.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
Tratamento: corrigir a acidose ruminal e sistêmica e
prevenir novas produções de ácido láctico;
restabelecer os líquidos e eletrólitos e
manutenção do volume sanguíneo; e
restabelecer a motilidade normal dos
pré-estômagos e intestino.
Prevenção: As
recomendações devem
girar em torno da ração
e do manejo alimentar
Um método interessante para prevenir a
acidose é administrar líquido ruminal de
animais adaptados contendo uma grande
população bacteriana que metaboliza o
ácido láctico.