Também é conhecida como
Conferência das Nações Unidas
para o Meio Ambiente Humano
Aconteceu em 1972 em
Estocolmo, na Suécia
Foi realizado pela ONU
(Organizações das Nações Unidas)
Estavam presentes 113 países e mais de 400
instituições governamentais e não
governamentais
As reações dos países foram diversas, de acordo
com seus interesses de extrações,
desenvolvimentos, produção e comercio.
Alguns países não aprovaram a
ideia de reduzir suas atividades
industriais, pois tinham uma base
econômica focada na
industrialização.
Devido a isso surgiu o
“desenvolvimento a qualquer
custo” defendido pelas nações
subdesenvolvidas.
O cenário da época contribuiu para a formação desse
marco importante.
Na década de 60 era evidenciada a
emergência do colapso ambiental,
provocado pela concentração industrial,
urbanização, o aumento de renda e
consumo.
Em 1962, ocorreu o primeiro despertar
ecológico, com uma publicação de
extrema relevância, chamada Primavera
Silenciosa. Esse texto norteava o sistema
de direitos humanos aos recursos
naturais.
Em setembro de 1968, a UNESCO organizou uma conferência de peritos
para tratar sobre os fundamentos científicos da utilização e da
conservação racional dos recursos da biosfera, que por sua vez, trouxe o
reconhecimento dos Estados acerca da necessidade de uma declaração
universal sobre a proteção e a melhoria do meio ambiente humano, o que
levou à Declaração de Estocolmo.
Na Declaração de Estocolmo há 7 questões principais, além de 26
princípios referentes a comportamentos e responsabilidades
destinados a orientar decisões relativas à questão ambiental
As duas primeiras questões da declaração
asseguram que tanto o meio ambiente natural,
quanto o artificial, são essenciais para os direitos
humanos e para que se tenha uma qualidade de
vida saudável.
As questões 3 ilustra as preocupações com a
degradação do meio ambiente. Na 4, se vê fatores que
são considerados responsáveis pelos danos ambientais.
Na 5 fala da importância do ser humano,
ele transforma a natureza.
Na 6 e 7 são levantadas questões sobre como o homem
lida com o meio ambiente, a Conferência demanda ao
povo e governantes que unam esforços para preservar e
melhorar o meio ambiente humano em benefício do
homem e de sua posteridade.
Na década de 70 houve a iniciativa do Relatório de Measdows,
elaborado pelo Clube de Roma. Na época este relatório foi
orientador e indicava problemas cruciais para o futuro
desenvolvimento da humanidade, com temas como energia,
saneamento, saúde, ambiente, tecnologias e crescimento
populacional.
Foi um dos primeiros movimentos histórico-político
internacional, com foco nas tentativas de melhorias
das relações homem e meio ambiente, em busca do
equilíbrio entre desenvolvimento econômico e
redução da degradação ambiental, visando atender
necessidades da população presente sem
comprometer as gerações futuras.
Embora não tenha sido possível atingir um acordo que
estabelecesse metas concretas a serem cumpridas pelos
países entre outros impasses nas negociações a
conferência teve resultados importantes.
Desencadear e potencializar outras
importantes conferências de tratados
ambientais;.
Criar o programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente – PNUMA.
Incentivar a criação de ministérios ou
órgãos ambientais em muitos países e
de ONGs.
Elaborar o relatório “Nosso Futuro
Comum” (relatório de Brundland)
É onde surge o conceito de
desenvolvimento sustentável, que
ocorreu na Comissão Mundial sobre o
Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(CMMAD), esta criada na Conferência
de Estocolmo.
É considerada como “ponto de
partida” para as discussões
socioambientais a nível global