Também conhecido como Modelo de Rejeição Social, teve
início na Antiguidade onde os deficientes não eram bem
vistos na sociedade, eram considerados inferiores, logo eles
podiam ser abandonados por sua família e até serem mortos
e isso seria um ato correto de acordo com a sociedade pois o
ideal era uma pessoa saudável que mantivesse a estética do
padrão de beleza da época.
Um filósofo da Antiguidade,
Aristóteles, defendia que o homem
só podia expressar sua inteligência e
seus conhecimentos através da fala,
logo isso impedia as pessoas surdas
de receberem educação.
Mas isso começou a mudar com a
chegada do Cristianismo que tinha
ensinamentos que eram voltados para a
caridade, amor ao próximo e isso faz
com que a sociedade passe a considerar
como merecedores de cuidados, pois
todos são filhos de Deus.
No Séc.IV, começam a surgir hospitais, instituições de caridade e
igrejas que forneciam alimentação, abrigo, educação e os cuidados
que as pessoas com deficiência (PCD) precisavam mas isso acabava
excluindo-os da vida social.
II-Segregação ou Institucionalização
Predominante na Id. Média até o início do Séc. XX, também conhecido como Modelo Assistencialista,
diziam que os deficientes tinham sido "manchados" pelo demônio, mas acontece que elas podiam ser
"salvas" pois não iriam ser eliminadas como na exclusão mas consequentemente a PcD ia ser
deixado/guardado em porões, casas, sendo afastados da sociedade.
Quando chegou o Renascimento, o sistema
econômico feudalista começou a mudar para
o capitalista e a deficiência passa a ser
analisada sob o viés médico e científico.
E foi considerado como um período de Institucionalização, onde as pessoas ficavam
enclausuradas como se fossem prisioneiros tendo apenas atenção básica: vestuário,
abrigo e alimentação. Ex: Instituto Nacional dos Jovens Cegos, Instituto Nacional de
Surdos-Mudos. O Brasil de D. Pedro II (1825-1891) teve esses institutos como modelo.
Em 1717 no Brasil as "Santas Casas de
Misericórdia" foram umas dessas
instituições que acolhiam jovens pobres e
doentes que foram abandonados pela
família, e foram de grande importância
em relação a educação de PcD no país.
Após a institucionalização, foram criadas
escolas especiais e o objetivo era manter os
indesejáveis longe dos "normais" em
ambientes separados, começou na Europa e
foi levados aos EUA, Canadá e depois o Brasil.
No Brasil em 1926 é criado o "Instituto Pestalozzi" onde
visa ampliar a procupação com o atendimento às
pessoas com deficiência e sua inserção no mercado de
trabalho, e Helena Antipoff foi sua fundadora onde ela
atendia pela psicologia e isso foi um marco para a
sociedade brasileira.
III-Integração
Teve início nos anos 1940, ela está baseada
em um modelo médico da deficiência, sendo
os deficientes que necessitem de ser
tratados e modificados para que possam
ser integrados e encaixados na sociedade,
eles não tinham a mesma igualdade de
condição que as pessoas sem deficiência
tinham.
O problema desse paradigma é que eles tinham que
adaptar a essa nova realidade, e deveria ser
inserido nas salas de aula, só que não havia preparo
ou formação dos profissionais da educação para
recebê-los e muito menos para incluir.
IV-Inclusão
Surgiu nos EUA com a reflexão sobre a necessidade
de se questionar o atendimento às pessoas com
deficiência, com intenção de defender um sistema
de ensino de qualidade para todos. Em 94 na
Espanha, reuniram-se mais 300 representantes de
vários governos e organizações internacionais para
a elaboração da "Declaração de Salamanca".
E por meio deste documento foi
ampliado o conceito de necessidades
educacionais especiais, sugerindo a
inclusão de todas as crianças nas
escolas regulares. Além de contribuir
para a reestruturação das instituições
educacionais e para o fortalecimento
da educação inclusiva,também era
proposto que precisavam de um
serviço adequado para atender às
necessidades educacionais e
especificidades de cada aluno incluído
e que suas diferenças sejam
respeitadas.
O movimento das pessoas com deficiência surgiu no
final de 1970, e pela primeira vez elas mesmas
protagonizaram suas lutas e buscaram ser agentes de
sua própria história. Ele foi fundamental para perceber
as necessidades de atendimento em relação aos
aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais, o
lema é "Nada sobre Nós sem Nós", isso significa que
não basta inseri-los na sociedade pois não há igualdade
se todos não participam ativamente.
Nesses movimentos eles
pediam a equiparação de
oportunidades, adequação dos
sistemas sociais no intuito de
eliminar barreiras para que
possam participar em todos os
ambientes.
Inclusão: Para ocorrer à inclusão de alunos com necessidades especiais e preciso mais que leis específicas, é necessário tomadas de decisões através das autoridades educacionais em todos os níveis, bem como dos alunos e seus familiares.