Gestão de Processos: Gráficos
de Organização e controle
Estudo do Ambiente
Organizacional
Para Maximiano (2004), os projetos são aquelas
atividades/tarefas especiais e programadas que
fogem da rotina das atividades funcionais da
organização e têm começo e fim programados.
A série de etapas delineadas na gestão de projetos,
além de possibilitar uma condução técnica do trabalho
de mudanças visando a uma mais adequada gestão
organizacional... (ARAÚJO, 2011, p. 29).
Gestão de Processos
e Organizações
O Guia PMBOK introduz conceitos da gestão de projetos, resume os
processos de entrada e saída e aborda as práticas de gerenciamento.
Trata-se de uma metodologia de gerenciamento de projetos que abarca
processos e técnicas no intuito de auxiliar no desenvolvimento de projetos.
Gestão de processos, que são os estudos pautados em uma
visão holística da organização, considerando o seu todo e as
relações existentes com seus ambientes (interno e externo)
De acordo com Maximiano (2004, p. 27), “um processo é a estrutura de ação
de um sistema. Todas as organizações podem ser desmembradas em
processos”.
Reengenharia de Processos
De acordo com D´Ascenção (2007), o intuito dessa ferramenta é
redefinir os processos organizacionais, tornando- -os mais
eficientes, o que resulta em redução de gastos, otimização do tempo
de execução e melhoria na qualidade de produtos e serviços.
Ocorre em cinco
etapas
Identificação do
processo
problemático
Levantamento
detalhado do
processo
Análise crítica do processo
Redesenho do
processo
Implantação do novo
processo
Gráficos de Organização
e Controle de Processos
Controle é uma função do processo administrativo [...] com a finalidade de realimentar
os tomadores de decisões, de forma que possam corrigir ou reforçar esse desempenho
ou interferir em funções do processo administrativo, para assegurar que os resultados
satisfaçam aos desafios e os objetivos estabelecidos (OLIVEIRA, 2013, p. 402).
Formulários
Os formulários têm como objetivo permitir que as
informações sejam eficazmente tratadas, devendo, dessa
forma, o responsável por sua elaboração dar especial
atenção para a sua elaboração, processamento e controle.
Fluxograma
O fluxograma é um tipo de gráfico que possibilita visualizar o
andamento das atividades organizacionais, independente da
sua especificidade... temos um cenário de todas as etapas,
decisões e ações necessárias, do início até o final do processo.
Funcionograma
O funcionograma, segundo Cury (2012), é um gráfico de controle
restrito aos órgãos adotantes e tem como finalidade o detalhamento
das atividades que compõem uma função específica, que originará um
órgão (departamento) na empresa.
Lotacionograma
Quanto ao lotacionograma, Chinelato Filho (2011) afirma que é um gráfico que tem
por objetivo demonstrar a disposição das pessoas (recursos humanos) dentro da
organização, mostrando-se, assim, uma importante ferramenta para o
departamento de RH, pois auxilia no planejamento quanto a: remanejamento,
reorganização, admissão, transferências, promoção ou desligamento.
UNIDADE I
O Gestor Organizacional e a
Empresa Contemporânea
Organiações, Administração
e o Gestor Organizacional
Segundo D´Ascenção (2007), deu-se o nome
de “organização” para a ação de formar
agrupamentos humanos, distribuir o
trabalho entre as pessoas desses
agrupamentos e equacionar a utilização dos
recursos, sempre visando o atendimento
das necessidades estabelecidas.
"Ser dirigente é como reger uma orquestra,
onde as partituras mudam a cada instante e
os músicos tem a liberdade para marcar seu
próprio compasso. A organização será melhor
se seus dirigentes forem melhores."
A ação de administrar/gerenciar uma
organização acontece por meio da articulação
adequada dos recursos para se atingir os fins
definidos. Assim sendo, é necessário que
aqueles responsáveis por esse papel estejam
devidamente informados e preparados para
atuar no contexto organizacional.
Teorias da Adminstração e
Surgimento da Área de OSM
A Escola das Relações Humanas
A Experiência de Hawthorne teve seu marco histórico, pois
foi o “despertar” para elementos que iam além da
estrutura organizacional e racionalização do trabalho, os
elementos subjetivos que constituíram a base para os
princípios da Escola de Relações Humanas.
A Escola Clássica
A Escola Clássica foi a primeira
tentativa de análise do fenômeno
organizacional, tendo como figura
marcante Frederick Winslow Taylor.
Surge o taylorismo, um conjunto de princípios
fortemente marcados pela divisão do trabalho
e uso de uma metodologia de produção para
fins de racionalização do trabalho e aumento
da produtividade.
Henry Ford se destaca com a inovação da linha de
montagem, como a figura que “elevou o mais alto grau dos
princípios da produção em massa, que é a fabricação de
produtos não diferenciados em grande quantidade: peças
padronizadas e trabalhador especializado” (MAXIMIANO,
2004, p. 56).
Para Fayol, administrar uma organização envolvia
as atividades de prever, organizar, comandar,
coordenar e controlar (ARAÚJO, 2011).
A Abordagem
Estruturalista
De acordo com Araújo (2011), essa abordagem estabeleceu
variáveis da organização formal e informal para constituição
do todo organizacional e contou com a contribuição de Max
Weber rumo à organização burocrática das organizações.
Maximiano (2004) destaca que as ideias centrais
de Weber se voltavam a constituir um tipo de
administração burocrática, que possibilitasse o
exercício da autoridade com continuidade,
disciplina, rigor e confiança, obtendo, assim, a
obediência.
Organizações Vistas
como Sistemas abertos
Enfoque Sistêmico e
Organizações
O enfoque de sistemas procura desenvolver
técnicas, procedimentos e ferramentas que possam
ser utilizados nos estudos de organizações
complexas.
O sistema: a organização
que está estudando.
Os subsistemas: as partes
que compõem o sistema.
O supersistema ou ecossistema: o
todo, que abarca o meio ambiente no
qual a organização se insere.
UNIDADE III
Estrutura Organizacional,
Departamentalização e Organograma
Estrutura
Organizacional
“Estrutura organizacional é o conjunto ordenado de
responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das
unidades organizacionais de uma empresa” (OLIVEIRA, 2013, p.88).
Atingir metas
organizacionais
Regulamentar as variações
individuais sobre a organização
Determinar a ordem pela qual as decisões
são tomadas e onde são executadas as
atividades da organização
Formal
Estrutura formal, objeto de grande parte do estudo das
organizações empresariais é aquela deliberadamente
planejada e formalmente representada, em alguns de
seus aspectos, pelo organograma
Informal
Estrutura informal é a rede de relações sociais e pessoais que não é
estabelecida ou requerida pela estrutura formal. Surge da interação
social das pessoas, o que significa que se desenvolve,
espontaneamente, quando as pessoas se reúnem (OLIVEIRA, 2013, p.
84).
Mecanicistas
As organizações mecanicistas apresentam
estruturas mais rígidas e as suas atividades
são partidas em tarefas separadas e
especializadas
Orgânicas
São mais flexíveis... inovadoras. É um tipo de
estrutura que permite maior trabalho em grupo do
que individual, na qual as pessoas se comunicam
“transitando” pelas hierarquias existentes.
Departamentalização
Tradicionais
Departamentalização funcional;
Departamentalização por localização geográfica;
Departamentalização linha e staff;
Departamentalização tipo comissão ou colegiada
Modernas
Departamentalização por produtos ou serviços.
Departamentalização por clientes.
Departamentalização por processo.
Contemporâneas
Departamentalização por
projeto.; Departamentalização
matricial; Departamentalização
mista
Organograma
É a representação gráfica da estrutura
organizacional. É por meio dele que são
visualizados os departamentos, a organização
hierárquica e as linhas de autoridade de uma
organização.
Divisão do Trabalho
na organização
A relação
superior-subordinado
Trabalho desenvolvido
nas unidades
Análise
Organizacional
Tipos de Organograma
Organograma Clássico ou
Vertical; Organograma
horizontal; Organograma
Circular ou Radial; Organograma
Funcional; Organograma
Matricial
UNIDADE IV
Arranjo Físico (Layout) e Análise
da Distribuição dos Trabalhos
Estudo do Layout e
Estrutura Organizacional
Segundo Cury (2012), o layout de uma organização
diz respeito ao arranjo dos diversos postos de
trabalho nos seus espaços existentes.
O layout adequado proporciona à empresa maior economia e melhoria na sua produtividade, tendo
como subsídio para isso a boa disposição dos instrumentos de trabalho, como também a utilização
otimizada dos equipamentos de trabalho e das pessoas que fazem parte de sua estrutura.
A escolha do layout está associada também à competitividade.
Quando o layout de uma empresa é ideal, ele atende, também,
ao mercado competitivo no qual ela se encontra.
Projeto de Layout
Etapa 1 – Levantamento de informações:
Etapa 2 – análise (crítica) do levantamento
Etapa 3 – Planejamento da solução
Etapa 4 – Crítica do planejamento
Etapa 5 – Implantação
Etapa 6 – Controle dos resultados
Técnicas e Tipos de
Layout
Layout em Corredor
Para Araújo (2011), esse layout é considerado um tipo de bom
para incentivar as relações de grupo, principalmente se as
atividades exigirem formação de equipes de trabalho.
Layout em Espaço Aberto
O layout em espaço aberto se adéqua para utilização em
grandes áreas, com grande concentração de pessoas.
Layout Panorâmico
É um tipo de layout em que também há a divisão de salas, com a
diferença de que, em sua maioria, são para utilização individual.
Layout de Escritório
O layout de escritório é citado por Cury (2012) como aquele
adequado ao espaço em que existe um fluxo racional de trabalho.
Layout de Fábricas
O desenho desse tipo de layout deve se iniciar com a análise
do produto fabricado e a avaliação da sequência das operações.
Layout pelo Processo
O layout pelo processo ou funcional traz como característica o agrupamento
das máquinas de acordo com a natureza da operação que é executada.
Layout pelo Produto
Segundo Cury (2012), é utilizado pelas organizações quando no processo de produção é contínuo e
também os equipamentos para manuseio e movimentação de materiais pertence às unidades
de processamentos e as máquinas tem uma sequência lógica, tendo como parâmetro o produto.
Estudo da Distribuição
do Trabalho
Tem por finalidade avaliar as formas de distribuição das atividades
existentes na organização entre os seus diversos órgãos, definindo,
assim, as tarefas individuais de cada empregado.
Quadro de Distribuição do Trabalho
O QDT representa a forma de instrumentalização
utilizada pelo analista de OSM quando da realização
da análise da distribuição do trabalho.
UNIDADE V
Manuais Administrativos e
Desenvolvimento Organizacional
Os manuais são documentos elaborados dentro de uma
empresa com a finalidade de uniformizar os procedimentos
que devem ser observados nas diversas áreas de atividades
Tipos de Manuais
Manual da Organização
Manual de Políticas e Diretrizes
Manual de Normas e Procedimentos
Manual de Instruções Especializadas
Manual do Empregado
Manual de Finalidade Múltipla
Gestão da Mudança
Qualquer alteração significativa, articulada, planejada e operacionalizada por
pessoal interno e/ou externo à organização que tenha o apoio e supervisão da
administração superior e atinja, integradamente, os componentes de cunho
comportamental, estrutural, tecnológico e estratégico (ARAÚJO, 2011, p. 278).
Mudanças na estrutura organizacional
Mudanças na tecnologia
Mudanças nos produtos/serviços
Mudanças na cultura organizacional
Desenvolvimento Organizacional
De acordo com Robbins (2005), o DO compreende um conjunto de
técnicas desenvolvido no intuito de entender, mudar e desenvolver
a força de trabalho de uma organização, com a finalidade de
melhorar os seus resultados, ou seja, aumentar a sua eficácia.