Atividade avaliativa apresentada à disciplina de Cuidado Integral ao RN e à Criança, como requisito parcial de aprovação na obtenção de nota da primeira avaliação do semestre.
Orientadora: Profa. Francinalva Attem
Discentes: Naylla Catharina, Michelle de Carvalho.
Níveis de glicose plasmática inferiores a 45 mg/dL
ou do sangue total abaixo de 40 mg/dL em RNs a
termo ou RNs prematuros.
A definição clínica de hipoglicemia inclui: níveis baixos de glicemia (por
método de detecção confiável). Sinais clínicos: desaparecimento dos
sinais com a correção da glicemia
FISIOPATOLOGIA
ETIOLOGIA
Aumento do consumo/depleção dos estoques de glicogênio
hepático: CIUR, estresse perinatal (sepse/hipoternia), pós-datismo e
policitemia. .
Hiperinsulinismos: GIG, filho de mãe diabética, doença
hemolítica perinatal; tumor produtor de insulina, uso
materno de Beta-adrenérgicos
* Aumento da utilização de glicose
* Diminuição de Reservas
* Causas Mistas.
Presença de doença de base: Erros Inatos do Metabolismo (EIM), doenças
endócrinas com hipopituritarismo, deficiência de glucagon,
hipocortisolismo.
Baixa produção de glicogênio hepático: CIUR, prematuridade.
DIAGNÓSTICO
Controle da glicose à beira do leito
É feito em até 72 horas após o nascimento a
partir da dosagem dos níveis sanguíneos de
glicose no bebê.
Por ser uma situação de emergência, com frequência utilizam-se
fitas reagentes para a dosagem da glicemia à beira do leito, pois
essa técnica permite um diagnóstico rápido da hipoglicemia.
Sempre que houver
sintomatologia
suspeita, deve-se
pesquisar hipoglicemia.
Quando não
confirmada a
hipoglicemia, o
diagnóstico diferencial
pode envolver situações
clínicas distintas, como
insuficiência adrenal,
cardiopatia, doença
renal ou neurológica,
sepse e outros
distúrbios metabólicos.
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
São inespecíficas e confundem-se com
outras doenças do RN.
Em muitos casos a hipoglicemia é assintomática.
Os RNs sintomáticos podem apresentar:
Choro estridente. Tremores. Hipotonia. Irritabilidade. Letargia. Torpor.
Crises de apneia. Cianose. Bradicardia. Taquipneia. Sucção ausente ou
débil. Hipotermia. Crises convulsivas. Reflexo de Moro exagerado.
COMPLICAÇÕES
Lesão cerebral irreversível
Dificuldade na aprendizagem
Coma, seguido de óbito
TRATAMENTO
•Glicose IV (para
prevenção e
tratamento)
•Alimentação enteral
•Por vezes, glucagon IM
RNs assintomáticos
com glicemia entre 25
e 45mg/dL:
Alimentar a criança,
preferencialmente com leite
materno e repetir a dosagem da
glicemia em 30 – 60 minutos.
RNs sintomáticos ou com
glicemia inferior a
25mg/dL, a conduta deve
seguir os seguintes pontos:
Infundir solução de 2 mL/ kg de
soro glicosado a 10% a uma
velocidade de 1 mL/min, por via
endovenosa
Iniciar a alimentação
enteral (de preferência
com aleitamento
materno) o mais
precocemente possível;
Após a infusão rápida, manter
oferta endovenosa contínua de
glicose a uma velocidade de 6 –
8mg/kg/ min, reavaliando a
glicemia 30 minutos depois.
Após a estabilização da glicemia
em níveis adequados, reduzir
lentamente as taxas de infusão
da glicose.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Realizar assistência de enfermagem humanizada ao neonato e sua família
Durante o Pré-Natal ATENTAR para os fatores de risco da mãe que
possam ser desencadeantes da hipoglicemia neonatal (rastreamento)
Observar quaisquer sinais que possam identificar a hipoglicemia no RN
Realizar planejamento da assistência de enfermagem para os RNs com risco
de hipoglicemia, incluindo a vigília constante dos mesmos
Estimular o Aleitamento Materno bem como sua técnica adequada
Orientar e informar os pais sobre o estado do RN e os cuidados
necessários para a manutenção do bem-estar do RN
Reduzir os fatores ambientais que predispõem a hipoglicemia (proteção térmica)
Oferecer conforto ao RN e sua mãe no Alojamento Conjunto
Fazer o controle do gotejamento parenteral da glicose em bomba de infusão
Prestar os cuidados de enfermagem específicos às crises as quais o
neonato hipoglicêmico está susceptível a ter (a exemplo, crise convulsiva)