Crença fixa, não passivel de mudança à luz de evidência conflitante
geralmente são "bizarros" e imcompreensíveis
Alguns temas: persecutório, religioso,
de referência, somático e de grandeza, eritomaníacos, de capgras.
Surto
Ocorrencia aguda, repentino, incompreendido
Sequelas permantentes
Geralmente, psicologicos
Personalidade
Organização interna e dinâmica dos sistemas psicofísicos
Padroes de comportamento, pensar e sentir
Mostra-se nas formas de padrões organizados
Traços de
personalidade
Padrões persistentes de percepção, de
relacionamento, pensamento, sobre si e sobre o
ambiente
Os traços se transformam em transtorno quando se tornarem
inflexíveis e mal-adaptativos e causam prejuizo funcional ou
sofrimento subjetivo
Transtorno de personalidade
Tipos
Paraoide
Esquizoide
Esquizotípica
Estriônica
Narcizista
Evidativa
Dependente
Obsessivo- compulsivo
Não especificado
Big five
Extroversão
Neuroticismo
Abertura
Simpatia
Conscienciosidade
Alucinação
Experiência semelhante à percepção
sem um estímulo externo
Vívidas e claras
Mais recorrente: auditiva (vozes)
Crianças com esquizofrenia: mais alucinações visuais
Casos orgânicos: visuais e tateis
Menos elaborados
Casos psicóticos: geralmente
auditiva
Mais elaborados
Paranoia
Desconfiança ou suspeita altamente
exagerada ou injustificada, de caráter crônico
Obsessão de ideia
Envolve a
ESQUIZOFRENIA
DEFINIÇÃO
Transtorno psiquiátrico caracterizado
por:
Crônico
Alterações dos sistemas neuronais
Ruptura da realidade
Desorganização do pensamento
Delírio e alucinação
Perdas cognitivas
Presença de sintomas negativos
Incapacitante
TIPOS
Paranoide
Mais comum
Delírios e alucinações proeminentes
Geralmente persecutório
Desorganizado
Comportamento primitivo, desinibido e desordenado, de inicio precoce
Catatônico
Dístúrbio acentuado da função motora
Envolve estupor, negativismo, rigidez e excitação ou posturas bizarras
Indiferenciado
Claramente esquizofrenia, mas dificil de classificar qual tipo
Residual
Tem evidencias continuas de transtornos, mas pode ter a ausencia do conjunto
completo de sintomas ativos ou de sintomas suficientes para o diagnóstico e
classificação
Geralmente mais tardio, persistÊncia dos sintomas negativos
ETIOLOGIA
Genéticas
Risco na população em geral: 1%
Risco pra gêmeo dizigótico: 18%
Risco pra gêmeo monozigótico: 50%
Pais com maiores idades
Genes relacionados
neurorregulina 1, disbindina,
catecol-ortometiltransferase, receptor
5HT2a, proteína G72 e DISC.
Modulada pelos fatoes ambientais
Fatores de risco
Precoces
Complicações obstétricas
Infecções pré-natais
Tardios
Abuso de substância
EPIDEMIOLOGIA
Início nos homens
15- 25
Início nas mulheres
1º pico
25 - 35
2º pico
após 50 anos
queda do estrógeno
Perda do fator de proteção
Pode ocorrer em crianças
Prevalência
0,3 - 0,7%
Taxa de mortalidade mais elevado
Auto-cuidado menor
mais alto nível de acidentes
Aumento do uso de álcool,
drogas, principalmente o
canabbis
O contato precoce com essas características
Aumenta o risco de desenvolver
A quantidade influencia
Incidência
Maior na população urbana e de baixa renda
Vida estressante
Menor na população rural e de alta renda
Maior nos períodos de inverno e primavera
infecção
Suicídio
20% tenta cometer
6 a 7% dos pacientes esquizofrênicos se suicidam
envolvimento com substâncias
Violência
Geralmente em pacientes com parada do tratamento
Resposta a certos delírios
Taxas semelhantes à população em geral
Histórico de violência
Uso de substância
Delírios e alucinações
FISIOPATOLOGIA
Disfunção dos Neurotransmissores
Hipótese do GABA
Efeito regulatório da
atividade dopaminérgica
Hipótese da dopamina
liberação excessiva de dopamina, do excesso de receptores de
dopamina, da hipersensibilidade destes à dopamina ou de uma
combinação desses mecanismos
O excesso é associado à gravidade de sintomas psicóticos positivos
Envolve o trato mesocortical e o mesolímbico
Vias
Nigroestriatal
Tuberoinfundibular
Hipótese da serotonina
Seu excesso seria a causa dos
sintomas positivos e negativos
- Disfunção glutamatérgica
Antagonistas glutamatérgicas --> redução da atividade dos
receptores NMDA -->círculo vicioso. - Aumento da
atividade dos receptores D2 estriatais. - Diminuição de
atividade de receptores D1 do córtex dorsolateral
pré-frontal. - Sintomas negativos e cognitivos: devido a
hipoatividade dos receptores NMDA nos interneurônios
gabaérgicos do córtex pré-frontal.
Regiões cerebrais
influenciadas
Sistema
límbico
Perda do volume cerebral
Diminuição da densidade
de axônios, dendritos e
sinapses
Alargamento dos ventrículos
laterais e do terceiro ventrículo,
simetria reduzida, tálamo, córtex
pré-frontal e gânglios da base e
cerebelo
Envolve o
neurodesenvovimento
e acentuação da
neurodegeneração
Envolve
Fatores genéticos + fatores estressantes
Alteração dos neuronios
Desregulação neuronal
QUADRO
CLÍNICO
Aparência
Pessoa completamente
desleixada, aos gritos e agitada
até alguém obsessivamente
arrumado, silencioso e imóvel.
Perda da
realidade
Pessoal
Ambiental
Alucinações
Auditivas
vozes ameaçadoras
Delírio
Déficit cognitivo
Sem sinais ou
sintomas
patognomõmicos
Sintomas mudam ao
longo do tempo
Avaliar o quadro clínico do paciente
Sinais e sintomas pré-morbidos
Pacientes tinham personalidade esquizoide ou
esquizotípica, caracterizados como quietos, passivos e
introvertidos.
Historias natural da esquizofrenia
Fases
Pré-morbida
Prodrômica
Progressiva do transtorno "surtos"
Estabilização
Sintomas negativos sao
detectados desde o principio
COGNITIVO, Eembotamento, diminuição
da vontade, menos proatividade,
lentificação psicomotora, autonegligencia
Sintomas positivos dentro da
fase de surto
Delírios, alucinações, ideias
bizarras não necessariamente
delirantes e neologismo
Humor, sentidos e afeto
• Responsividade emocional reduzida
• Emoções exageradamente
ativas e impróprias
Memória preservada
Outras
comorbidades
associadas
Obesidade
Diabetes Mellitos
Doenças cardiovasculares
HIV
DPOC
Geralmente orientado
DIAGNÓSTICO
Diagnósticos diferenciais e de exclusão
Delirium
perturbação da atenção ou da consciência, acompanhada de uma mudança na cognição basal, que não
pode ser mais bem explicada por algum transtorno neurocognitivo preexistente ou em
desenvolvimento.
Associado a pertubação no sono-vigilia
Sua causa primária envolve uma causa orgânica
Transtornos de
personalidade
Transtorno da personalidade paranoide: é
um padrão de desconfiança e de suspeita
tamanhas que as motivações dos outros são
interpretadas como malévolas.
Transtorno da personalidade esquizoide: é um
padrão de distanciamento das relações sociais e
uma faixa restrita de expressão emocional.
Transtorno da personalidade esquizotípica: é um
padrão de desconforto agudo nas relações íntimas,
distorções cognitivas ou perceptivas e excentricidades
do comportamento.
Critérios DSM-5
Critérios CID-10
TRATAMENTO
Farmacológico
Antipsicóticos
Classes
Tipicos, ou seletivos
Clorpromazina
RAM: potente hipotensor
Levomepromazina
Haloperidol
RAM
SEDAÇÃO, hipotensão e, sobretudo, síndrome EXTRAPIRAMIDAL (SEP),
caracterizada pelo desenvolvimento de parkinsonismo (rigidez,
tremores, sinal da roda denteada) ou mesmo acatisia e discinesia
tardia.
Mecanismo de ação
Antagonista de receptores
dopaminérgcios
Atípicos, não seletivos
Clozapina
Risperidona
RAM
possibilidade de desenvolvimento de SÍNDROME METABÓLICA(SM), caracterizada pela
presença de aumento de triglicérides, colesterol (aumento do colesterol total e
diminuição do HDL) e glicemia, ganho de peso e conseqüente desenvolvimento de
resistência à insulina e aumento do risco de diabetes. AGRANULOCITOSE
Mecanismo de ação
Atua em maior numero de receptores
Dopaminérgicos
Serotoninérgicos
Menor ação em Histamínicos e adrenérgicos
Não farmacológico
4 esferas
Clínica
Reabilitativa
Humanitária
Bem estar público
Terapia psicossocial
Treinamento de habilidades sociais
Capacitar o indivíduo
Normalizar a experiência do paciente
Terapia cognitivo-comportamental
Reduzir a distrabilidade
Melhorar as distorções cognitivas
Corrigir erros de julgamentos
Arteterapia
Terapia pessoal e familiar
Eletroconvulsoterapia
Alternativa ou adjuvante à medicação
FAMÍLIA
Papel importante no tratamento
Necessita de auxilio
Abordagem colaborativa e
psicológica da familia
Psicoeducação da família
Apoio psicológico
PROGNÓSTICO
Reabilitação
Depende do início do tratamento
Início precoce
Melhor prognóstico
Uso de tratamento
Melhor prognóstico
Remissão
Mantem mais elevado o nivel de
funcionamento do paciente